terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Reconstrução do Iraque após a guerra pode custar US$ 100 bilhões

Mossul, a segunda cidade do Iraque, palco de violentos combates contra o grupo Estado Islâmico (EI). AHMAD AL-RUBAYE / AFP

O Iraque afirma necessitar de US$ 100 bilhões para sua reconstrução, após a retomada dos territórios ocupados pelos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), de 2014 a 2017. O Kuwait organiza a partir desta segunda-feira (12) uma conferência internacional com doadores em potencial, com a participação do Banco Mundial, numa tentativa de recolher fundos para a iniciativa. Sobre a reconstrução do Iraque pairam as incertezas políticas do país, que realiza eleições legislativas em maio de 2018.

Imprensa francesa destaca críticas contra Temer e Crivella no Carnaval do Rio

O jornal Le Monde desta segunda-feira (12) traz um diaporama com as melhores imagens dos desfiles de domingo, lembrando que mais de 72 mil pessoas assistiram ao espetáculo no sambódromo do Rio de Janeiro.Reprodução LeMonde.fr

Jornais franceses destacam nesta segunda-feira (12) os desfiles das escolas de samba no último fim de semana no Rio de Janeiro. "Um dilúvio de plumas e paetês", descreve o jornal Le Monde, lembrando que o espetáculo ganhou um tom político neste ano, com críticas diretas ao presidente Michel Temer e o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. 

Le Monde traz um diaporama com as melhores imagens dos desfiles de domingo (11) no Rio de Janeiro, ressaltando que mais de 72 mil pessoas assistiram ao espetáculo no sambódromo do Rio de Janeiro. O jornal também explica aos leitores que o desfile não é apenas beleza e diversão, mas também é uma competição: no total, 13 escolas de samba disputam o título neste ano.

Empresas privadas não são mais eficientes que públicas, revela Dieese

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Nota técnica lançada recentemente mostra também impacto das privatizações na economia e aborda importância das empresas públicas em vários países 




Cloviomar Caranine, economista da entidade, comenta sobre o documento lançado no final de janeiro

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) lançou, no final de janeiro, uma nota técnica sobre o impacto das privatizações na economia, explorando a importância das empresas públicas em diversos países do mundo. Batizado de “Empresas estatais e desenvolvimento”, o documento não só faz análises históricas, como também aborda as medidas do governo Michel Temer na área. 

Luciano Huck, a piração dos liberais frívolos



As conspirações não são planejadas nos mínimos detalhes. Criam-se as condições, abre-se a garrafa e deixam os demônios à solta. Vão sendo criadas situações, que exigem ajustes de rota, muitas vezes fugindo dos planos originais.

Mesmo assim, as apostas do sistema Globo-mercado-Insper em Luciano Huck parecem ter sido pensadas desde o início do impeachment. Tudo foi feito, desde então, para a desmoralização completa da classe política, pouco importando se de cambulhada fossem jogados fora os aliados tucanos.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Donald Trump quer tornar mais fácil deflagrar uma guerra nuclear

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ELA BEM QUE TENTOU nos avisar.
“Ouse imaginar […] Imagine-o no Salão Oval enfrentando uma crise de verdade”, disse Hillary Clinton em seu discurso na Convenção Nacional do Partido Democrata em 2016, referindo-se ao seu então oponente do Partido Republicano, Donald J. Trump. “Um homem que você consegue provocar com apenas um tuíte não é um homem a quem possamos confiar armas nucleares”.

Ainda assim, quatro meses depois, em novembro do mesmo ano, quase 63 milhões de seus compatriotas votaram para colocar o ex-astro de reality show, um homem de pavio extremamente curto e nervos à flor da pele no comando das quase 6.800 ogivas nucleares dos EUA. Nunca se esqueçam: enquanto presidente dos Estados Unidos, com seu armamento nuclear, Trump — Trump! — tem o poder de destruir a humanidade — reiteradas vezes, se quiser — e tornar o planeta inabitável.

PARAÍSO DO TUIUTI 2018 - DESFILE COMPLETO


Crescimento inédito de Portugal choca a Europa e derruba paradigmas

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Durante muito tempo, o modelo de referência na Europa foi o modelo alemão. Agora, o pequeno polegar europeu, sempre criticado por Bruxelas, vem perturbar as grandes certezas sobre as boas políticas amargas a serem implementadas no velho continente. Estamos falando de Portugal

Durante muito tempo, o modelo de referência na Europa foi o modelo alemão. Bruxelas cansou de fazer sua apologia, particularmente devido ao excepcional excedente orçamentário alemão, à dinâmica de sua dívida, e às reformas que permitiram uma excepcional competitividade. A Comissão Europeia se apoiou com frequência neste modelo para pressionar os outros países.

Historicamente, este modelo baseia-se nas reformas heterogêneas da epopeia do chanceler Schröder para superar a crise da década de 1990 na Alemanha. As reformas do sistema de saúde, as famosas leis Hartz e os acordos de competitividade nas empresas impulsionaram a Alemanha em direção ao ideal da economia de oferta. A redução das taxas sobre a produção e o aumento do imposto sobre consumo deslocaram a carga tributária.

A inconstitucionalidade do auxílio-moradia aos juízes

por Carol Proner e Gustavo Fontana Pedrollo*

O benefício indefensável amplia a sensação de injustiça social e desmonta a autoimagem de lisura e moralidade do Poder Judiciário

     Nelson Jr./SCO/STF
  Fux estendeu o benefício a todos os magistrados

A crise que atinge o Poder Judiciário é irreversível e demandará uma reflexão responsável sobre “o sistema de justiça que queremos” quando da reconquista democrática. As duras críticas provêm de amplos setores da sociedade e não apenas das habituais vítimas da seletividade penal e social.

Trata-se de vulnerabilidade sistêmica, evidenciada pelas medidas de exceção judicial, pela falta de acesso à Justiça e, mais recentemente, pela revelação de que grande parte da magistratura desfruta de benefícios remuneratórios sem amparo constitucional.