sábado, 13 de janeiro de 2018

Elite cega de ódio e mesquinhez não vê que Lula é o tal “pacto social”

lulapacto

POR FERNANDO BRITO
http://www.tijolaco.com.br/

Ouvi hoje, no rádio do carro, o cometário de Merval Pereira, na CBN.

Com a bateção de cabeça no governo e o rebaixamento da nota de crédito do Brasil, ele dizia que a questão fiscal, no país, está “completamente descontrolada”, que este governo não tem como resolvê-la e que, acha ele, ela “só será encarada seriamente com o próximo presidente eleito. Ele receberá um país falido e vai ter que enfrentar a situação com o apoio da população.”

Concordo, Merval, com o que diz, mas proponho uma pergunta simples: que presidente eleito pode “enfrentar a situação com o apoio da população”.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

O fim do (petro)dólar: o que a Reserva Federal não quer que se saiba

O fim do (petro)dólar: o que a Reserva Federal não quer que se saiba
O fim do (petro)dólar: o que a Reserva Federal não quer que se saiba

Por Shaun Bradley - theantimedia.org

Publicamos como documento este artigo vindo dos EUA. Para além do seu conteúdo concreto, é importante pelo que revela do sentimento de crise interna na maior potência imperialista e de como vozes do seu interior apontam a perspectiva de um brutal colapso econômico.

A capacidade de os EUA manterem a sua influência sobre o resto do mundo vem diminuindo lentamente. Desde que o petrodólar foi estabelecido em 1971, a moeda dos EUA tem monopolizado o comércio internacional por meio de acordos com a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e de constantes intervenções militares. Existe, contudo, crescente oposição ao padrão americano, e esta ganhou recentemente maior apoio quando vários estados do Golfo Pérsico decidiram bloquear o Qatar, que acusaram de financiar o terrorismo.

GOVERNOS DO BRASIL E DA FRANÇA QUEREM CENSURAR A INTERNET SOB PRETEXTO DE COIBIR NOTÍCIAS FALSAS

French President Emmanuel Macron speaks at a press conference at the French Embassy in Beijing, Wednesday, Jan. 10, 2018. (AP Photo/Mark Schiefelbein, Pool)


NA TARDE DESTA terça (9), o perfil oficial da Federação Nacional dos Policiais Federais no Twitter publicou um anúncio extraordinário. O tom burocraticamente indiferente ocultava a importância da notícia. O tuíte, em essência, propunha dar à Polícia Federal e ao governo federal, ao qual se subordina, o poder de regular, controlar e até mesmo censurar conteúdo político na internet que seja considerado “falso”, e “punir” aqueles que o disseminarem. Esse novo poder atingiria postagens em mídias sociais e também sites inteiramente dedicados a tratar de política.

Julgamento de Lula ditará um ano já inesquecível, afirma Luís Costa Pinto

Política girará em torno de Lula
TRF-4 tem de deixar política para políticos

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será personagem fundamental nas eleições mesmo que seja impedido de concorrer

LUÍS COSTA PINTO
https://www.poder360.com.br/


2018, INTRODUÇÃO A UM ANO DESDE JÁ INESQUECÍVEL

Dentro de 12 dias o calendário gregoriano oferecerá aos brasileiros a 1ª data marcante desse desde já incrível 2018. Qualquer resultado saído do TRF-4, em Porto Alegre, que não seja a absolvição de Lula, será inaceitável.

Inaceitável, sim. Não há sequer uma nesga de prova capaz de levar um tribunal isento a condenar um ex-presidente da República por supostamente se beneficiar de um apartamento cuja posse jamais foi sua. A ausência de provas fez o juízo tortuoso de Sérgio Moro atribuir ao petista uma promessa de ocupação do imóvel.

A partir da sentença do dia 24 saberemos se 50 anos depois do inolvidável 1968 seguiremos tendo um ano inesquecível em nossas vidas.

Jonathan, um vexame antológico da mídia brasileira

Jonathan era voluntário de uma ong na Venezuela

PAULO MOREIRA LEITE

A mídia do pensamento único acaba de enfrentar um vexame antológico, que expõe fraquezas vergonhosas imensas num momento delicado como o atual. Estou falando de um certo Jonathan Diniz, aquele brasileiro preso em Caracas e libertado após dez dias em circunstâncias até agora não esclarecidas.

