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Por Leonardo Isaac Yarochewsky
No dia 17 de fevereiro último - quando do julgamento pelo STF do habeas corpus 126.292 - escrevi que por volta das 19 horas daquele dia dava entrada em estado gravíssimo na UTI do nosocômio de Brasília uma “Velha Senhora” conhecida como “Presunção de Inocência”.
"A 'Velha Senhora' havia sido atacada com sete duros golpes e até esta quarta, 5 de outubro de 2016 - ironicamente no dia do 28 aniversario da Constituição da República - a Velha Senhora que vinha respirando com com a ajuda de aparelhos faleceu as 20h35" |
A “Velha Senhora” havia sido atacada com sete duros golpes e nesta quarta, 5 de outubro de 2016 – ironicamente no dia do 28 aniversario da Constituição da República –, a Velha Senhora, que vinha respirando com com a ajuda de aparelhos, faleceu às 20h35.
Inimigos da “Velha Senhora” costumavam acusá-la de ser aliada da “Impunidade”. Evidente que tal afirmação é absurda e não corresponde à verdade. A “Velha Senhora” sempre foi aliada dos “Direitos Humanos” e dos “Direitos Fundamentais”. Irmã da “Dignidade Humana”, a “Presunção de Inocência” só sobrevive em Estados democráticos e de direitos. Os Estados autoritários e fascistas são carecedores do oxigênio chamado “Liberdade” do qual a “Velha Senhora” necessitava para respirar e continuar vivendo.