O determinismo genético e seu
detestável primo, o darwinismo social, estão de volta.
Pankaj Mehta, cientista e professor da
Universidade de Boston / Carta Maior
Se você quer entender por que os humanos declaram guerra,
existe um gene para isso. Como podemos entender por que os homens violam as
mulheres? Existe um gene para isso. Como explicar as diferenças das
características nacionais do Extremo Oriente, Ocidente e África? Também sabemos
que genes se ocupam desse assunto. De fato, se nós ouvíssemos o que muitos
meios de comunicação de massas dizem, existe um gene para quase qualquer
desigualdade e iniquidade na sociedade moderna.
O determinismo genético e seu detestável primo, o darwinismo
social, estão de volta. Equipados com imensas bases de dados genéticos e um
imenso arsenal de técnicas estatísticas, um pequeno mas barulhento grupo de
cientistas têm a determinação absoluta de conferir fundamentação genética a
tudo o que somos e a tudo o que fazemos.
A relação existente entre a genética e o determinismo
biológico é quase tão velha como o próprio campo do conhecimento. Por fim, um
dos institutos modernos de pesquisa genética mais proeminentes, o Cold Spring
Harbor Laboratory, começou como um instituto eugênico, cujas atividades
incluíam atuar como grupo de pressão a favor de uma legislação eugênica para
restringir a imigração e esterilizar os defeituosos, além de educar a população
sobre saúde eugênica e propagar ideias eugênicas.
A última onda de determinismo biológico é uma continuação
dessa longa tradição, mas com diferenças significativas em relação aos enfoques
do passado. Estamos na alvorada da era genômica; uma era na qual os avanços na
biologia molecular permitem medir de forma muito precisa as mais ínfimas
diferenças genéticas entre humanos. Isso, combinado ao fato de que vivemos em
uma nova Era Dourada (Gilged Age), na qual uma reduzida elite global tem acesso
a, e necessidade de justificar a posse de quantidades desmedidas de riqueza e
poder, faz com que as condições sejam muito propícias para um perigoso
ressurgimento do determinismo biológico.
Os limites da genética mendeliana e o abuso dos novos
estudos de associação do genoma completo
Hoje custa 5 mil dólares sequenciar um genoma identificando
os seis milhões de bases de Adenina, Citosina, Timina e Guanina (A, C, T, G)
que definem o DNA de um indivíduo. Em pouco tempo, custará ainda menos, muito
menos. Diz-se que estamos em um momento completamente revolucionário. Com
franco acesso à informação genética detalhada, os médicos e especialistas
genéticos logo poderão identificar quais doenças estamos mais predispostos a
contrair e ajudar a preveni-las, ou a minimizar seu impacto por meio da medicina
personalizada.
O conhecimento científico obtido a partir desses dados não
tem um valor incalculável. Estamos começando a entender como os vírus evoluem,
as mutações genéticas que provocam câncer e a base genética da identidade
celular. A revolução da sequenciação nos permitiu estudar as bases moleculares
da regulação genética e identificar novos e assombrosos atores, como o RNA não
codificante e as modificações da cromatina. Estamos formulando todas as ideias
em questão sobre a biologia.
Um dos resultados mais surpreendentes dos novos estudos
baseados na sequenciação tem a ver com as semelhanças entre humanos, dado que
cada um de nós se diferencia do resto apenas em 0,1% do DNA. No entanto, este
0,1% do genoma dá lugar a variações que vemos entre pessoas em características
como a cor da pele, a estatura e a propensão a ficar doente. Um objetivo
importante da genética moderna consiste em tratar de relacionar uma variante
genômica particular com uma característica ou doença concretas. Para isso, os
cientistas estão desenvolvendo potentes ferramentas estatísticas de outra
ordem, que permitam analisar uma grande quantidade de dados de sequências de
populações de todo mundo.
