sábado, 12 de janeiro de 2019

Encontramos os carros do Queiroz

Resultado de imagem para Queiroz no hospital

Cecília Olliveira/Editora Contribuinte   
Tatiana Dias/Editora Senior   

Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, se define como "um cara de negócios". Além de seu salário de R$ 23 mil, ele diz que faz dinheiro comprando e revendendo carros. "Sempre fui assim. Comprava um carrinho, mandava arrumar, revendia", corado e bem humorado, em entrevista bastante dócil ao SBT em dezembro – a primeira desde que estourou o escândalo sobre uma movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão em sua conta bancária, que incluiu um cheque de R$ 24 mil à primeira dama Michelle Bolsonaro.

Paulo Freire: como o legado do educador brasileiro é visto no exterior


Edson Veiga
De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil
https://www.bbc.com/portuguese/brasil


Novo logo revela que Bolsonaro não consegue sair do personagem


Wilson Roberto Vieira Ferreira
https://cinegnose.blogspot.com/

Em cinema e teatro fala-se muito de atores que, de tão concentrados no personagem, não conseguem mais sair do papel. Uma análise semiótica da nova identidade visual do Governo Federal revela que nada mais resta para o presidente Jair Bolsonaro do que se manter no personagem da campanha eleitoral – belicoso e provocativo, pronto para criar sempre um novo inimigo. Para além do ufanismo e da nostalgia idealizada dos governos militares, a nova logomarca revela muito mais uma estratégia de comunicação do que de propaganda clássica – simbolização ou doutrinação ideológica. A marca visual expressa a atual estratégia visual da chamada alt-right (“direita alternativa”): polarização, provocação e apropriação. Assim como a bandeira nacional e a camisa amarela da CBF, agora o último verso do hino nacional foi apropriado. Do simbolismo original da Pátria como “mãe gentil”, foi ressignificado como ícone de polarização: a divisão entre patriotas e antipatriotas. 

Governo dos EUA vive mais longa paralisação de sua história

Paralisação parcial da máquina estatal entra em seu 22º dia. Trump fala em "invasão" de imigrantes para pressionar democratas a aprovar muro na fronteira. Cerca de 800 mil funcionários públicos estão sem salários.

        https://www.dw.com/

Centenas de funcionários do governo federal protestaram contra o "shutdown" em Washington

Em meio a um impasse entre a Casa a Branca e a oposição democrata, a atual paralisação parcial da máquina estatal americana, também chamada de shutdown, entrou em seu 22º dia neste sábado (12/01), o que faz dela a mais longa da história dos EUA. O recorde anterior havia ocorrido em 1966, no governo do ex-presidente Bill Clinton.
A recusa democrata em aprovar 5,7 bilhões de dólares exigidos por Donald Trump para a construção de um muro na fronteira com o México destinado a frear a imigração ilegal, uma de suas principais promessas de campanha, paralisou o governo.

A Previdência será a prova dos nove

      Xavier sobre Bolsonaro: de mito a mitômano
      https://www.conversaafiada.com.br/


O Conversa Afiada publica artigo sereno (sempre!) de seu colUnista exclusivo, Joaquim Xavier:

Com a palavra o conceituado dicionário Houaiss sobre mitomania: 

“Tendência a narrar extraordinárias aventuras imaginárias como sendo verdadeiras; hábito de mentir ou fantasiar desenfreadamente”. 

Praticamente o inverso de “mito”, alcunha pela qual o ex-capitão Bolsonaro, transformado em presidente, é chamado por apoiadores em algumas ruas. O percurso entre a propaganda eletrônica, sob comando do americano Steve Bannon, e a realidade poucas vezes foi percorrido tão rapidamente como agora. 

O aprisionamento dentro de um discurso

         por Prabhat Patnaik [*]

Aprisionar toda discussão intelectual dentro de um discurso particular é o método mais comum que o neoliberalismo utiliza para estabelecer a sua hegemonia. Houve por exemplo o debate recente sobre a questão da "autonomia" do Banco de Reserva (RBI), em que um lado pretendia controle sobre o RBI pelo governo e sua clique de "capitalistas de compadrio" ao passo que o outro queria um RBI que atendesse aos desejos e caprichos da finança globalizada. A questão do controle popular ou parlamentar sobre a instituição simplesmente nunca foi levantada. O mesmo fenómeno do aprisionamento da discussão intelectual dentro de um discurso particular pode ser vista no debate sobre uma questão relacionada, nomeadamente a utilização das reservas do RBI para promover a despesa governamental. 

Não há método na burrice

Adriano Machado - Reuters


O grande Goethe já nos advertia que “não há nada mais terrível que uma ignorância ativa” (Es ist nichts schreklicher als eine tätige Unwissenheit).

Obviamente, Goethe não teve o prazer de conhecer Bolsonaro e sua preclara equipe de fundamentalistas cristãos e sumidades emergidas das redes sociais. Se tivesse, teria acrescentado que não há nada mais desastroso que a ignorância ativa que chega ao poder.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Lá vem o Brasil, descendo a ladeira, por Fábio de Oliveira Ribeiro


FÁBIO DE OLIVEIRA RIBEIRO
https://jornalggn.com.br/

Lá vem o Brasil, descendo a ladeira, por Fábio de Oliveira Ribeiro

As crenças que alimentam o regime Bolsonaro são risíveis. Entretanto, elas escondem o verdadeiro monstro que vai devorar o Brasil: a inexistência de segurança jurídica.

Um dos filhos dele quer reescrever os livros de história para ensinar que a Ditadura foi uma Democracia e que o golpe de 1964 foi um movimento cívico.