quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Greve: bancos lucram mais que nos EUA

Presidente do Banco Central é sócio do Itáúú!
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                         O Traíra entre açougueiros do neolibelismo (ver "em tempo")
http://www.conversaafiada.com.br/

PHA: Eu converso com Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
(Foi por telefone, na manhã de 14/set/2016.)
Juvandia, vocês e os bancos tiveram uma outra rodada de negociações nesta terça-feira, 13, e não chegaram a um acordo. O que separa vocês dos bancos?
Juvandia: Os bancos apresentaram uma proposta com perda real para os trabalhadores bancários. Ou seja, um reajuste abaixo da inflação. Uma inflação de 9,62% e uma proposta de 7%, mais um abono de 3.300 reais. Então, eles querem substituir o reajuste pelo abono, que não se incorpora nas férias, no 13o., na carreira. E isso, a gente viu na década de 1990. A gente viveu essa política e nós tivemos muitas perdas no salário, no poder de compra, no salário médio da categoria, por conta de reajustes abaixo da inflação.

Henrique Meirelles, o pai da austeridade brasileira

Perfil do jornal 'Le Monde' apresenta o ministro como o financista querido do mercado.

         Leneide Duarte-Plon, de Paris // www.cartamaior.com.br
Fleugmático e seguro. Assim a correspondente do « Le Monde » apresenta no jornal datado de terça-feira, 13 de setembro, o brasileiro que « ocupa o posto mais delicado e exposto do momento ».

No perfil de página inteira no suplemento de economia, ela o chama de «pai da austeridade brasileira e o financista querido do mercado». Austeridade é um eufemismo que jornalistas e economistas usam para designar o arrocho generalizado das políticas neoliberais.

Luís Francisco: Operação fim da Lava Jato, a lei realmente vale para todos?

                  http://www.viomundo.com.br/
janot, gilmar, serra, aécio, osório, fhc
Operação fim da Lava Jato: A Lei vale para todos ou só para alguns?

por Francisco Luis, especial para o Viomundo

A suposta polêmica Rodrigo Janot-Gilmar Mendes sobre delação da OAS esconde uma grave questão que precisa ser enfrentada: a lei vale para todos ou só para alguns? Somos uma República de fato ou ainda vivemos no Antigo Regime, em que a nobreza tinha privilégios e proteção judicial?

Claro que a ação da dupla Veja/Gilmar Mendes tem como objetivo final salvar Aécio, Serra e outros amigos ocultos, além de colocar toda a culpa no PT, encerrando a Lava Jato.

Carta aberta a Teori: por que o senhor demorou tanto a afastar Eduardo Cunha? Por Paulo Nogueira

              http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por : 
Uma escolha desastrada de Dilma
                          Uma escolha desastrada de Dilma

Caro Teori:

Seu papel no golpe foi infame. Abjeto. Contribuiu, e muito, para o sucesso do impeachment. E ajudou também extraordinariamente para a péssima imagem do SFT para vastas porções de brasileiros.

A questão que um dia o senhor terá que responder é esta: por que o senhor demorou uma eternidade para afastar Eduardo Cunha da presidência da Câmara?

EX-MINISTRO DA JUSTIÇA ACUSA JANOT DE TRAIÇÃO

              http://www.brasil247.com/
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Em carta publicada no blog do jornalista Marcelo Auler, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão responde ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que atacou os críticos da Lava Jato durante discurso na posse da ministra Cármen Lúcia à presidência do STF; "Visto a carapuça, Doutor Rodrigo Janot", escreve Aragão, lembrando de opiniões que os dois compartilhavam sobre o Ministério Público, e inclusive a de que tinham "consciência da inocência de José Genoino", contra quem Janot pediu a prisão logo no primeiro mês no cargo; Aragão faz duras críticas à condução da Operação Lava Jato e diz, em referência ao Ministério Público: "Nossa instituição exibe-se, assim, sob a sua liderança, surfando na crise para adquirir musculatura, mesmo que isso custe caro ao Brasil e aos brasileiros"

Sobre a honestidade de quem critica a Lava Jato
Por Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça, via Blog do Marcelo Auler
“Praecepta iuris sunt haec: honeste vivere, alterum non laedere, suum cuique  tribuere” (Ulpiano)
“Os preceitos do direitos são estes: viver honestamente, não lesar a outrem, dar a cada um o que é seu.” (Ulpiano)

“Disse o Senhor Procurador-Geral da República por ocasião da posse da nova presidente do STF, Ministra Carmen Lúcia, que se tem “observado diuturnamente um trabalho desonesto de desconstrução da imagem de investigadores e de juízes. Atos midiáticos buscam ainda conspurcar o trabalho sério e isento desenvolvido nas investigações da Lava Jato”.

RANKING DE EFICIÊNCIA DOS MUNICÍPIOS - A classificação deficiente da Folha de São Paulo

Pelos critérios do jornal, a grande maioria dos municípios é rotulada como “não eficiente no uso dos seus recursos para as áreas básicas de educação, saúde e saneamento”. O mínimo que se pode dizer sobre isso é que a Folha está passando por cima de qualquer cautela para divulgar suas teses preconcebidas

                por Jorge Kayano // http://www.diplomatique.org.br/
                Gráfico produzido pelo jornal Folha de São Paulo

O jornal Folha de S. Paulo divulgou no último dia 27 de agosto uma série especial de matérias sobre seu Ranking de Eficiência dos Municípios (REM-F). “Uma experiência do Instituto Pólis, lançada nos anos 1990, inspira o conceito”, diz uma das notícias. Se falam da publicação “Como reconhecer um bom governo”, publicada em 1995, parece-me que se inspiraram pelo inverso do que sugere o estudo. Pelos critérios de análise do REM-F, a grande maioria (76%) dos municípios brasileiros é rotulada como “não eficiente no uso dos seus recursos para as áreas básicas de educação, saúde e saneamento”. O mínimo que se pode dizer sobre isso é que a Folha está passando por cima de qualquer cautela para divulgar suas teses preconcebidas sobre o que significa ser eficiente na gestão pública.

PRIVATIZAÇÕES, maior crime de lesa-pátria da nossa História: Vale do Rio Doce



"Chegamos ao limite da nossa irresponsabilidade." 

Os golpes de Estado de ontem e de hoje

Estabelecer sistemas fundados na economia de mercado, potencializar a doutrina neoliberal e não perder o trem da globalização passaram a ser o novo dogma.

Marcos Roitman Rosenmann - La Jornada, México // www.cartamaior.com.br
Podemos dizer, com certeza, que o ciclo de golpes de Estado na América Latina não foi encerrado. Com o fim da Guerra Fria, surgiu uma ilusão política que tentou impor a ideia de começo de uma nova etapa. No horizonte, se contemplava um futuro de paz, estabilidade política e crescimento econômico. O comunismo havia caído em desgraça e o dispositivo para combatê-lo, que eram os golpes de Estado, perdiam legitimidade.