Não há qualquer dúvida sobre a existência de uma relação
entre os genes e as características observadas. Os pais altos tendem a ter
filhos altos. Os pais de pele acobreada têm filhos de pele acobreada. A ideia
de que as características são hereditárias se tornou bem estabelecida desde que
Mendel codificou suas famosas leis da herança, inferidas a partir da observação
estatística de mais de 29 mil plantas de ervilha. Na genética clássica
mendeliana, diferentes genes que codificam diferentes características passam a
seus descendentes de forma independente uns dos outros.
Portanto, há uma clara correlação entre informação genética
ou genótipo e características observáveis ou fenótipo. Um único gene
(tecnicamente, um locus ou localização de um gene concreto) codifica uma única
característica, e não se vê afetado pelas demais características que uma pessoa
possui. Além disso, os fatores ambientais têm pouca influência sobre a maioria
das características mendelianas. A anemia falciforme e a fibrose cística
constituem exemplos bastante conhecidos disso, cada uma causada por uma mutação
em um gene concreto.
No entanto, agora bem sabemos que os pressupostos da
genética mendeliana não são aplicáveis à maioria das características e doenças.
Quase todos os fenótipos, desde a estatura e a cor dos olhos, até doenças como
diabetes, emergem de interações extremamente complexas entre os genes múltiplos
e o meio ambiente. Diferentemente do que ocorre com a genética mendeliana, na
qual é possível facilmente identificar o gene que codifica uma característica
particular, para muitas características não existe uma correspondência simples
entre genótipo e fenótipo.
O imenso volume de dados atualmente disponíveis sobre a
sequenciação do DNA levou muitos cientistas a acreditar que há um modelo de
lidar com esse problema. Para isso, estão desenvolvendo novas ferramentas
científicas e estatísticas a fim de analisar e obter informação genética dos
dados sequenciados.
O objetivo desses estudos de associação do genoma completo
(GWAS, na sigla em inglês) é proporcionar um modelo para decifrar a informação
contida em nosso DNA e identificar as bases genéticas de doenças e
características complexas. Os GWAS constituem um elemento básico da moderna
genética de populações. Isso se reflete no aumento gigantesco da quantidade de
estudos de associação do genoma completo publicados na última década, que
passaram de cifras de um só dígito no ano de 2005 para mais de 300 mil
atualmente. Há estudos GWAS sobre estatura, peso ao nascer, doenças
inflamatórias intestinais, como as pessoas respondem a vacinas ou medicamentos
específicos, cânceres, diabetes, mal de Parkingson e muitos outros. Na
realidade, são tantos os GWAS em desenvolvimento, que foi preciso criar
ferramentas visuais específicas para ajudar os cientistas e estes poderem ter
uma ideia conclusiva dos resultados de todos esses estudos.
Dada a crescente prevalência dos GWAS, é importante explicar
a base lógica subjacente a eles. Os conceitos de variações fenotípicas e
genéticas jogam um papel central nos GWAS. A variação fenotípica é definida
como a variação de uma característica em uma população (como a distribuição da
estatura na população masculina dos Estados Unidos). Observe que, para definir
a variação fenotípica, é preciso especificar uma população.
Trata-se de uma preceptiva escolha a priori a fim de
construir um modelo estatístico. Além disso, a escolha da população constitui
um importante viés, dado que, nos GWAS, estão implícitos muitos pressupostos de
caráter social (isso é praticamente certo em estudos que buscam compreender a
variação genética entre grupos raciais).
Os GWAS buscam explicar estatisticamente a variação
fenotípica observada em termos da variação genética na mesma população. Aqui é
onde brilha com luz própria a genética moderna. Enquanto que, na era
pré-genômica, era preciso realizar um trabalho insano para medir a variação
genética em apenas um locus, agora é possível conhecer a variação genética de
milhares de pessoas mediante a consulta de dados publicamente acessíveis de
todo o genoma.
