sábado, 22 de outubro de 2016

Por que Trump?

O lançamento de uma guerra comercial contra a China e o México faria com que todos os cidadãos estadunidenses ficassem mais pobres.

          Joseph E. Stiglitz * // www.cartamaior.com.br

Nas viagens que realizei pelo mundo todo, durante as últimas semanas, me pediram várias vezes para responder duas perguntas: é possível que Donald Trump vença as eleições à presidência dos Estados Unidos? E, em primeiro lugar: como sua candidatura chegou tão longe?

Sobre a primeira pergunta, apesar de que é mais difícil realizar uma previsão política que uma econômica, podemos dizer que o clima eleitoral mostra uma forte inclinação em favor de Hillary Clinton. Ainda assim, o fato de que ambos os concorrentes ainda se encontrem muito próximos um do outro nas pesquisas (ao menos nas mais recentes) tem sido um mistério: Hillary é uma das pessoas mais qualificadas e melhor preparadas que já se candidataram à presidência dos Estados Unidos, enquanto Trump é uma das menos qualificadas e pior preparadas. Mais que isso, a campanha de Trump sobreviveu a comportamentos, por parte do próprio Trump, que no passado significariam o fim das possibilidades de vitória de qualquer outro candidato.

A destruição da segurança jurídica

                  ROBERTO AMARAL // http://www.brasil247.com/

É preciso denunciar mil vezes que as últimas decisões do Supremo Tribunal Federal atentam contra o Direito.

O abastardamento da ordem legal, as violações de que é vítima a Constituição, os desrespeitos aos princípios gerais do direito, gerados na usina de ilegalidades em que se constitui a "República de Curitiba", suas adjacências e a matriz compartilhada entre STF e MPF atingem em seu cerne a base do Direito, com a destruição da segurança jurídica, que, levada ao limite, se traduz por autoritarismo e barbárie, de que o homem procura livrar-se desde quando começou a construir sua Humanidade.

Comparato diz que EUA têm influência no processo de exclusão política de Lula

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Comparato diz que intenção é tornar Lula inelegível em 2018

Alta aprovação de Lula e sua origem proletária, além de seu protagonismo da lei do pré-sal e na criação dos Brics, preocupam oligarquia, "que busca exclusão do ex-presidente da vida política"

por Redação RBA // http://www.redebrasilatual.com.br/

São Paulo – O jurista Fábio Konder Comparato, professor aposentado da Faculdade de Direito da USP, disse que é preciso entender o que há por trás da perseguição política ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“A nossa oligarquia sempre foi composta por dois grupos: os ricos – empresários, proprietários, rentistas etc – e os grandes agentes estatais. Eles sempre se deram as mãos. Na verdade, como disse o grande economista francês Fernand Braudel, o capitalismo só é bem sucedido quando se alia ao Estado, quando é o Estado”, disse.

MPF e mídia massacram o PMDB de Temer. Oito atingidos em uma semana – É o juízo final do Golpe?

           http://www.ocafezinho.com/
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Por Bajonas Teixeira, colunista de política do Cafezinho
Nada menos que oito nomes de políticos da cúpula do PMDB, o partido do golpe, foram atingidos durante esta semana por denúncias. Temer voltou correndo do Japão para tentar salvar a situação. O que está acontecendo?
O clima de caçada insuflado por denúncias de corrupção foi plantado pelo próprio PDMB para chegar ao poder. Além disso, do início de 2015 até a derrubada de Dilma, o PMDB não fez senão sabotar o governo, desgastá-lo em todas as votações, e transformar a condução política do país por Dilma em ficção cronicamente inviável.

Janio de Freitas: Por que só agora, sem fato novo, o juiz Moro vê motivo para prender o Cunha?

http://www.viomundo.com.br/
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Crédito da foto: Lula Marques/AGPT, via Fotos Públicas
Catálogo de nomes de Cunha pode favorecer sua situação
A Lava Jato sabe pouco sobre Eduardo Cunha. Há 26 anos no mercado das transações marginais, e reconhecido com justiça como um dos seus mais prolíficos, versáteis e duros operadores no setor público como no privado, não o honra a pequena lista de motivações que Sergio Moro conseguiu para ordenar sua prisão. Sua longa e destacada atividade no mercado é que faz de Eduardo Cunha um caso especial, como mais um preso sujeito à coação da cadeia praticada na Lava Jato.

Ignácio Delgado: Globo repete com Moro o mesmo script que elegeu Collor

               http://www.viomundo.com.br/
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Está sendo urdida a candidatura de Moro para 2018, dada a ausência de outros nomes competitivos na direita.
A Globo nem disfarça. Mais uma vez, exibe diuturnamente nos seus horários eleitorais, travestidos de jornalismo, a imagem do justiceiro, machão, tal como fizera com Collor ao final da década de 1980.
Antes o caçador de marajás. Agora o destemido perseguidor de corruptos.

O Bonde da Direita

             Ivana Benes // http://revistacult.uol.com.br/
Divulgação. Renan Santos, Kim Kataguiri, Fernando Holiday e Bruno Covas durante campanha

E eis que a direita deixou de ser um genérico no Brasil com a guinada conservadora cada vez mais visível desde as manifestações verde-amarelas nas ruas, o golpe/impeachment e o avanço conservador nas eleições municipais de 2016. Uma disputa narrativa que mobilizou parlamentares, mídia, judiciário, mas que não se pode reduzir a “direita institucional” (ou a partidos como o PSDB).

Processualista destroí cada ponto da denúncia Power Point de Dallagnol contra Lula

           http://falandoverdades.com.br/
dallagnol
ANÁLISE TÉCNICA E RESUMIDA DA DECISÃO DO JUIZ SÉRGIO MORO QUE RECEBEU A DENÚNCIA CONTRA O EX-PRESIDENTE LULA E OUTROS ACUSADOS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Inicialmente, volto a ressaltar que não tenho nenhum interesse pessoal que me motive a escrever este singelo texto. Não advogo e não conheço os advogados do ex-presidente Lula e dos demais acusados. Minha conduta é impulsionada pelo meu temperamento irrequieto, pela minha constante luta por justiça e pelo fato de ser, por trinta e seis anos, professor de Direito Processual Penal. Até por que, meus alunos vão fazer indagações a respeito de todas estas questões jurídicas … Cabe esclarecer, ainda, que não tenho tempo agora para me aprofundar nas questões que vou suscitar abaixo. Por outro lado, vou me ater à parte da decisão que acolheu a imputação feita em face do ex-presidente Lula, que ocupa cerca de 95% da decisão ora examinada. Note-se que, em relação à esposa do ex-presidente, o magistrado se utiliza de apenas um parágrafo, no qual até suscita dúvida sobre o dolo da Dona Marisa.