terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Flávio Koutzii: Projeto da direita brasileira, via Lava Jato, é apagar os anos Lula da História


do Viomundo


A Lava Jato e o projeto da direita brasileira: “apagar da história os anos Lula”

por Katarina Peixoto, de Porto Alegre, especial para o Viomundo

No dia 23 de setembro de 2016, o Tribunal Regional Federal da 4a. Região (TRF4) concedeu à Operação Lava Jato o salvo conduto para o abuso da lei, que passou a suportar, na opinião dos desembargadores, a exceção.

O tribunal arquivou a representação de advogados, contra o juiz de primeira instância Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, que cometeu, seguidamente, violações à lei: autorizou o grampo telefônico em escritório de advocacia e divulgou interceptação telefônica na qual participou, sem saber, a Presidenta da República.

NEW YORK TIMES: PARTIDÁRIO, MORO JOGOU A DEMOCRACIA BRASILEIRA NO ABISMO



Artigo publicado nesta terça-feira no New York Times, assinado por Mark Weisbrot, aponta que, ao agir de forma partidária, o juiz Sergio Moro colocou a democracia brasileira à beira do abismo; ele afirma ainda que Lula foi condenado a nove anos e meio de prisão por evidências que jamais seriam levadas a sério num sistema judicial independente, como o dos Estados Unidos; por fim, ele afirma que se um Poder Judiciário politizado for capaz de barrar o líder político mais importante da história brasileira, o Brasil viverá uma calamidade; leia a íntegra

247 – Artigo publicado nesta terça-feira no New York Times, assinado por Mark Weisbrot, aponta que, ao agir de forma partidária, o juiz Sergio Moro colocou a democracia brasileira à beira do abismo.

Ele afirma ainda que o ex-presidente Lula foi condenado a nove anos e meio de prisão por evidências que jamais seriam levadas a sério num sistema judicial independente, como o dos Estados Unidos.

Exclusivo: Delegado encontra o elo do esquema de corrupção de Aécio e a Polícia Civil de Minas.



Documentos originais de uma investigação que envolve o delator da lista de Furnas e do mensalão mineiro, Nílton Monteiro, foram encontrados no escritório do advogado Joaquim Engler Filho, personagem do submundo do poder construído durante os anos de Eduardo Azeredo no governo do Estado e, mais tarde, consolidado com Aécio Neves. Os autos da investigação, denominada VPI, estavam desaparecidos havia quatro anos. Foram encontrados no cumprimento de um mandado de busca e apreensão determinado há pouco tempo pela Justiça, em um inquérito que se revela explosivo.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

O paradoxo de Münchhausen do caso Lula: se o MPF ganhar, Moro perde

Se Moro retirou o próprio chão onde pisava, resta saber ser o TRF-4 fará como o Barão de Münchhausen, quem, afundando no pântano com seu cavalo, conseguiu se erguer a si mesmo, puxando-se pelos próprios cabelos

Por Lenio Luiz Streck 


Este artigo também poderia ter o seguinte título: Para além da Lei de Münchhausen, que se ergue pelos próprios cabelos, existe a lei da gravidade. Bom, mão à obra. Muito já se escreveu sobre o julgamento que ocorrerá nesta quarta-feira (24/1). O caso Lula. De Ferrajoli à Zaffaroni, passando por inúmeros juristas brasileiros, afora o livro que contou com mais de 100 juristas pátrios.

Julgamento de Lula prova a falência do Poder Judiciário


Escrito por: Solange do Espírito Santo, especial para a CUT 

Avaliação é da socióloga e cientista política Maria Victoria Benevides, referindo-se ao processo sem provas e sem crime que condenou o ex-presidente em primeira instância no caso do tríplex do Guarujá

“O julgamento do ex-presidente Lula é a prova eloquente da falência do Poder Judiciário no Brasil, dominado por uma ideia de Justiça que nada tem a ver com o Estado Democrático de Direito, que é anti-povo”. A afirmação é da socióloga e cientista política Maria Victória Benevides, ao avaliar o momento que o País atravessa e que terá como ápice o julgamento do recurso da defesa de Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) nesta quarta-feira (24), em Porto Alegre.

Extrato sobre o áudio-bomba:


Presença de Maia, Temer e Doria em Davos revela ansiedade eleitoreira

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Mathias Alencastro/da Folha de S. Paulo

Diante do ocaso das instituições multilaterais, que perderam proeminência desde o apagão diplomático dos EUA, o Fórum Econômico Mundial de Davos, até pouco tempo atrás tido como um mero salão de negócios, vem se tornando um evento eminentemente político.

Na edição do ano passado, Xi Jinping elevou a China ao status de defensora do livre mercado. Agora, Emmanuel Macron pretende posicionar a União Europeia, fortalecida pelo recuo da direita ultranacionalista, como principal liderança do chamado mundo livre.

Cármem Lúcia, o direito das leis e a lei moral

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Como era de se esperar, a presidente do STF não quis “manchar sua mideografia” e suspendeu a posse da filha de Roberto Jefferson no Ministério do Trabalho. Cristiane Brasil segue no limbo, em mais uma tentativa de que Temer possa se livrar da Cristiane Brasil  sem que se despejem sobre ele os “instintos mais primitivos” do pai.
Já se disse aqui que, embora a moça seja uma dose para elefante, tem a massa de uma pluma se comparado a Moreira Franco, a quem o mesmo Supremo reconheceu que poderia ser ministro, pois é assim que a Constituição prevê, no seu artigo 84, exigindo apenas,três artigos adiante, que tenha mais de 21 anos e esteja em gozo de seus direitos políticos.