A maioria dos GWAS se centram em polimorfismos de nucleótido
único (SNPs, na sigla em inglês): variações da sequência de DNA que ocorrem em
apenas uma base no genoma (ex. AAGGCT vs. AAGTCT). Os cientistas observaram
aproximadamente 12 milhões de SNPs em populações humanas. Essa cifra pode
parecer incrivelmente grande, mas no DNA humano há 6 bilhões de bases. De modo
que, de todas as populações humanas nas quais se colheram amostras, apenas 0,2%
das bases de DNA exibe diferenças entre todas as populações estudadas em
amostras. Para uma característica como a estatura, há cerca de 180 SNPs
conhecidas que podem ajudar a variação da altura nos seres humanos.
O propósito dos GWAs é relacionar a variação genotípica com
a variância fenotípica. Frequentemente isso se expressa mediante o conceito de
herdabilidade, que busca a participação da variação fenotípica em um componente
genético e um componente do meio ambiente.
Falando de outra forma, a herdabilidade se define como a
fração da variação fenotípica que podemos atribuir a uma variação genética. Uma
herdabilidade igual a zero significa que toda a variação fenotípica é atribuída
ao ambiente, enquanto que uma herdabilidade igual a um significa que é
completamente genética.
Sob o conceito de herdabilidade subjaz todo um mundo de
pressupostos simplificadores sobre como funciona a biologia e como os genes e o
entorno atuam, tudo isso mediado por um sem-número de modelos estatísticos
complicados e obtusos. A herdabilidade depende das populações escolhidas e dos
ambientes analisados nas experiências. Inclusive, a distinção entre meio
ambiente e genes é, até certo ponto, artificial. Como observa Richard Lewontin:
A própria relevância da natureza física do meio ambiente vem
determinada pelos próprios organismos (…). Uma bactéria que vive em um líquido
não sente a gravidade, visto que é muito pequena (…) mas seu tamanho está
determinado pelos seus genes, de modo que a diferença genética que há entre nós
e a bactéria é o que determina que a força da gravidade seja relevante para
nós.
Tudo isso serve para dizer que, embora a herdabilidade seja
um conceito útil, não deixa de ser uma abstração que depende completamente dos
modelos estatísticos que utilizamos para defini-la (com todos os seus
pressupostos e preconceitos subjacentes).
Nesse sentido, inclusive para uma característica fortemente
passível de ser herdada como a estatura, o meio ambiente pode mudar de forma
drástica os traços observados. Pense no exemplo ocorrido durante a guerra civil
guatemalteca, em que esquadrões da morte e paramilitares apoiados pelos Estados
Unidos atacaram com extrema brutalidade a população rural indígena da
Guatemala, tendo como resultado uma desnutrição generalizada. Muitos maias
fugiram para os Estados Unidos para escapar da violência.
Ao comparar as estaturas de crianças maias da Guatemala com
crianças maias dos Estados Unidos entre seis e doze anos de idade, os
pesquisadores observaram que as norte-americanas eram 10,24 centímetros mais
altas que as guatemaltecas, em grande parte devido à nutrição e ao acesso à
atenção médica. Em um sério contraste a isso, o gene considerado mais influente
na estatura, que é o gene do fator de crescimento GDF5, associa-se com mudanças
na estatura de apenas 0,3 a 0,7 centímetros, e isso apenas para indivíduos de
ascendência europeia.
Essa influência do ambiente tão significativa é algo muito
comum. Por exemplo, estima-se que a herdabilidade do diabetes tipo II, ajustada
à idade e ao Índice de Massa Corporal (IMC), levaria a uma variabilidade entre
0,5% e 0,75% (um pouco menos que no caso da estatura mas, como disse, essas
cifras precisam ser observadas com muita cautela). Atualmente, os GWAS chegam a
explicar apenas 6% dessa herdabilidade, com genes que permitam predizer de
forma correta se um indivíduo desenvolverá diabetes. Apesar da escassa
confiabilidade dos fatores genéticos, um IMC pouco saudável e a simples
presença de sobrepeso em uma pessoa aumenta as possibilidades de desenvolver
diabetes quase oito vezes.
