sábado, 10 de setembro de 2016

A falácia dos derrotados

                  LEANDRO FORTES // http://www.brasil247.com/
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O PSDB tem três ministros (José Serra, Relações Exteriores; Bruno Araújo, Cidades; e Alexandre de Moraes, Justiça) plantados dentro do governo federal, mesmo depois de perder quatro eleições seguidas para o PT.

O DEM, um partido-zumbi fisiológico que vive de migalhas de cofres alheios, tem um ministro, Mendonça Filho, na Educação. Isso, também, depois de perder as mesmas quatro eleições seguidas, na cola dos tucanos.

O Golpe e o "Jornalismo de Guerra".

Como as empresas de mídia montaram a estratégia do jornalismo de guerra para viabilizar o golpe. Por Paulo Nogueira

por : Paulo Nogueira // http://www.diariodocentrodomundo.com.br/
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O golpe de 2016 teve uma contribuição vital do “jornalismo de guerra”. Esta foi a expressão utilizada pelo editor chefe e colunista político do Clarín Julio Blanck para designar o serviço sujo que seu jornal fez para desestabilizar o governo de Cristina Kirchner.

As grandes empresas de mídia brasileiras praticaram um jornalismo de guerra desde que Lula e o PT ascenderam ao poder, em 2003.

Predadores do Brasil - Michel Temer, o Traíra

Os desafios do golpe continuado

              ROBERTO AMARAL // http://www.brasil247.com/
Rovena Rosa/Agência Brasil: <p>São Paulo - Ato
O golpe de Estado que confiscou o mandato da presidente Dilma Rousseff e feriu de morte a soberania do voto, pedra angular da democracia representativa, não se consumou no dia 31 de agosto, quando o Senado Federal, prostrando-se de cócoras para ficar no mesmo nível da Câmara dos Deputados do dia 17 de abril, votou o impedimento. A arquitetura do processo golpista remonta ao final das eleições de 2014, quando o PSDB primeiro tenta eivar de fraude o processo eleitoral, e em seguida, interpõe recurso junto ao TSE visando à cassação da chapa Dilma-Temer, o que, não sabiam os tucanos naquele então, poderá brevemente lhes trazer sérias dores de cabeça.

Golpistas com conta na Suíça? Quem mais?

                  ALTAMIRO BORGES // http://www.brasil247.com/
Lula Marques/ Agência PT: <p>Brasília- DF 01-07-2015- Vice-Presidente Michel Temer, Eduarado Cunha, Renan Calheiros, Presidente do PT, Rui Falcão durante posse da presidente do PCdoB, Luciana Santos. Foto: Lula Marques/ Agência PT</p>
No final de agosto, um dos delatores da Lava-Jato, o agiota Zwi Skornicki, garantiu à Polícia Federal que o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, abandonou R$ 39 milhões de propina em contas na Suíça. Pouco antes, em junho, a imprensa noticiou que a Odebrecht mantinha neste mesmo país um sofisticado sistema de informática para pagar subornos. Dois famosos correntistas suíços já foram denunciados: o ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, que deu à largada ao processo de impeachment de Dilma, e o ex-ministro Henrique Alves, que foi enxotado do covil de Michel Temer. Será que outros golpistas também têm contas secretas na Suíça - o que explicaria a pressa para dar o "golpe dos corruptos" e para "estancar a sangria" das investigações da Lava-Jato?

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

O grande salto para trás de Michel Temer

                 WANDERLEY GUILHERME DOS SANTOS // www.brasil247.com/
Marcos Corrêa/PR: <p>Brasília - DF, 27/06/2016. Presidente em Exercício Michel Temer durante reunião com ministros do Núcleo de Infraestrutura e Líderes do governo. Foto: Marcos Corrêa/PR</p>
Um grande salto à frente lembra a fracassada tentativa da China, entre 1958-1961, de impulsionar o crescimento da economia além do fisicamente possível. O grande salto para trás de Michel Temer tem tudo para dar certo: uma burguesia econômica tíbia, profissionais liberais (engenheiros, médicos, dentistas, advogados, etc.) conservadores em sua maioria, heterogêneo apêndice do terciário de mão de obra rudimentar e reacionária (balconistas, caixas e congêneres), categorias intermediárias entre o assalariamento e a incapacidade de crescer – pequenos comerciantes, escritórios periféricos do setor de serviços – igualmente reacionárias e um operariado de baixo poder ofensivo, exceto em alguns momentos da trajetória econômica, majoritariamente caudatário de lideranças partidariamente comprometidas. No passado, excepcionais lideranças, conduzindo um estamento político ainda pouco contaminado pelo vírus acumulativo das gerações capitalistas, empurraram um empresariado gaguejante em direção à modernidade. Contaram com auxílio de uma burocracia estatal de alta competência e valores nacionalistas, formada desde os anos 30, e que atravessou com dignidade, com exceção minoritária, o período ditatorial. A imprensa, nos intervalos de liberdade, era ideologicamente plural e economicamente competitiva. Não havia lugar para cenas como a do dia 17 de abril de 2016, na Câmara dos Deputados, nem mesmo sob a vigilância de olhos e ouvidos fardados.

Cai o pano

O preço pago pelas elites brasileiras para a aplicação do golpe pode ter sido caro demais.

             Marco Aurélio Cabral Pinto // www.cartamaior.com.br

Natureza do Golpe

Golpe é fenômeno súbito, que transforma de maneira irreversível os fluxos de forças na sociedade. O Golpe foi dado nos bastidores do poder e do dinheiro, quando se verificou que o resultado das urnas contrariava o duplo objetivo de: (i) desorganizar a aliança estabelecida entre grupo político (PT e PC do B) e elite empresarial (construção civil e naval com engenharia de ponta); e (ii) afirmar políticas neoliberais com objetivo de atender a aliança estabelecida entre os interesses patrimonialistas locais (finanças e agronegócio) e financeiros internacionais.

GREENWALD AO 247: ‘OBAMA FICOU FELIZ COM O GOLPE’

http://www.brasil247.com/
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Para o jornalista norte-americano, o impeachment de Dilma Rousseff “foi um atentado contra a democracia”; se houve ou não interferência americana não se sabe por enquanto, mas essa “é uma questão em aberto”; “O que eu posso falar com certeza é que o governo dos Estados Unidos está feliz com o resultado”, diz ele, em entrevista a Alex Solnik; Glenn Greenwald acredita que o estilo de Temer denuncia que “ele não respeita a democracia” porque “a atitude dele é ‘eu vou fazer exatamente as medidas que eu quero, independente do que a população pensa’”; a imagem do país no exterior sofre com isso: “Poucos países estão olhando o governo Temer com legitimidade”

Por Alex Solnik, do 247 - O jornalista americano Glenn Greenwald virou notícia quando, em 2013, publicou uma reportagem baseada em documentos secretos que o funcionário do serviço de inteligência americano Edward Snowden levou consigo ao desertar da NSA que revelaram que Obama tinha grampeado vários líderes mundiais, inclusive a alemã Angela Merkel e a a brasileira Dilma Roussef, provocando uma enorme confusão global.