domingo, 6 de novembro de 2016

Xadrez da reconstrução do Brasil

 // http://jornalggn.com.br/
O PSDB de Sérgio Motta e Mário Covas tinha um projeto de poder de 20 anos, porque pensavam em um projeto de Nação. Apostava que a estabilidade econômica e a pacificação política pós-real permitiriam desenvolver um conjunto de políticas legitimadoras que garantissem o poder do partido.
O projeto dançou com a inoperância do governo Fernando Henrique Cardoso e com sua falta de visão política sobre as novas bandeiras a serem içadas.
O PT de Lula entrou, então, com um plano de 20 anos, porque ancorado em um projeto de Nação. Desenvolveu políticas sociais, políticas industriais, avançou nas políticas educacionais e científico-tecnológicas.
Dançou ao não perceber os novos tempos de militância em redes sociais, ao não conseguir se desvencilhar das políticas tradicionais e não dispor de uma estratégia para o segundo governo Dilma.

Formação do Estado brasileiro se sustenta numa relação entre as elites políticas

Formação do Estado brasileiro se sustenta numa relação entre as elites políticas

João Paulino de Oliveira Neto //http://justificando.com/

A instabilidade da democracia no Brasil vem crescendo ao longo de alguns anos, ainda que haja quem defenda que ela nunca esteve presente. Talvez o melhor seja estar em acordo com estes. Afinal, o processo de redemocratização brasileira foi deficitário de uma verdadeira justiça de transição que julgasse os agentes do Estado que torturaram, mataram e fizeram terríveis atrocidades legitimados pela ditadura civil-militar; e principalmente, que possibilitasse ser recepcionada a Constituição e a Democracia em seus sentidos transformadores, o que seria justamente necessário uma abertura a uma mudança de paradigma para se pensar o Estado e o próprio sistema de justiça no país, em especial o penal.

A porteira da economia está escancarada

por Carlos Drummond // http://www.cartacapital.com.br/

O governo expõe setores estratégicos sem um plano para a movimentação internacional de capitais
                                                                                                                                   João Paulo Ceginski
A Petrobras aumenta as encomendas externas e fecha os estaleiros locais

A compra pela chinesa Three Gorges Corporation de dez usinas hidrelétricas da Duke Energy, dos Estados Unidos, no Rio Paranapanema, com capacidade de geração de 2 gigawatts, tornou o país asiático o segundo maior proprietário de ativos do estratégico setor elétrico no Brasil, logo abaixo da Eletrobras. O negócio de 1,2 bilhão de dólares anunciado na segunda-feira 10 e a provável concretização de vários acordos em breve alçarão a China à primeira posição no segmento, preveem analistas.

sábado, 5 de novembro de 2016

Julian Assange: – Clinton & ISIS financiados pelo mesmo dinheiro – Não permitirão a vitória de Trump

http://resistir.info/ // por John Pilger


No segundo excerto de John Pilger Special, a ser difundido exclusivamente pela RT no próximo sábado por cortesia da Dartmouth Films, Julian Assange acusa Hillary Clinton de enganar os americanos quanto ao verdadeiro âmbito do apoio ao Estado Islâmico por parte de Washington e dos seus aliados do Médio Oriente. 

Num email de 2014 publicado no mês passado pela WikiLeaks de Assange, Hillary Clinton, que foi secretária de Estado até o ano passado, insta John Podesta, então conselheiro de Barack Obama, a "fazer pressão" sobre o Qatar a Arábia Saudita, "os quais estão a fornecer apoio financeiro e logístico clandestino ao ISIL [Islamic State, IS, ISIS] e outros grupos sunitas radicais". 

Para Le Monde, sociedade brasileira vive grave desordem

                Por RFI // http://br.rfi.fr/
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Eleitor carioca exibe adesivos do candidato do PSOL às municipais, Marcelo Freixo, e contra o presidente brasileiro, Michel Temer. REUTERS/Pilar Olivares

Em coluna publicada na edição deste domingo (6) do jornal Le Monde, a correspondente do diário em São Paulo, Claire Gatinois, analisa as razões da derrota do Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições municipais, realizadas em outubro no Brasil. Para a jornalista, os resultados do pleito são uma sanção imposta à legenda de Lula devido ao envolvimento do partido no maior escândalo de corrupção já revelado no Brasil.

