quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

A internet já está destruída

 

O termo 'neutralidade da rede' parece estranho

Por Nick Pemberton - Sin Permiso

No final de 2014, Kim Kardashian lançou uma campanha onde pretendia “detonar a internet”. Fez algumas fotos nua e teve enorme sucesso, o que a fez ser o alvo de 1% de toda a atividade da rede. Agora, a preocupação é que esse tipo de expressão democrática nunca mais seja possível. Assim será (ou nunca mais será) quando o fim da neutralidade da rede for realidade.

O termo “neutralidade da rede” parece estranho. Definitivamente, ninguém reclamou de neutralidade na rede quando páginas web de esquerda entraram na lista negra da Google, ou quando Jeff Bezos, dono da Amazon, comprou o Washington Post. Sem mencionar que todo o conteúdo que recebemos provém de seis grandes companhias, as quais possuem praticamente todos os meios de comunicação que consumimos. É curioso ver gente que busca informação somente nos grandes meios corporativos lamentando a perda da neutralidade.

O dia em que o governo americano drogou seu povo


Por Marcelo Uchôa

Assim como em partida de futebol, todos creem possuir opiniões infalíveis sobre o tema das drogas. Sem titubear, indicam-se vilões e mocinhos num jogo complexo que mata crescentemente, a cada ano, centenas de milhares de pessoas no mundo. Contudo, criminalizar ou descriminalizar o uso de substâncias; liberar e regulamentar produção, comércio e consumo; lidar com o fenômeno como questão de segurança, saúde ou relegando-o à esfera da individualidade, reconhecido o caráter cultural-recreativo, religioso, medicinal, de certas drogas, são conjecturas que somente serão adequadamente realizadas, se bem compreendidas as circunstâncias que levam ao trânsito quase desimpedido dessas substâncias no meio. O documentário “Freeway Crack in The System”, de Marc Levin, disponível na Netflix, ajuda nesta reflexão.

EX-ECONOMISTA DA PETROBRÁS DENUNCIA QUE É FALSA A CRISE NA EMPRESA E QUE ELA FOI CRIADA PARA JUSTIFICAR VENDA DE ATIVOS

Por Davi de Souza 
(davi@petronoticias.com.br) 
https://petronoticias.com.br/

Muito se fala que a situação de caixa da Petrobrás está delicada, o que serve de argumento para que a estatal empreenda uma verdadeira liquidação de ativos, subsidiárias e participações em importantes projetos, numa espécie de privatização branca. Mas de acordo com o economista aposentado da própria estatal, Cláudio Oliveira, o cenário das finanças da Petrobrás não é nada catastrófico, como vem sendo alardeado nos últimos anos. “A mentira foi espalhada por todo o Brasil, conquistando a opinião pública, principalmente com o surgimento dos impairments, as Perdas geradas pela reavaliação do valor recuperável de ativos, lançados no balanço, causando elevados prejuízos contábeis. Não que a prática estivesse totalmente equivocada, mas levou muitos leigos a entender que realmente a empresa tinha problemas financeiros quando, na realidade, são ajustes contábeis que não afetam o caixa da companhia”, detalhou Oliveira.

'Desigualdade existe porque o capital é a prioridade, não os direitos humanos'

Vinte e cinco anos após a descoberta dos Arquivos do Terror, que denunciaram a existência da Operação Condor, o advogado paraguaio Martin Almada diz que seus princípios da ação continuam vigentes

por Sarah Fernandes, para a RBA

                                                                          GOVERNO EUA - DEPTO. DE ESTADO
Manifestação de apoio ao governo progressista de Salvador Allende, no Chile. Após golpe que levou Pinochet ao poder, país promoveu perseguições, torturas e mortes, sob comando da Operação Condor

São Paulo – Em 22 de dezembro de 1992, há exatos 25 anos, ocorria um fato que mudaria para sempre a história política da América Latina: o advogado paraguaio Martín Almada, acompanhado pelo juiz José Agustín Fernández, encontrava quatro toneladas de documentos sobre atividades da polícia secreta paraguaia na ditadura de Alfredo Stroessner, que governou o país por 35 anos (de 1954 a 1989). Os papéis ficaram conhecidos como Arquivos do Terror e denunciaram ao mundo à existência da Operação Condor, uma aliança política entre os vários governos militares da América Latina, com respaldo da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos), para coordenar a repressão a opositores e eliminar seus líderes.

40 anos sem Charlie Chaplin. Relembre o ‘Último Discurso’, de ‘O Grande Ditador’



Em 1940, em plena ascensão do nazismo na Europa, Chaplin escreveu, dirigiu e interpretou a obra-prima “O Grande Ditador”. Relembre aqui “O Último Discurso”, a antológica sequência final do filme

Charlie Chaplin morreu no natal de 1977, há 40 anos. Um dos maiores gênios da história do cinema, atravessou as grandes mudanças tecnológicas do Século XX, indo do cinema mudo ao falado, sem perder o brilho e o talento.

Um grande humanista, teve no vagabundo, o personagem recorrente dos seus primeiros filmes, a sua marca registrada.

Vem de Cuba


Entregar a Embraer é coisa do candidato Meirelles, diz historiador


A venda da Embraer representa prejuízo para o país e moeda eleitoral para Meirelles, diz historiador


O interesse da Boeing em comprar a Embraer, oficializado nesta quinta-feira (21) pelas empresas, “causou profundo mal-estar nos setores militares do governo, que não foram avisados da existência dessas tratativas pelo Ministério da Fazenda”, afirma o historiador e ex-assessor estratégico do Ministério da Defesa, Francisco Carlos Teixeira.

Segundo ele, a iniciativa tem o apoio do ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, que pretende, com a operação, compensar o mercado pela derrota sofrida na reforma da Previdência, cuja votação foi adiada por falta de apoio no Congresso, e fortalecer seu nome junto ao PSDB para a disputa à Presidência.

Ensina a teu filho


Frei Betto
http://www.freibetto.org/
Sugestão de Madalena Torres

“Ensina a teu filho que o Brasil tem jeito e que ele deve crescer feliz por ser brasileiro.

Há neste país juízes justos, ainda que esta verdade soe como cacófato. Juízes que, como meu pai, nunca empregaram familiares, embora tivessem filhos advogados. Jamais fizeram da função um meio de angariar mordomias e, isentos, deram ganho de causa também a pobres, contrariando patrões gananciosos ou empresas que se viram obrigadas a aprender que, para certos homens, a honra é inegociável.