sábado, 21 de julho de 2018

Em 3 meses, um novo presidente; em 6 meses, um novo governo progressista

Jornalistas Livres


A contagem regressiva avança. Em outubro o Brasil terá um novo presidente, eleito pelo voto popular. No primeiro turno, dia 7, no segundo dia 28. E em janeiro teremos um novo governo.

Se os nomes não estão certos, principalmente o de quem lidera todas as pesquisas, e a direita está dispersa, a única certeza é a liderança do Lula e sua capacidade de tornar favorito quem ele indique, caso seja impedido de concorrer.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

A desindustrialização da América (II). A romaria dos automóveis, por Reginaldo Moraes


do Jornal da Unicamp

A desindustrialização da América (II). A romaria dos automóveis

por Reginaldo Moraes

O que é bom para a General Motors é bom para os Estados Unidos. A frase é conhecida e controversa. Teria sido pronunciada por um grande executivo da GM, quando guindado a posições de Estado. Alguns dizem que não foi dita – pelo menos não desse modo. O certo, porém, é que a sentença seguiu o que Fernando Pessoa atribuía aos mitos: escorreu para a realidade e a fecundou. Durante décadas, aquilo que ocorria com a GM marcava o país e sinalizava seus passos. Esse movimento “para cima” tem seu equivalente na baixa. É o que ocorre com as polêmicas sobre declínio da manufatura e seus efeitos deletérios.

Editora Abril, do brilho dos anos 70 ao esgoto de Veja, por Luis Nassif


Luis Nassif
https://jornalggn.com.br/

Em 1998, sabendo que eu tinha boas relações com João Saad, o patriarca da Rede Bandeirantes, Otávio Frias – o dono da Folha – me pediu que fizesse um meio campo entre eles. A Folha e a Abril, de Roberto Civita, pretendiam propor uma participação no capital da Bandeirantes, talvez até uma fusão. Pouco antes, ambos haviam se associado no portal UOL, que absorveu o BOL, da Abril.

Fui o intermediário da sondagem. De concreto, rendeu apenas um almoço na Folha, no qual Frias e Saad me deliciaram com histórias de suas vidas e, principalmente, de Ademar de Barros, ex-governador, sogro de Saad e sócio de Frias em alguns empreendimentos imobiliários.

Oh Temer, por amor à pátria, renuncie já!

Ueslei Marcelino - Reuters


Caro Presidente, seu Governo fracassou. Sua ideologia neoliberal não resistiu ao teste da realidade. Seus índices de reprovação estão perto de 100%. Dizem por aí que, reconhecendo você mesmo a profundidade do fracasso, agora acentuada pela iminência de uma onda gigantesca de crise econômica vinda de fora, sua única razão para permanecer no cargo é a de se defender dos três inquéritos movidos pela Procuradoria Geral da República e executados pela Polícia Federal contra você.

Exclusivo: Bancário visitou o triplex atribuído a Lula e tirou fotos que comprovam a farsa. Por Joaquim de Carvalho

por Joaquim de Carvalho
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/


Manuel Meneses

O bancário aposentado Manuel Meneses, de Vitória da Conquista, Bahia, fez o que a velha imprensa deveria ter feito: visitou o triplex que Sergio Moro atribui a Lula antes que ele fosse vendido e fez registros em fotos e vídeos. A conclusão dele e de qualquer pessoa honesta que veja as fotos é: o triplex não teve nenhuma reforma digna desse nome.


Manuel Meneses não é filiado a partido político, mas sempre aparece em causas de interesse público na sua região. Também é um homem antenado com as questões de seu tempo. Acaba de voltar de uma viagem à África, onde conheceu pessoas e monumentos que ajudam a contar a história de Nélson Mandela.

Diferente de Getúlio, Lula entrou pra história sem precisar sair da vida

 

Em novo artigo, Rodrigo Perez Oliveira destaca que Lula discursou durante uma hora em rede nacional, se defendeu das acusações. Não foi uma defesa para a justiça, mas sim para o tribunal moral da nação. Não foi um discurso para o presente. Foi um discurso para a história

Por Rodrigo Perez Oliveira 

Que Lula há muito tempo deixou de ser homem e se tornou uma instituição é consenso à direita e à esquerda. O que está em jogo, em disputa, é o significado da instituição, o que ela representa.

Lula é o maior corrupto da história do Brasil ou a principal liderança popular que esse país já teve?

A disputa está aí. No atual estado da situação não sobrou muito espaço para meio termo. Ou é uma coisa ou é a outra. Cada um que escolha seu lado.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

A entrega da Embraer: uma (má) novela geopolítica

A entrega da Embraer: uma (má) novela geopolítica
por Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais 

Somos levados a crer que a empresa que resultar do desmonte da Embraer e que herdará o setor de defesa continuará nacional, não? Pelo contrário

Nos termos propostos, só Boeing e acionistas ganham, e o Brasil perde tudo

Por Demétrio G. C. de Toledo

Um dos aspectos mais intrigantes das negociações para a venda da Embraer à Boeing é o modo como os personagens desta trama são apresentados ao público. Segundo a narrativa que vai prevalecendo na grande mídia, três são os personagens envolvidos: Embraer, Boeing e o governo brasileiro, este por conta de sua golden share.

O personagem central deste que é um dos mais importantes e ousados lances da geopolítica contemporânea, no entanto, até agora se mantém à sombra, longe da ribalta. Trata-se, não é difícil de concluir, do governo dos EUA, que age coordenadamente com a Boeing. Pudera: é preciso manter as aparências e fazer tudo parecer uma simples transação de mercado, e não um ataque econômico de um país a outro.

Trump, NATO e "agressão russa"

     por Pepe Escobar [*]

A histeria está num tom agudo. Após a cimeira da NATO em Bruxelas, o declínio definitivo do ocidente foi declarado como um facto consumado quando o presidente Trump se mostrou pronto para encontrar o presidente Putin em Helsínquia. 

Foi o próprio Trump que estipulou querer conversar com Putin por trás de portas fechadas, cara-a-cara, sem quaisquer ajudantes e, em teoria, espontaneamente, depois de a reunião preparatória entre o secretário de Estado Mike Pompeo e ministro russo dos Negócios Estrangeiros Sergey Lavrov ter sido cancelada. A cimeira terá lugar no velho Palácio Presidencial do século XIX em Helsínquia, uma antiga residência de imperadores russos.