No artigo, intitulado de "A desordem da sociedade brasileira", Gatinois não poupa críticas ao PT. Segundo ela, o partido "decepcionou seus eleitores fazendo alianças contra sua própria natureza para se manter em Brasília e desencantou seus militantes com esses compromissos, suas promessas não cumpridas e a austeridade imposta em 2014".

O STF e as extradições de nazistas e argentinos, por Eugênia Gonzaga

Por Eugênia Augusta Gonzaga* // http://jornalggn.com.br/
O princípio da estrita legalidade da lei penal e a imprescritibilidade dos crimes contra a humanidade
Réus do Julgamento de Nuremberg, com Hermann Göring, considerado o oficial sobrevivente mais importante do Terceiro Reich, depois da morte de Hitler
Estamos assistindo a debates sobre a vigência no Brasil da regra da imprescritibilidade de crimes contra a humanidade (crimes praticados por agente de Estado contra seus cidadãos), em razão do julgamento – ainda em andamento - do pedido de extradição de um dos agentes da ditadura argentina, Salvador Siciliano, que está foragido no Brasil (n. 1.362).
Tais debates demonstram que os juristas brasileiros, em sua maioria, se fundamentam nas lições relativas à forma de interiorização de tratados internacionais para concluir que, como o Brasil não ratificou a Convenção da ONU de 1968 sobre Imprescritibilidade dos Crimes de Guerra e dos Crimes contra a Humanidade, essa regra não atinge os crimes contra a humanidade cometidos nos períodos das ditaduras latino-americanas.   Isto porque, pelo tempo decorrido, os crimes de assassinato, cárcere privado, maus tratos, estupros, entre outros, já teriam prescrevido de acordo com a lei interna brasileira.

'O crescimento do Estado policial está fora de controle' diz presidente da AJD

Presidente da Associação dos Juízes para a Democracia comentou sobre as mais de mil ocupações de escolas contra a Reforma do Ensino Médio e contra a PEC 55

            Fábio Nassif // http://cartamaior.com.br/

Em entrevista à Carta Maior, o presidente do conselho executivo da Associação dos Juízes para a Democracia (AJD), André Augusto Bezerra, fez duras críticas ao que classificou como “crescimento do Estado policial”. O juiz comentou sobre as mais de mil ocupações de escolas contra a Reforma do Ensino Médio e contra a PEC do teto de gastos, que, em sua opinião, não poderiam sofrer reintegrações de posse por esbulho. “Quem pratica o esbulho é o Estado, que está impedindo que o estudante exerça seu direito fundamental à educação”, diz. 

Estaria o STF em conluio com o desmonte do Estado e dos direitos trabalhistas?

Com a terceirização perde o Estado e a sociedade, só ganham empresários e banqueiros
por Juvandia Moreira* http://www.redebrasilatual.com.br/
NELSON JR./SCO/STF
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Nas mãos do STF: os efeitos da liberação da terceirização serão nocivos para o país
O Supremo Tribunal Federal (STF) tem um importante papel na próxima semana. Dia 9 de novembro está marcado o julgamento de um recurso que trata da contratação de funcionários terceirizados por uma empresa de celulose (Cenibra). A decisão da corte vai afetar milhões de empresas e trabalhadores porque trata da legalidade da terceirização para atividade-fim das empresas e servirá de base para todas as decisões judiciais semelhantes, definindo se é legal ou ilegal precarizar as condições de trabalho no Brasil.
Os efeitos da liberação da terceirização serão nocivos para o país. Além de reduzir salários, aumentar jornada, a rotatividade e a possibilidade de acidentes de trabalho, a terceirização irrestrita no setor financeiro, por exemplo, vai aumentar e atingir todos os segmentos, como as gerências, caixas, crédito e áreas de tecnologia, colocando em risco o sigilo bancário e gerando um risco sistêmico para a economia brasileira, na medida em que decisões fundamentais em relação à concessão de crédito, aplicações financeiras e outras ficará fora do controle dos trabalhadores que tem as habilidades e competências técnicas e jurídicas para desempenhar tais atividades.