quinta-feira, 8 de setembro de 2016
O “petismo” como problema moral
“a vida ético-individual implica necessariamente uma
responsabilidade histórico social nas decisões, nos comportamentos” – GYÖRGY LUKÁCS
Sempre afirmamos e continuamos acreditando que o drama da experiência petista não pode se reduzir a uma dimensão moral, isto é, a um mero problema de traição ou abandono de valores resultantes do transformismo que se operou. Preferimos centrar nossa atenção no estudo do comportamento da classe trabalhadora e nas determinações materiais e históricas do ser da classe e sua consciência. Nesta direção o transformismo verificado nas direções correspondem a um determinando momento histórico, marcado pelo processo de reestruturação produtiva do capital e de derrota na luta de classes no plano internacional com o desfecho dramático das experiências de transição socialista operadas no século XX, em especial a soviética.
VEREMOS
http://www.maurosantayana.com/
O Ministério Público Federal anuncia que a Lava Jato vai até setembro de 2017.
Se não houver mudanças, e se continuar punindo as empresas e não os corruptos - a maioria deles já em casa, em troca de delações premiadas de caráter político - é preciso saber o que sobrará dos grandes grupos econômicos nacionais até lá - há consultorias sérias que dizem que foi responsável por 2,5% da queda do PIB apenas em 2015 e os efeitos deletérios dessa abordagem irresponsável economicamente, equivocada e espetaculosa continua.
Mas não acreditamos nisso.
Entre a impotência opositora e uma saída adiada (por enquanto)
O perigo é que estes setores mais antidemocráticos da direita mandem a via eleitoral ao diabo, forçando abertamente o caminho do terrorismo.
Aram Aharonian // www.cartamaior.com.br
A manifestação realizada pela oposição venezuelana na última quinta-feira (1/9) teve, sem dúvidas, uma importante participação, superior às marchas celebradas nos últimos três anos, embora talvez de uma dimensão inferior àquelas realizadas em 2002, que desembocaram no frustrado golpe, com o apoio de alguns comandantes militares, que já não formam parte da cena política do país.
Até agora, as publicitadas queixas e ações opositoras serviram para ocultar a verdadeira crise sul-americana: o golpe no Brasil. A destituição de Dilma foi simultânea a esta importante mobilização da oposição venezuelana e acontece no mesmo período em que o novo governo brasileiro manobra para tirar a Venezuela do Mercosul. Coincidência?
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Não vem ao caso
Grande parte da conquista social havida nos governos petistas anteriores junto aos ganhos obtidos pelos mais pobres foi descartada.
José Carlos Peliano // www.cartamaior.com.br
O caso é o seguinte: os escravos, os servos e os trabalhadores foram usados sempre como bucha de canhão. Ao longo de toda a história os reis, aristocratas, tiranos, governantes, enfim toda a turma do mando e do desmando, mandaram e desmandaram sobre os sem mando e desmando.
Assim, só vieram ao caso os casos levantados pelos que mandavam e desmandavam. O resto, ah! o resto, não vinha ao caso. Como a situação dos escravos, dos perseguidos, dos presos, dos fugitivos, dos condenados, dos servos, dos pobres, dos mendigos, dos trabalhadores. De todos aqueles excluídos que viveram na base da pirâmide social de todos os períodos da história.
Por que a "Folha" também tornou-se tautista?
Wilson Roberto Vieira Ferreira // http://cinegnose.blogspot.com.br/
Em seu editorial “Fascistas à Solta” de 02/09 o jornal "Folha de São Paulo" exige a repressão mais dura aos “fanáticos por violência”, jovens desarmados que insistem em gritar “Fora Temer” nas ruas. Como explicar um jornal que um dia foi sintonizado com o espírito do seu tempo, quando deu visibilidade às “Diretas Já” e tornou-se modelo de modernização do Jornalismo, como pode a “Folha” terminar dessa maneira? Naquele momento jovens ocupavam as ruas exigindo eleições diretas. Por que hoje a mesma Folha, orgulhosa da “revolução gerencial da mídia brasileira” do "Manual de Redação", é incapaz de perceber o limiar de uma nova geração que também clama por eleições diretas? A Folha, no meio impresso, padece do mesmo mal da Globo, no meio audiovisual: o tautismo (autismo + tautologia). E a origem desse tautismo pode estar no próprio Projeto Folha iniciado em 1984 cuja contradição era confundir o conceito de opinião pública com uma relação privada de consumo com seus leitores.
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