Martirizado como vítima do bolivarianismo chavista, sua passagem por um presídio do serviço de inteligência do governo da Venezuela foi acompanhada com um zelo e atenção que nossos jornais e revistas jamais dispensaram - por exemplo - às vítimas de barbaridade da PM de Geraldo Alckmin ou de Pezão.

E se Pondé fosse filósofo?


Análise de discurso do colunista da “Folha”. Ele nada argumenta; raso e verborrágico, abusa dos artifícios retóricos e do argumento de autoridade. É a fórmula para arrebanhar crentes políticos de classe média

Por Fran Alavina

Ao fim de 2017, o nosso mais singular caso de intelectual homologado– Luís Felipe Pondé – nos presenteou com um texto que com certeza se tornará um dos clássicos de sua douta produção: tanto mais verborrágica, quanto rasa. Em sua coluna na Folha de S.Paulo, mais precisamente no artigo “E se o PT voltar ao poder em 2018?”, revelou-se a faceta mais determinante, porém não suficientemente discutida de sua produção.

Nos dias que se seguiram ao viral artigo, as reações contrárias “choveram no molhado”. Tratava-se de afirmar que o texto do ínclito colunista do periódico paulistano mostrava o medo e o rancor daqueles que pensavam haver sepultado o mais temido dos adversários políticos. Esta interpretação, além de recorrer ao fácil argumento da passionalidade; e, embora, não seja carente de sentido, esconde o eixo articulador do texto de Pondé: a vulgarização da figura do filósofo e sua escolha oportunista pelo pensamento fácil. Isto é, o abandono do trabalho do pensamento em favor do não saber, da ignorância disfarçado de conhecimento. Quem leu o artigo do professor Pondé e pensa ter aprendido algo, nem mesmo se informou. O não saber do intelectual homologado muitas vezes está aquém da informação. Por conseguinte, é difícil classificar o texto do colunista-filósofo (ou seria do filósofo-colunista?): um “grita de alerta”; o texto de um polemista; apenas um escrito de ocasião? Ao fim, veremos que o seu texto nada mais é que o exemplo mais acabado de sua renúncia ao exercício sério do pensamento.

A chantagem da Standard para impor a reforma previdenciária


A chantagem da Standard para impor a reforma previdenciária

por J. Carlos de Assis

Suponha que você crie fantasmas e em seguida contrate exorcistas para acabarem com eles. Esta é mais ou menos a situação de países que pagam agências de risco para os avaliarem. Trata-se de uma das coisas mais estúpidas que podem acontecer nas relações financeiras internacionais porque as agências de risco, desde que o FMI e o Banco Mundial perderam parte de seu poder de pressão política, não são propriamente avaliadoras de crédito, mas sim avaliadoras de políticas econômicas dos países.

É uma intromissão direta desses agentes privados – principalmente Standard&Poors, Moody´s e Fitch – na vida interna dos países. Uma violação consentida de soberania. Pessoas de boa fé podem acreditar que se trata realmente de avaliação técnica de crédito mas o propósito profundo é alinhar os diferentes países, e em especial aqueles em desenvolvimento, ao famigerado Consenso de Washington e às políticas neoliberais no plano fiscal-monetário e em outras dimensões macroeconômicas, como s plena liberdade dos fluxos de capitais.

Glaucos trocou misteriosamente de advogado após defesa de Lula expôr recibos

Glaucos trocou a banca do experiente João Mestieri - que defendeu Paulo Roberto Costa, uma das estrelas da Lava Jato em termos de delação premiada - pelo escritório Palomares Advogados


Jornal GGN - Glaucos da Costamarques, o co-réu que tenta ajudar os procuradores de Curitiba na ação penal em que Lula é acusado de receber vantagem indevida da Odebrecht, trocou de advogado no meio do julgamento. O motivo? Um mistério. Nenhuma das bancas quis falar à reportagem sobre o assunto.

Glaucos é criticado pela defesa do ex-presidente por já ter mudado de versão várias vezes e, além disso, está sob suspeita de colaborar com a Lava Jato incriminando Lula em troca de não envolver os filhos numa investigação sobre o patrimônio da família (leia mais aqui).