quinta-feira, 29 de março de 2018

Privatização do porto de Santos, que financiou carreira de Temer, volta para assombrá-lo: toda a turma na prisão


Foto Marcos Corrêa/PR

http://www.viomundo.com.br/

Nunca houve ideologia na privatização do porto de Santos: foi mesmo um negócio. Um grande negócio.

Para contá-lo é preciso voltar ao início da carreira de Michel Temer.

Era 1983 quando ele foi indicado procurador-geral de São Paulo pelo então governador Franco Montoro. Foi o começo de sua carreira pública, da qual herdou a aposentadoria bruta que hoje está em $ 45.055, 00


Lula: 'O culpado desse ódio no Brasil chama-se Rede Globo de Televisão'

"Nós somos uma ideia, e eles não conseguirão prender as ideias e sonhos", disse o ex-presidente em ato realizado em Curitiba, na presença dos também pré-candidatos Manuela d'Ávila e Guilherme Boulos

por Redação RBA

    RICARDO STUCKERT
Pré-candidatos ressaltaram a unidade em defesa da democracia

São Paulo – No ato que encerrou a quarta etapa da Caravana de Lula pelo Brasil em Curitiba, a defesa da democracia e a condenação aos atos de agressão sofridos pela comitiva do ex-presidente deram a tônica de vários dos discursos feitos na noite desta quarta-feira (28).

"Nós não podemos jamais nos dividir naquilo que é central. O Brasil vive há dois anos sob um comando golpista. Sofremos um golpe que, além de antidemocrático, tem um sentido antinacional, ressaltou a pré-candidata à presidência da República Manuela d'Ávila (PCdoB). "É o golpe da entrega do Brasil, do pré-sal, do congelamento dos investimentos sociais. Que pensa a partir da judicialização da política, para que Lula não possa concorrer às eleições."

Até quando o TSE vai permitir um nazista na corrida presidencial? Por Carlos Fernandes


Conservador, reacionário, retrógrado, deselegante, violento e misógino

Para uma compreensão plena de determinadas situações, algumas coisas precisam ser tratadas pelo nome. Assim se faz necessário com o deputado federal Jair Messias Bolsonaro.

Palavras como conservador, reacionário, retrógrado, deselegante, violento e misógino, apesar de definirem bem alguns dos aspectos comportamentais do parlamentar, não são suficientes para dar a dimensão completa do que ele realmente representa.

Site questiona como Moro conseguiu se tornar juiz com tantos erros básicos de português



O caso do juiz Sérgio Moro é enigmático. Além de todas as confusões que Sérgio Moro aprontou no processo contra Lula, inclusive reconhecendo que não há ligação entre a corrupção da Petrobras e as acusações contra o ex-presidente, o que inviabiliza a sua própria competência para julgá-lo, Moro também foi contra um projeto de lei que punia juízes que interpretassem a lei à revelia do que está escrito. Moro foi contra e defendeu interpretação do juiz acima da lei.

Deterioração da política nacional favorece Bolsonaro e Temer, aponta Eugênio Aragão

   Foto: Lula Marques/Agência PT


Jornal GGN - No quadro de extrema polarização e crise política, e em meio a onda de violência empenhada contra a caravana realizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os riscos para a inviabilização das eleições à Presidência da República neste ano foram alardeados pelos meios de comunicação.

Quem se aproveitaria da situação, aponta Eugênio Aragão, são os que estão hoje no poder: "O segmento [fascista] aposta na inviabilização do pleito, do diálogo democrático, inclusive Michel Temer, que talvez imagine que possa ficar no governo até 2020, mesmo que seja um presidente figurativo", analisou.

Safatle: “Vivemos uma fase cada vez mais explícita de guerra civil”

Wanezza Soares
Safatle: "Vivemos uma fase cada vez mais explícita de guerra civil"
  Safatle: "O pacto democrático acabou"
por Sergio Lirio 
Os ataques à caravana de Lula e o assassinato de Marielle Franco mostram que o País caminha para os extremos da radicalização política, diz o filósofo
O filósofo Vladimir Safatle não se espanta com os tiros contra os ônibus da caravana do ex-presidente Lula pelo Sul do Brasil nem com o assassinato da vereadora Marielle Franco. Para o professor da USP, o País vive uma fase cada vez mais explícita de guerra civil. “O pacto de normalidade política acabou”, afirma Safatle, e não se pode descartar uma guinada ainda mais autoritária, clássica, via golpe militar. “O campo progressista precisa estar preparado”. 
CartaCapital: O Brasil vive uma escalada fascistóide?
Vladimir Safatle: Os últimos acontecimentos demonstram claramente que entramos em uma fase cada vez mais explícita de guerra civil. Não falo apenas dos tiros em direção aos ônibus do ex-presidente Lula. O assassinato da Marielle Franco até agora não mereceu nenhum tipo de resposta da parte das autoridades. Não há nenhuma informação, mesmo depois da enorme comoção causada pela morte. Espanta ainda que Geraldo Alckmin, governador do maior estado do País, e outros ocupantes de mandatos naturalizem o atentado contra a caravana do Lula. Praticamente Alckmin disse que o ex-presidente fez por merecer, ignorando completamente a diferença entre a violência simbólica da política e a violência real do extermínio. 

quarta-feira, 28 de março de 2018

O Império mostra sua face


Enfraquecido eleitoralmente, Trump recompõe equipe e instala partidários da guerra nuclear, dos golpes de Estado e da tortura em postos-chave. Quem são eles. Como querem provocar Irã e Coreia do Norte

Por Shahed Ghoreishi, no Counterpunch | Tradução: Inês Castilho

Na última quinta, o presidente Trump deu um passo a mais no sentido de completar sua equipe preferida. O general H. R. McMaster, que Trump disse ser enfadonho, foi substituído como conselheiro de Segurança Nacional pelo ultrafalcão John Bolton. Ele é o mesmo John Bolton que escreveu a apresentação do livro cheio de ódio de Pamela Geller sobre o presidente Obama, conclamou Israel a atacar o Irã com armas nucleares, incitou os Estados Unidos a bombardear o Irã e a Coreia do Norte, abusou de uma funcionária da Agência norte-americana para o Desenvolvimento (Usaid), defendeu pela Associação Nacional de Armas que os cidadãos russos tivessem mais direitos para armar-se, e ainda defende a guerra do Iraque. Eu poderia dizer muito mais.

Fascistas só se sentem fortes em matilha


 Aragão avisa: Lula não morre! 

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Lula vencerá, enquanto a matilha fascista se humilha, serviçal de seus opressores (Crédito: Correio do Brasil)

A propósito do atentado contra a caravana do Presidente Lula, o Conversa Afiada recupera artigo que o ex-Ministro da Justiça Eugênio Aragão escreveu em novembro do ano passado:

Fascistas são como lobos: predadores que só se sentem fortes em matilha. Sozinhos são covardes, pois se sabem presas fáceis.

O caso do medíocre, desqualificado e desconhecido jornalistazinho raivoso da revista IstoÉ que pregou a morte de Lula no sábado ilustra bem isso. Falou grosso pensando que a editora comprasse sua briga baixa e, quando se viu sozinho exposto às naturais intempéries de que quem provocou a ira coletiva, foi pedir colinho de mamãe. Registrou ocorrência policial por crime de ameaça. Coitadinho.