O mesmo vale para o coeficiente de inteligência (QI), que
constitui um elemento básico para os estudos sobre inteligência. Deixando de
lado por um momento a discussão sobre a validade dos testes que medem o QI, os
estudos mostram um grande e contínuo aumento nas pontuações de QI durante o
século XX (o chamado efeito Flynn), revelando assim a enorme importância da
influência do ambiente em comparação com a da genética na determinação do QI.
A esquizofrenia é outro exemplo disso. Em seu excelente blog
Cross-Check, John Morgan analisa o gene CMYA5, que a imprensa de massa divulgou
como gene da esquizofrenia. Morgan observa que, se você é portador desse gene,
o risco que tem de desenvolver esquizofrenia aumenta entre 0,07% e 1,07%. Por
outro lado, se você tem um parente de primeiro grau com esquizofrenia, como um
irmão, tem a probabilidade de 10% de ser esquizofrênico – que é 100 vezes maior
do que o risco quando se tem o gene CMYA5. Esses tipos de resultado não são
acidentais. Toda a área do conhecimento está consumida por uma séria
preocupação sobre a escassa capacidade de previsão por parte dos GWAS (frequentemente
analisada no contexto do problema da herdabilidade ausente).
O plano do determinista genético
Apesar do limitado êxito dos GWAS, existem sérias dúvidas de
que os ventos que excitam as teses do determinismo genético cessem no futuro
próximo. A principal razão está no imenso volume de novos dados genéticos que
são gerados sem parar. Essa avalanche de dados é o sonho dos deterministas
biológicos. Se alguém acha que estou exagerando, veja a seguinte citação
retirada de um estudo recente sobre a arquitetura genética das preferências
econômicas e políticas publicado na PNAS, uma revista científica de primeiro
nível. De forma absolutamente surpreendente, os SNPs identificados explicam
apenas uma pequena parte da variação total. Mas longe de se desanimarem, os
autores concluem ou resumem seu trabalho com um comentário otimista:
Esses resultados sugerem uma mensagem de prudência sobre a
possibilidade, o modo e o prazo em que os dados da genética molecular poderão
contribuir e potencialmente transformar a pesquisa em ciências sociais.
Propomos algumas respostas construtivas aos desafios que nos coloca o escasso
poder explicativo dos SNPs individuais.
A arrogância desmedida fala por si mesma. A dificuldade
inerente ao uso dos GWAS para explicar a estatura, uma característica
facilmente mensurável e quantificável, traz à tona o absurdo de sustentar a
necessidade de identificar as bases genéticas de características mal definidas,
temporalmente variáveis e de difícil quantificação, como a inteligência, a
agressividade ou as preferências políticas.
Apesar disso, o plano do determinista genético na era
genômica é claro: obtenha quantidades massivas de dados de sequências
genéticas. Encontre uma característica mal definida (como a preferência
política). Encontre um gene que está estatisticamente sobrerrepresentado na
subpopulação que possui a característica. Declare a vitória. Ignore o fato de
que os genes, na realidade, não explicam a variação fenotípica da
característica. Em vez disso, diga que, se houvesse mais dados, as estatísticas
confirmariam.
A partir daí, generalize esses resultados ao plano de
análise das sociedades e argumente que eles explicam as bases genéticas
fundamentais do comportamento humano. Rediga uma nota à imprensa e espere que
os meios de comunicação publiquem notícias chamativas. Repita o processo com
outro conjunto de dados e com outra característica.
A importância das propriedades emergentes para entender os
sistemas complexos
O determinismo biológico parece plausível precisamente
porque oferece a ilusão de que se baseia na observação científica. Nenhum
cientista coloca em dúvida o fato de que os elementos constitutivos mais básicos
de um organismo estejam codificados em seu material genético e de que a
evolução tenha dado forma a esses genes mediante algum tipo de combinação de
variabilidade e seleção genéticas. Mas atribuir o comportamento humano, seja o
de comer um saco inteiro de batatas fritas ou de declarar a guerra, a um
conjunto de genes constitui um exercício claramente quixotesco.
