terça-feira, 2 de janeiro de 2018

A pequenez de João Dória Jr com o Viaduto Marisa Letícia



Poucas vezes surgiu um homem público como João Dória Jr. São notáveis seu ego e sua incapacidade de cometer um ato digno, sequer. Os petistas ficam indignados quando menciono, de vez em quando, atos dignos cometidos por pessoas que pensam de forma diferente.

Com Dória, é impossível. Ele e a senhora Dória conseguem sintetizar a pequenez, a mediocridade, a mesquinharia em estado líquido. A senhora Doria teve uma vida humilde, começando como funcionária da Embratur por indicação política. A primeira – e única – entrevista dada, depois do marido eleito, foi um festival inédito de provincianismo, mostrando-se escandalizada de lhe perguntarem sobre as ruas do centro, ela, que só conhece o centro de Nova York, Londres e das capitais europeias. Educação popular? Ótima para melhorar o nível das empregadas domésticas.

Lula condenado por receber o que não recebeu e por lavagem de dinheiro que não lhe foi dado.

   Lula como se estivesse no Tribunal do Santo Inquérito

Por Afrânio Silva Jardim

O primeiro dos 103 artigos do livro Comentários a uma Sentença Anunciada, que a ex-presidente Dilma Rousseff publicou em seu blog

BREVE ANÁLISE DA SENTENÇA QUE CONDENOU O EX-PRESIDENTE LULA E OUTROS

Por Afrânio Silva Jardim

A sentença do juiz Sérgio Moro é excessivamente extensa (218 páginas), motivo pelo que vamos nos cingir à análise do centro da controvérsia contida no processo. Vale dizer, da resolução ou julgamento do mérito da pretensão punitiva estatal. Mesmo assim, vamos nos ater à parte da sentença que condenou o ex-presidente Lula que, por óbvio, é a que mais interessa ao público em geral.

O governo Temer e a desnacionalização do pré-sal e da Embraer


O governo Temer e a desnacionalização do pré-sal e da Embraer

Por Pedro Paulo Zahluth Bastos
Da Carta Capital

Não é de hoje que o PMDB nacionalista de Ulysses Guimarães e Severo Gomes aderiu à globalização e ao neoliberalismo. Há, porém, uma diferença entre o governo liderado por Michel Temer e Henrique Meirelles e os transformismos anteriores.

Na década de 1990, o partido foi coadjuvante do PSDB nos sonhos globalizantes, mas a adesão parecia motivada mais pelos pedágios da governabilidade do que por uma adesão genuína ao credo neoliberal.

Ser de esquerda em tempos sombrios


Os tempos sombrios apresentam novos desafios à esquerda. Como seguir adiante frente a tão brutais retrocessos? Como se propor um futuro de esperança diante de tanta desesperança? Como manter os princípios diante de tantas renúncias, tantos oportunismos, tantos silêncios cúmplices?

Os tempos de reveses, de brutal ofensiva da direita, são propícios para o pessimismo, o catastrofismo, mas também para o oportunismo, o silêncio e a passividade cúmplices.

Livro revela as 10 “Falácias de Moro” na ação do tríplex contra Lula



O filósofo Euclides Mance fez nesta sexta-feira (29), nas redes sociais, o pré-lançamento do livro “Falácias de Moro” e o disponibilizou para download gratuitamente. Na obra, o autor faz uma análise exaustiva das principais inconsistências lógicas, tanto semânticas quanto formais, presentes na sentença condenatória do ex-presidente Lula no caso do tríplex do Guarujá.

O livro se divide em duas partes, demonstrando que os argumentos do juiz Sérgio Moro violam frequentemente as leis da lógica para obter conclusões que não podem ser validamente obtidas.

Entrevista / Milford Bateman - O microcrédito é um engodo do neoliberalismo?



Professor de economia da Universidade de Juraj Dobrila, na Croácia, Milford Bateman avalia que o microcrédito aumenta a pobreza

Apresentado como grande solução para a pobreza por meio do financiamento de empreendimentos individuais, o microcrédito, defendido pelo Banco Mundial e por instituições privadas gera autofagia nas comunidades carentes, agrava o problema que pretende resolver e é um engodo neoliberal, defende o professor de economia da Universidade de Juraj Dobrila, na Croácia, Milford Bateman.

Por que Boulos não deve ser candidato



É legítimo que qualquer líder político e social que alcance uma projeção relevante e autêntica aspire ser candidato a altos postos da República, inclusive a presidência. Mas todo líder que quer alcançar a glória pelos seus feitos deve ter um autodomínio espartano sobre suas ambições e sobre a sua vaidade. Ambas podem conduzir a momentos luzentes de fama. Mas o líder que não as domina geralmente será carregado por elas para o sepulcro da história num lento, triste e solitário féretro.

O dia em que Raul Seixas esqueceu o ódio por jornalistas



da Revista Arte Brasileira


Aconteceu mais ou menos assim... Em meados de 1987, dois antes da morte de Raul Seixas, um bar, que era mais pra um café, recebia visitas de jornalistas, de rádio, de agências, e de jornais. Era um verdadeiro point de comunicólogos. O café ficava perto do Jornal Diário da Região em São José do Rio Preto, na qual trabalhavam mais de 50 profissionais, entre eles, Valdecir Cremon e Dagmar.

A dupla de jornalistas já havia trabalhado em outro jornal, e por isso estavam sempre juntos. Como já de costume, os dois foram até o famoso barzinho, tomar café, antes das duas horas da tarde, que era o horário de ir pra redação.