segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Jornalões do golpe querem lei da mordaça contra imprensa estrangeira

           http://www.ocafezinho.com/
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por Pablo Ortellado, em seu Facebook
A Associação Nacional dos Jornais entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade para estender a restrição a participação estrangeira na comunicação social aos portais de Internet. O alvo são os sites estrangeiros que tem feito bom jornalismo por aqui: BBC Brasil, El País Brasil e The Intercept. O argumento utilizado é apenas cínico: impedir que a seleção e filtro das notícias passe por estrangeiros, o que geraria viés e interferência.

O dinheiro é um bem público

LAUREZ CERQUEIRA // http://www.brasil247.com/
Banqueiros 2

A frase “O dinheiro é um bem público”, misturada a ruídos e imagens distorcidas no filme Film Socialism, do cineasta Jean-Luc Godard, salta como um chamado à Europa para enxergar a decadência na qual se encontra.

Não só à Europa, mas ao mundo, que se afoga em dívidas. Com ela, os desvalidos, os trabalhadores e os setores médios da humanidade hipotecam o futuro nos bancos.

Imagine se a humanidade compreendesse que o dinheiro é mesmo um bem público, que a dívida pública é uma fraude, e mandasse os banqueiros às favas!

No ano passado, o Credit Suisse divulgou um estudo com dados assustadores sobre a concentração financeira no mundo.

Segurem-se, o piloto sumiu!

Sequestrada a ordem democrática, os três poderes se golpeiam, enquanto Estado mínimo estrangula o Estado Social esculpido na Constituição Cidadã de 1988

Joaquim Palhares - Diretor da Carta Maior // www.cartamaior.com.br

O Brasil está desgovernado. Sequestrada a ordem democrática, os três poderes (Judiciário, Executivo e Legislativo) se golpeiam. Enquanto isso, o Estado mínimo, imposto pelo núcleo econômico do governo, essencialmente tucano, estrangula o Estado Social esculpido na Constituição Cidadã de 1988.

A desordem atinge todos os níveis. Basta acompanhar os sucessivos fatos:

Na sexta-feira (21.10.2016), a Polícia Federal invadiu o Senado, sem autorização do presidente da Casa ou do Supremo Tribunal Federal (STF). Prendeu quatro policiais do Senado, inclusive o chefe da polícia, sob alegação de que eles atrapalharam as investigações da Lava Jato.

Monarquia sem rei

              por Mino Carta // http://www.cartacapital.com.br/

Só assim se explica a agressão cometida contra o Brasil e os brasileiros. É como se a casa-grande decretasse: “O Estado sou eu”

O franciscano dom Paulo Evaristo é um exemplo de sabedoria e destemor. Na segunda 24 foi homenageado por seus 95 anos no Teatro da Universidade Católica de São Paulo, com participação de figuras ilustres e um público pronto ao grito de “fora Temer”. Nos tempos da ditadura, debaixo da batina, dom Paulo vestia uma armadura. Hoje faz muita falta.

domingo, 30 de outubro de 2016

Eleições nos EUA: Mitos, hipocrisia

http://port.pravda.ru/
Eleições nos EUA: Mitos, hipocrisia. 25355.jpegAproxima-se a eleição para Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) acompanhada por todos, pois é escolha do governante da mais rica e militarmente armada nação do mundo.

Pedro Augusto Pinho*

Apenas dois candidatos merecem a cobertura da mídia, das quase seiscentas pessoas que disputam aquele posto. Claro que os candidatos dos partidos Republicano e Democrático são de longe os mais importantes concorrentes, mas se esquecem de apresentar as ideias distintas dos três partidos socialistas, do Green Party, do Libertarian Party, Constitution Party, Reform Party, Independent Party e das centenas de candidatos que não figuram nas listas de todos os estados norteamericanos.

Moro e Youssef: personagens de uma longa história

                http://www.diariodocentrodomundo.com.br/
Eles
Eles

Publicado no Sul 21.

POR PAULO MUZELL

Os dois são paranaenses, quarentões. Sérgio Moro de Maringá, Alberto Youssef de Londrina. O primeiro vem de uma família de classe média alta, filho de professor universitário, formou-se cedo em direito, fez pós-graduação, tornou-se juiz federal, estudou no exterior. O segundo, o Youssef não teve a mesma sorte. Filho de imigrantes libaneses pobres, aos nove anos já vendia pastéis nas ruas de Londrina. Muito esperto, ainda guri, pré-adolescente, já era um ativo sacoleiro. Precoce, antes de completar 18 anos já pilotava monoplanos o que lhe possibilitou uma mudança de escala, um considerável avanço nas suas atividades de contrabandista e doleiro. Com menos de trinta anos tornara-se um bem sucedido “homem de negócios”, dono de poderosa casa de câmbio, especialista em lavagem de dinheiro e remessa ilegal de dólares para o exterior. Em meados dos anos noventa operava em grande escala repassando recursos que “engordavam” o caixa 2 das campanhas de políticos importantes do Paraná e de Santa Catarina, dentre eles Álvaro Dias, Jayme Lerner e Jorge Bornhausen.

A guerra contra a Rússia começa com a guerra psicológica (por Regis Mesquita)

http://www.sul21.com.br/
putin-invadindo-brasilPreste atenção: a gente começa a perceber que a guerra psicológica está dando frutos quando algumas pessoas começam a reproduzi-la por livre e espontânea vontade.

É o caso da advogada Janaína Paschoal, que escreveu mais uma bobagem: “Com uma base militar na Venezuela, Putin estará a um passo de atacar o Brasil. Estão rindo? Pois eu estou falando sério.”

Sim, ela quer salvar o Brasil da invasão Russa. Primeiro passo desta guerra psicológica: crie um inimigo, pratique uma campanha de negatividades. Impregne a mente das pessoas notícias e informações reais ou falsas, mas negativas.

Quem vai salvar o Brasil? Quem vai dizer para a Rússia: aqui você não invade? Será que é o povo brasileiro ou será o “protetor” EUA criando bases militares no Brasil?

Entrevista - Pedro Cezar Dutra Fonseca O projeto de Temer abala as bases do capitalismo



                por Carlos Drummond // http://www.cartacapital.com.br/

O governo assume a plataforma da UDN, de destruir o legado de Vargas e fazer do Brasil um país subordinado, criando risco de instabilidade

governo Temer mobiliza forças poderosas, dentro e fora do País, capazes de por em risco as principais instituições do capitalismo brasileiro, todas elas, à exceção do Banco Central, construídas nos governos de Getúlio Vargas.
É a enésima tentativa de acabar com o legado varguista e devolver o Brasil à condição de economia agrária ou com indústria internacionalmente subordinada, o eterno objetivo dos udenistas de todas as épocas. Com risco de enorme convulsão social, cabe alertar.