O fato de que certo setor dos Estados Unidos fica triste ao menor sinal de crítica contra os policiais e/ou militares não é novidade.
THOMAS S. HARRINGTON, counterpunch // www.cartamaior.com.br
O sapo da democracia norte-americana não está mais fervendo, está morto. Como eu sei? Observando a resposta pública às ações realizadas na semana passada pelo quarterback do São Francisco 49ers, Colin Kaepernick.
O fato de que certo setor do nosso país fica triste ao menor sinal de crítica contra os policiais e/ou militares, não é novidade. A adoração aos uniformizados tem uma longa história nesse país, especialmente nos anos desde a 2a Guerra Mundial quando nosso governo decidiu ceder sem nenhuma pretensão de preferir o republicanismo democrático ao império, e como parte integral dessa transformação, lançou um programa de gerenciamento de consenso produzido para normalizar e exaltar as virtudes de ceder prerrogativas individuais aos sempre “responsáveis” e “benevolentes” homens de azul e verde.