sábado, 31 de março de 2018

O “culturalismo racista” como argamassa para a escalada proto-fascista das elites sulistas?

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Como advertência inicial, o autor do presente, que é nordestino e que não é nem sociólogo, nem historiador e nem antropólogo, enfatiza que o texto abaixo vem de reflexões pessoais advindas do convívio de quase década com a boa gente do Sul do Brasil. O texto não pretende ser uma tese sobre o assunto e está longe de ter suficiente amparo bibliográfico e acadêmico para ser levado a sério. Por isso vem a grande interrogação ao final do título do mesmo.

Ante os seríssimos episódios recentes de violência presenciados principalmente no Paraná, seja ao vivo seja no acompanhamento de notícias, o autor deste texto também pensa que seja crível que ou sociólogo, ou historiador ou antropólogo escreva algum livro sobre a panela de pressão reacionária, que já tem sérios elementos proto-fascistas, em que vêm se tornando alguns recantos do Sul do país, principalmente algumas cidadezinhas de colonização italiana no interior do Paraná e Santa Catarina.

ESQUEÇAM OUTUBRO. O SUPREMO DECIDE. FALTAM CINCO DIAS PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.


Mauro Santayana

(Do blog com equipe) - As mais poderosas mentes da justiça brasileira tem apenas cinco dias para entender que ao insistir em cercear o direito de ampla defesa, com a transformação da prisão após julgamento em segunda instância em regra - pois é assim que ela vem sendo tratada pelos Juízes e o Ministério Público - irão fazer, conscientemente, uma óbvia e decisiva intervenção no processo político que mais que colocar Lula atrás das grades, conduzirá inevitavelmente o Sr. Jair Bolsonaro - e tudo o que ele representa e defende - à Presidência da República. 

Os ministros da Suprema Corte - ou pelo menos aqueles que eventualmente provocarem, com seus votos, uma nova vitória dessa tese - que representou em 2016 um marco na escalada autoritária que se vive neste país desde o julgamento da AP-470 - terão de preparar-se para o tranco. 

A brasileira por trás da foto de Auschwitz que viralizou


Marina Amaral dá cores a fotografias em preto e branco de forma tão realista que foi chamada de mestre da colorização no exterior. Artista autodidata, ela prepara projeto sobre Holocausto

     Marina Amaral/Auschwitz Memorial
A polonesa Czesława Kwoka: imagem, originalmente em preto e branco, é ainda mais impactante quando vista colorida

A polonesa Czeslawa Kwoka foi uma das centenas de milhares de crianças assassinadas pelo regime nazista. O registro de sua chegada ao campo de extermínio de Auschwitz, em dezembro de 1942, mostra uma menina de olhar assustado, cabelos grosseiramente cortados e ferimentos nos lábios causados por um guarda momentos antes de ser fotografada.

A imagem, originalmente em preto e branco, é ainda mais impactante quando vista colorida, graças ao trabalho da brasileira Marina Amaral, que colore digitalmente fotografias antigas com uma precisão acurada e tons realistas. Para a artista, a colorização da foto de Kwoka fez com que a garota se mostrasse um ser humano real: "Uma menina de 14 anos, e não uma mera estatística".

LUCIA ISSA: EUA FORAM DERROTADOS NA SÍRIA COMO EM UM NOVO VIETNÃ

Editora Brasil 247 | Reuters

LUCIA ISSA

"A guerra global na Síria, vendida por alguns veículos nacionais como guerra local, estava chegando ao fim, e que os EUA haviam sido derrotados num novo Vietnã.  (...) A guerra na Síria tem um grande derrotado.Os EUA de Donald Trump. Mas não tem vencedores. 450 mil mortos. 2 milhões de feridos. Cidades inteiras destruídas e milhares de mulheres violentadas", escreve a jornalista Lucia Issa, especialista em Oriente Médio

Há poucos meses, em uma manhã de sábado como hoje, eu voltava ao Brasil, vinda da fronteira da morte, a fronteira , de um campo de refugiados em Zahle e de Majdar , com o coração estilhaçado.

Passei aquelas duas primeiras semanas tendo pesadelos com o que havia testemunhado, crianças cujas pernas e sonhos foram amputados, mulheres sírias lindas que tiveram seu rosto deformado com ácido pelos terroristas armados pelos EUA, com um menino de 6 anos que tinha o olhar de um velho e me perguntara por que o mundo não os via. A moça de cabelos negros e longos como o meu e, que perdera uma filhinha num dos bombardeios dos EUA. A senhora que ficara cega com os estilhaços de uma bomba. Eu acordava suando e assustada.

O MBL é um grupo de papelão



A condescendência com o Movimento Brasil Livre, que começou a ruir no ano passado, parece ter chegado a um capítulo decisivo nesta semana. Kim Kataguiri passou de colunista do principal jornal do país a membro descoberto de uma rede espalhadora de mentiras. 

O marco zero da derrocada foi uma reportagem do The Intercept Brasil mostrando que o movimento era financiado e treinado por uma organização americana chamada Atlas. Seu principal interlocutor disse: “Estive nas manifestações no Brasil [2013] e pensei: ‘Nossa, aquele cara [Kim] tinha uns 17 anos quando o conheci, e agora está ali no trio elétrico liderando o protesto. Incrível!’”. Os líderes do MBL receberam financiamento da Atlas e fazem parte da nova geração de atores políticos que já passaram pelos seus seminários de treinamento.

Movimento pela nacionalização do Congresso contra entreguistas

Saulo Cruz


Um grupo de nacionalistas progressistas brasileiros, tendo por patrono o senador Roberto Requião, está lançando o Movimento pela Nacionalização do Congresso Nacional, hoje dominado, em grande parte, por uma maioria de parlamentares venais e entreguistas. A ideia é regenerar a política brasileira a partir das eleições deste ano tendo em vista a necessidade de confrontar a onda niilista da direita que se aproveita do justo ressentimento do povo contra a política, alimentado pela mídia, a fim de manter a sua dominação.

Temer cai, Cármen Lúcia assume e o Judiciário confirma seu papel no golpe, por Luis Felipe Miguel

   Foto: Agência Brasil

Por Luis Felipe Miguel

A nova investida contra Temer cumpre muitas funções (em ordem crescente de especulação):

1) Devolve à Lava Jato o poder absoluto sobre a produção da agenda política.

2) Serve de insígnia da pretensa "imparcialidade" da operação, que atinge a todos sem distinção - como se Temer tivesse, para a direita, uma fração da dimensão que Lula tem para a esquerda.

Por que a garotada precisa brincar ao ar livre, segundo a neurociência

Tempo dedicado às brincadeiras em ambientes naturais diminuiu nas últimas décadas, enquanto aumentou o número de crianças com ansiedade e depressão


  GETTY

Por mais paradoxal que pareça, muitos detentos passam mais tempo ao ar livre do que algumas crianças das nossas cidades. O tempo ao ar livre em contato com a natureza, especificamente, vem diminuindo enormemente, a tal ponto que muitos meninos e meninas passam mais de 90% do seu tempo em espaços fechados. O correto desenvolvimento infantil exige movimento desde o nascimento, e a forma mais fácil e interessante de se movimentar é brincando, se possível ao ar livre.