Nigel Goldenfeld e Leo Kadanoff fazem uma sensata
advertência em um belo artigo no qual analisam sistemas complexos: é preciso
utilizar o nível de descrição mais adequado para captar os fenômenos que são do
nosso interesse. Não tem sentido realizar modelos de máquinas escavadoras com
quarks.
Ainda que seja certo que todas as propriedades de uma
máquina escavadora sejam o produto das partículas que a constituem, como quarks
e elétrons, é inútil pensar sobre as propriedades de uma escavadora (forma,
cor, função) em termos dessas partículas. A forma e a função de uma máquina
escavadora são propriedades emergentes do sistema em seu conjunto.
Do mesmo modo que não se pode reduzir as propriedades de uma
escavadora às dos quarks, tampouco se pode reduzir os complexos comportamentos
e características de um organismos a seus genes. Marx argumentou a mesma coisa
quando disse que, a partir de certo ponto, as diferenças meramente
quantitativas passam a constituir mudanças qualitativas.
Se as bases filosóficas e científicas das teses do
determinista genético são tão problemáticas, por que um tipo de pensamento tão
desalinhado recebe a recompensa de artigos de primeira página na seção
científica do New York Times?
A instrumentalização neoliberal do determinismo biológico
Vivemos em uma era na qual as grandes empresas obtêm
benefícios sem precedentes, uma pequena elite acumula enormes quantidades de
riqueza e a desigualdade alcança níveis próximos aos da Era Dourada (Gilged
Age). As contradições existentes entre o capitalismo neoliberal e os impulsos
democráticos são evidenciadas de maneira incessante. As demandas por igualdade
de oportunidades que permeiam boa parte do pensamento liberal se mostram uma
farsa. A incongruência entre o que o capitalismo professa e a crua realidade é
cada vez mais evidente.
O atrativo do determinismo biológico está no fato de que
oferece explicações científicas plausíveis para dar conta das contradições
civilizatórias engendradas pelo capitalismo. Se o diabetes tipo II se reduz a
um problema genético (o que, até certo ponto, é correto), então já nem
precisamos pensar no aumento da obesidade e de suas causas, e tampouco: no monopólio
empresarial privado do setor agroalimentar, na desigualdade de renda da
cidadania e nas diferenças de classe em relação à qualidade dos alimentos
consumidos.
Combine isso com a prevalência da medicação impulsionada
pela indústria farmacêutica para o tratamento de todo tipo de doença, e ninguém
deverá se surpreender se, ao final, ficarmos com a impressão de que os
fenômenos sociais complexos podem se reduzir a um simples fato científico.
Parafraseando o grande crítico literário Roberto Schwarz, “o
determinismo biológico é uma ilusão socialmente necessária bem fundamentada na
mera aparência. À semelhança da arte e da literatura, a ciência se conformou
historicamente e (…) reflete o processo social a que deve sua própria
existência. Os cientistas herdam os preconceitos das sociedades nas quais vivem
e trabalham. Em nenhum outro lugar, isso se torna mais evidente do que na
encarnação moderna do determinismo biológico, com seus pressupostos
decididamente neoliberais sobre os seres humanos e as sociedades”.
A história está repleta de exemplos aterrorizantes sobre o
abuso da genética (e da teoria da evolução) para justificar a dominação e a
desigualdade: as justificativas evolutivas da escravidão e do colonialismo, as
explicações científicas da violação e do patriarcado, e as explicações
genéticas da superioridade inerente à elite governante. Devemos trabalhar sem
descanso para nos assegurar de que a história não vá se repetir na era
genômica.
_____________
Pankaj Mehta cientista e professor da Universidade de Boston
que trabalha no estudo da relação entre Física e Biologia. Suas pesquisas
tratam da Biologia de Sistemas, em particular da teorização do vínculo entre os
elementos moleculares individuais e os comportamentos coletivos em grande
escala. Atualmente, participa do Programa Interdisciplinar de Bioinformática da
Universidade de Boston e do Centro de Medicina Regenerativa da mesma
universidade.
Créditos da foto: Arquivo
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