Como advertência inicial, o autor do presente, que é nordestino e que não é nem sociólogo, nem historiador e nem antropólogo, enfatiza que o texto abaixo vem de reflexões pessoais advindas do convívio de quase década com a boa gente do Sul do Brasil. O texto não pretende ser uma tese sobre o assunto e está longe de ter suficiente amparo bibliográfico e acadêmico para ser levado a sério. Por isso vem a grande interrogação ao final do título do mesmo.
Ante os seríssimos episódios recentes de violência presenciados principalmente no Paraná, seja ao vivo seja no acompanhamento de notícias, o autor deste texto também pensa que seja crível que ou sociólogo, ou historiador ou antropólogo escreva algum livro sobre a panela de pressão reacionária, que já tem sérios elementos proto-fascistas, em que vêm se tornando alguns recantos do Sul do país, principalmente algumas cidadezinhas de colonização italiana no interior do Paraná e Santa Catarina.