terça-feira, 13 de setembro de 2016

Memórias de um canalha

               RENATO ROVAI // http://www.brasil247.com/
Luis Macedo / Câmara dos Deputados: <p>Eduardo Cunha</p>
O livro de Eduardo Cunha ainda não tem sequer um parágrafo escrito, mas já encontrou seu título: Memórias de um Canalha.

Alguns podem achar que a inspiração guarda alguma relação com Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos, ou mesmo com Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida.

Tudo bem que Cunha pode vir a terminar o seu trabalho literário do cárcere, mas o conteúdo não tem nada a ver com o de Graciliano. As prisões, então, menos ainda.

NaMaria fura jornais sobre site pornográfico indicado em apostila

http://www.viomundo.com.br/
Coube ao NaMaria News, o melhor blog sobre educação em São Paulo, dar o furo de reportagem sobre a apostila de inglês publicada pelo governo paulista para alunos do primeiro ano do Ensino Médio que indicava a consulta a um site pornográfico nos Estados Unidos como forma de “aprofundar” o conhecimento.
Primeiro, saiu no NaMaria.
Depois, muito depois, foi parar no Estadão.
E na Folha (a matéria da Folha é involuntariamente cômica, já que a solução encontrada pelo governo paulista foi pedir ao Ministério Público que tire o site dos Estados Unidos do ar).

Uma ditadura do capital sobre o trabalho

Rupturas com a democracia se dão porque, na democracia, os trabalhadores e suas organizações têm melhores condições de se defender, de lutar por seus direitos, de garantir seus interesses

por Emir Sader para a RBA // http://www.redebrasilatual.com.br/

Se fosse para resumir a essência do golpe, se trata de uma ditadura do capital sobre o trabalho. A ruptura com a democracia se dá porque, na democracia, os trabalhadores e suas organizações têm melhores condições de se defender, de lutar por seus direitos, de garantir seus interesses. Na ditadura, se criam as melhores condições para intensificar a superexploração dos trabalhadores.

Eugênio Aragão: ‘para combater os golpistas, a vacina tem que ser seu próprio veneno’

                    http://www.ocafezinho.com/
manifestantes-queimam-bandeiras-do-pt
Manifestantes queimam bandeiras do PT durante as Jornadas de Junho de 2013, na Avenida Paulista (Foto: Nelson Antoine/ AP) 

"Shitstorms" e "smartmobs", expressões de uma cultura de mobilização (só aparentemente) anárquica

por Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça, no Facebook

As manifestações de rua de 2013 surpreenderam a todos, alguns positivamente (os que depois se agregaram ao golpe de 2016) e outros negativamente (nós que nos sentíamos seguros com os altos índices de aprovação de Dilma, no terceiro ano de seu governo). O que as diferenciou das mobilizações de rua anteriores em nossa parca experiência democrática foi a rapidez com que um movimento de baixa escala local, as manifestações em prol do passe livre em São Paulo, se transformou num movimento nacional a encher as ruas de várias capitais do País. Outro aspecto que causa perplexidade é a transmutação da agenda reivindicativa relativamente estreita e dirigida às autoridades municipal e estadual paulista num turbilhão de comichões coletivos, aparentemente sem alvo certo e, num terceiro compasso, a apropriação dessa dinâmica disforme por grupelhos de coloração fascista, direcionando-a a protestos que fingiam ser contra a corrupção e contra a declamada baixa qualidade de serviços públicos.

CÚMPLICES DO BANDIDO EDUARDO CUNHA NO DISTRITO FEDERAL


Quem são os deputados que disseram Não, nada disseram ou não apareceram

http://jornalggn.com.br/
Jornal GGN - O resultado para a cassação de Eduardo Cunha foi de uma grande folga para o SIM, deve ser cassado. No entanto, dez deles votaram pelo NÃO e 9 se abstiveram de dar seu voto. Outros 42 deputados federais não compareceram, uns poucos em Licença Médica e os outros tantos sem justificativa. Veja a lista completa desses casos.

Mercado versus Estado na Europa de hoje: debate no Foro Europeu de Alpbach

O problema do capitalismo é que existem dois mercados cruciais que não podem funcionar como mercados livres: o mercado do dinheiro e o mercado de trabalho.

               Yanis Varoufakis *, para o Sin Permiso // www.cartamaior.com.br

Em outubro de 2015, tive a oportunidade de debater em Munique com o professor Hans Werner Sinn sobre a união monetária europeia, e, de modo mais amplo, sobre a economia da Europa. Neste 30 de agosto, foi a vez de debater, no Foro Europeu de Alpbach, com Clemens Fuest, o sucessor do professor Sinn na presidência do Instituto Ifo. O evento de Alpbach foi organizado a partir da seguinte proposta/pergunta:

“A economia de mercado é o melhor modelo. Terá também sucesso em enfrentar os desafios que enfrentamos no futuro”. Concorda com esta afirmação?

A queda de Cunha é para inglês ver. Por Mauro Donato

                 por : Mauro Donato // http://www.diariodocentrodomundo.com.br/
                                                 Vai lançar livro

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ex presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, usou de artifício surrado: ‘previu’ sua cassação pois ela fortaleceria “o discurso de que houve golpe”. Segundo ele, ela aconteceria obedecendo uma lei de compensação e era inevitável pois “o PT quer minha cabeça”.

Ora, Cunha tomou uma surra de 450 a 10 na noite de ontem. Se os deputados fossem tão convictos do golpe a Camara não tinha aprovado o impeachment de Dilma.

Cunha não foi moeda de troca como alega. Ao mesmo tempo, é sim uma cassação ‘compensação’. É uma encenação grotesca de ‘passar o país o limpo’.