Governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Foto Orlando Brito
Uma curiosa coincidência reuniu no mesmo dia dois fatos importantes para a definição do quadro eleitoral de outubro: 1) a decisão do presidente Michel Temer de decretar intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro; 2) o recuo do recuo do recuo de Luciano Huck, que anunciou que está mesmo fora da corrida presidencial. O que tem uma coisa a ver com a outra? Tudo.
Não há como reduzir a necessidade de se combater a insegurança e os desmandos no conflagrado Rio de Janeiro a uma mera questão eleitoreira. Alguma coisa precisava ser feita. Mas é óbvio que a súbita decisão de força do Planalto – por que só agora? -, mudando o foco do governo para esse tema, tem viés político e eleitoral.