terça-feira, 13 de novembro de 2018

Abriu-se a porteira da absoluta ingovernabilidade no Brasil, diz Paulo Arantes

Filósofo marxista analisa eleição de Bolsonaro e fissuras do campo popular desde a ditadura militar de 1964

Rute Pina e Emilly Dulce

Arantes foi um dos mais importantes intelectuais ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT), até romper com o partido, em 2003 / Brasil de Fato

Conhecido por definir o Brasil como uma "democracia de baixa intensidade" ou "democracia racionada", o filósofo Paulo Arantes não explicaria o fenômeno Bolsonaro por essa perspectiva. Para analisar a vitória do candidato da extrema direita nas eleições deste ano, o professor aposentado do departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) questiona, inicialmente, qual é o tipo de regime que vivemos desde o fim da ditadura militar (1964-1985). Segundo ele, o Brasil está ingovernável e o pilar desse contexto é o renascimento da política como luta. 

Modelo para Eduardo Bolsonaro, a Indonésia matou mais de meio milhão de acusados de “comunismo”. Por Kiko Nogueira

     Publicado por Kiko Nogueira

Eduardo Bolsonaro, e o pai, Jair Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil)

Em entrevista ao Estadão, o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro contou que vai lutar para tipificar como terrorismo os atos do MST.

“Se for necessário prender 100 mil, qual o problema?”, questionou o filho de Jair, que deseja transformar o comunismo em crime.

“É uma proposta que eu gostaria que fosse adiante, mas que depende de renovação do Congresso”, falou.

Previdência prova que Bolsonaro não sabe por onde vai, se vai e com quem vai

         POR FERNANDO BRITO

Jair Bolsonaro e Onyx Lorenzoni acabam de “jogar a toalha” na possibilidade de aprovar algo da reforma previdenciária ainda com este Congresso.

Natural, era mesmo impossível que isso acontecesse num Congresso em final de mandato e com uma taxa de renovação perto de 50%.

A única possibilidade de fazê-lo seria com a farta distribuição de botes salva-vidas para os mortos e lugares na ponte de comando para os vivos.

Não houve nenhum movimento neste sentido e ainda não há, faltando 50 dias para a posse do ex-capitão.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Levy entra no governo Bolsonaro como merece: como um moleque


POR FERNANDO BRITO
http://www.tijolaco.net/

O sr. Joaquim Levy, coveiro do governo Dilma 2, apareceu, todo lampeiro, nos jornais, comemorando sua indicação como presidente do BNDES.
A alegria durou apenas algumas horas.
No site  BR-18, do Estadão, o presidente eleito já o enquadrou.
Disse que o aceitou por um crédito de confiança em Paulo Guedes e foi logo avisando: ““A caixa-preta [do BNDES] vai ser aberta na primeira semana! Não tenha dúvida disso. Se não abrir a caixa-preta, ele está fora, pô.”

MARCELO AULER: CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO CEARENSES PRECEDERAM OS DE HITLER

Marcelo Auler

“No restante do país quase não se sabe nada a respeito. Mas foi pela persistência dos cristãos que a existência de um Campo de Concentração, na cidade de Senador Pompeu não caiu no esquecimento”, revela o jornalista Marcelo Auler; segundo ele, “milhares de flagelados da seca de 1932 foram mortos e enterrados sem qualquer respeito humano, em valas coletivas”; Auler afirma também que “estes Campos de Concentração eram áreas de confinamento idênticas às mundialmente famosas criadas, a partir de março de 1933, por Adolf Hitler”

Por Marcelo Auler, de Senador Pompeu (CE) - A crença e a religiosidade popular no interior do Ceará não permitiram que uma triste e criminosa história caísse no esquecimento. Verdade que no restante do país quase não se sabe nada a respeito. Mas foi pela persistência dos cristãos, que jamais deixaram de encomendar missas para as Almas do Açude do Patu, que a existência de um Campo de Concentração, na cidade de Senador Pompeu (273 quilômetros de Fortaleza), não caiu no esquecimento. Nele, milhares de flagelados da seca de 1932, incluindo crianças, foram mortos e enterrados sem qualquer respeito humano, em valas coletivas.

Moro escorrega em sua própria casca de banana: 'Eu não sou um político que minto'

O ainda juiz federal Sérgio Moro concedeu entrevista como ministro da Justiça e Segurança Pública ao Fantástico que foi ao ar neste domingo (11). Apontando como um juiz parcial que atuou políticamente em todo processo da Lava Jato, Moro foi a sua própria casca de banana na entrevista.

                Reprodução


Ao ser questionado sobre a possibilidade de sair candidato à Presidência da República em 2022, Moro repetiu o discurso que fez quando foi indagado há alguns anos sobre a possibilidade de participar oficialmente da política e disse que não. No entanto, a resposta veio acompanhada de um ato falho.

"Não, eu estou te falando que não vou ser. Eu não sou um político que... minto. Desculpe. Com todo respeito aos políticos. Mas assim, bons e maus políticos. Mas existem maus políticos que, às vezes, faltam com a verdade. Eu não tô faltando com a verdade".

CHINA ABRIU-SE MAIS AO BRASIL DEPOIS DE TRUMP. BOLSONARO IRÁ FECHAR?


Nem o golpe de Estado de 2016 alterou a relação comercial entre Brasil e China, tamanha a relevância que o país asiático tem para a economia nacional; os chineses, saltaram de 22,5% para 26,8% sua fatia nas exportações brasileira, em parte pela guerra comercial de Trump; por isso, entre diplomatas e empresários, entre outros, as declarações agressivas de Bolsonaro contra a China soam como, no mínimo, estapafúrdias.

247 - Nem o golpe de Estado de 2016 alterou a relação comercial entre Brasil e China, tamanha a relevância que o país asiático tem para a economia nacional. Os chineses, que de janeiro a outubro de 2017 já respondiam por 22,5% das exportações brasileiras, ampliaram a fatia para 26,8% nos dez primeiros meses deste ano. Por isso, entre diplomatas, empresários, nas universidades e centros de estudos sobre relações internacionais, as declarações agressivas de Bolsonaro contra a China são consideradas, no mínimo, estapafúrdias.

JB: fraudes, lavagem e corrupção de banco suíço no Brasil

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As parcerias no Brasil do banco onde Lava Jato achou 38 contas de fraudadores da Petrobras

Do Jornal do Brasil:


Além da maior multa já aplicada por fraude a um banco nos Estados Unidos, as autoridades suíças anunciaram medidas contra um dos maiores bancos do mundo, o Credit Suisse. A Autoridade de Supervisão do Mercado Financeiro Suíço (Finma) concluiu, em relatório público, que o banco foi conivente com brasileiros que tinham contas cuja origem do dinheiro depositado era fruto de corrupção envolvendo a Petrobras e até mesmo os cartolas da Fifa, fazendo do banco um dos maiores centros de lavagem de dinheiro do mundo.