terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O estupro em “O Último Tango em Paris” e a arte que violenta mulheres. Por Nathalí Macedo

       por : Nathali Macedo // http://www.diariodocentrodomundo.com.br/

Último Tango

Parece haver uma espécie de consenso problemático entre a maioria dos grandes cineastas: Vale tudo pela arte. Vale, até mesmo, violentar mulheres.

Assim pensa Bernardo Bertolucci, que confessou, em uma entrevista ao programa holandês College Tour, recuperada recentemente pela revista norte-americana Elle, que a atriz Maria Schneider foi estuprada na polêmica “cena da manteiga” em O Último Tango em Paris.

O cineasta (vamos chamá-lo pelo nome?)

O cineasta-estuprador contou que ele e o ator Marlon Brando tiveram a ideia da cena na manhã da gravação, e combinaram que Brando usaria a manteiga como lubrificante anal para estuprar Maria, mas mantiveram o segredo para que a atriz esboçasse uma reação “espontânea”.

A guerra dos intocáveis convulsiona o país

Mirar as armas de um poder contra o chefe de outro poder com o objetivo de fortalecer determinado poder corporativo é uma vertente para o fascismo.

              Jeferson Miola
              http://cartamaior.com.br/

Os eventos que precederam a decisão do juiz do STF Marco Aurélio Mello de afastar Renan Calheiros da presidência do Senado podem ser produto de mera e incrível coincidência. Mas podem, também, ser fruto do encadeamento de eventos sucessivos, ocorridos em meticulosa e nada ocasional sequência.

O episódio surpreende porque o autor desta drástica decisão, o juiz Marco Aurélio Mello, é um dos dois únicos juízes da atual composição da suprema corte com postura e estatura compatível com o cargo de juiz do STF. Ele é um liberal-democrata que se destaca pelo zelo do Estado de Direito e pela defesa da Lei e da Constituição.

Governo se dissolve e direita se divide

O traço essencial dos dias que correm é a fragmentação da coalizão que sustenta o governo e o surgimento de tendências de crise sistêmica no país.

Gilberto Maringoni (Professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC - UFABC)
http://cartamaior.com.br/

A vertigem tomou conta da conjuntura. Num dia, manifestações hegemonizadas pela extrema direita tomam as ruas. Em outro, aliados de primeira hora do golpe ameaçam abrir baterias contra o governo. Caem ministros. O presidente do Senado é afastado. Poderes se digladiam a céu aberto. A crise econômica acentua seu mergulho rumo ao imponderável. 

Congresso está sob pressão de encontrar logo saída para a crise, por J. Carlos de Assis

              http://jornalggn.com.br/

Movimento Brasil Agora

Congresso está sob pressão de encontrar logo saída para a crise

por J. Carlos de Assis

Há um momento em que se deve tomar a decisão de cruzar o Rubicão. E assumir os riscos dessa decisão por reconhecer que a sorte está lançada. A cúpula política brasileira vem cozinhando a própria crise e a mais terrível crise econômica em nossa história com brutal indiferença em relação ao alto desemprego, à queda de renda dos mais fracos e das classes médias, ao desmoronamento do PIB, ao agravamento da crise social que se reflete nos mais baixos indicadores de saúde, de educação e de segurança.

Como o sistema financeiro captura a Humanidade através da dívida

http://port.pravda.ru/
Como o sistema financeiro captura a Humanidade através da dívida. 25585.jpegA dívida, ao tornar-se perpétua constitui uma renda que alimenta o parasitismo capitalista. Quer seja aquela que subscrevemos, quer seja aquela que a classe política nos endossa com o rótulo de dívida pública, por encomenda do sistema financeiro.

Sumário

1 - Da moeda até à dívida e o papel do Estado

2 - Como se constrói a dívida e a sua mansa aceitação

3 - O capitalismo existe, convém não esquecer

4 - O papel dos Estados na engorda do sistema financeiro

1 - Da moeda até à dívida e o papel do Estado

Houve uma longa época em que as dívidas faziam parte das naturais trocas entre gente que procurava satisfazer as suas necessidades, numa base de interações entre membros de uma mesma comunidade e em que a usura não fazia parte das mentalidades. As dívidas faziam parte dos desequilíbrios naturais dentro das comunidades e não como elementos de diferenciação e autónomos, de domínio de credores sobre devedores; créditos como ativos e débitos, como passivos.

O Brasil de ponta cabeça

No Brasil pós impeachment é difícil encontrar a luz no fim do túnel e o pior está por vir: a delação do "fim do mundo" dos executivos da Odebrecht

http://brasil.elpais.com/

O maestro soberano Antonio Carlos Jobim sabia das coisas: o Brasil, realmente, não é para principiantes. O Brasil é de cabeça para baixo e, dependendo do momento, pode parecer estar de cabeça para cima. Já tinha acabado de escrever este artigo quando chega a notícia da queda do poderoso Renan Calheiros da presidência do Senado. O país, mais uma vez, dá uma guinada de 180 graus. A trama se torna ainda mais surreal: quem assume a presidência é o senador petista Jorge Viana. A decisão do ministro do STF Marco Aurélio Melo jogou no colo da oposição duas pautas bomba: a PEC 241 e a Reforma da Previdência. A esquizofrenia chegou ao auge neste fim de 2016. É como um castelo de cartas: basta derrubar a primeira para que as outras desmoronem.

Perdedores da globalização caem no conto do vigário populista

             Por 

Momento perigoso nos países ricos ocidentais. A cada pleito, partidos e candidatos extremistas – de direita ou de esquerda – ganham ou chegam muito perto. Estados Unidos, Grã-Bretanha, Grécia, Polônia, Hungria, Itália: a lista é longa. A Espanha viveu um ano sem governo e a Bélgica, dois. A Áustria foi uma boa surpresa, mas o candidato populista e xenófobo não está longe.

É como se o modelo de democracia parlamentar não desse mais conta do recado. “Insurreição eleitoral” dos povos contra as elites, teorizam alguns. Mas o fenômeno é mais uma metade de “povo” rejeitando a outra. E as famosas “elites” no meio, sem saber o que dizer ou fazer. Basta ver os resultados eleitorais, sempre extremamente apertados. E constatar que parte importante da população nem se digna a ir votar.

O fascismo avança

O fascismo avança

Geraldo Prado 
http://justificando.com/

Os fascistas são pessoas comuns… estão ao nosso lado, convivemos com eles, inicialmente conferimos pouca importância ao fato de serem incapazes de compreender a complexidade da vida e das relações humanas, o caráter plural da existência.

Não é raro até mesmo acharmos graça da ignorância que expressam com tanta autoridade… até que explode a violência.