sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Exclusivo: Como Aécio usou o Judiciário para calar a imprensa de Minas Gerais. Por Joaquim de Carvalho

    Oswaldo, um dos homens das malas de Aécio, e o ex-governador

Por Joaquim de Carvalho
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/

              Decisão judicial de 2013 que proibiu site de noticiar tudo que agora se sabe ser verdadeiro

Ainda há muito por ser revelado a respeito do submundo da administração do senador Aécio Neves no Estado de Minas Gerais, que foi de 1o. de janeiro de 2003, quando ele assumiu o governo, até 31 dezembro de 2014, quando terminou o mandato de Antonio Anastasia.

Uma das frestas para essa realidade é representada pelo conjunto de ações judiciais movidas contra o Novo Jornal e seu proprietário, Marco Aurélio Carone.

O Brasil sem lei e sem princípio de autoridade



O que ordena uma sociedade não é apenas a lei, mas o princípio de autoridade personalizado num governante eleito e respeitado. A pretensão de governar exclusivamente mediante a imposição de leis é uma ilusão de todas as ditaduras. Às vezes duram décadas, como a de Franco e de Stroesner, mas ao final acabam caindo. A maior vantagem das democracias é justamente colocar o poder nas mãos de um governante eleito que possa se fazer respeitar e usar com equilíbrio o princípio da autoridade.

O Brasil não tem a quem respeitar na pirâmide das autoridades públicas formais. O Executivo, e não falo apenas de Temer, mas de seu grupo, de Geddel a Moreira, está enlameado por denúncias públicas de corrupção. O Legislativo vendeu seus votos em troca de aprovação de projetos infames e da proteção do Presidente contra um inquérito cujas razões apareceram para milhões de brasileiros na televisão. As brigas internas do Judiciário, tornadas públicas também pela tevê, levantam suspeitas sobre a integridade moral dos juízes.

Não condene Gilmar antes de ler isto

Foto: José Cruz/Agência Brasil/Fotos Públicas


As centenas de milhares de pessoas que estão pedindo em abaixo assinado o impeachment de Gilmar Mendes acusando-o de conceder habeas corpus em excesso não sabem o que estão fazendo.

Talvez não saibam que o habeas corpus, criado em 1166 na Inglaterra pelo rei Henrique II e no Brasil em 1832 é a garantia constitucional em favor de quem sofre violência ou ameaça de constrangimento ilegal na sua liberdade de locomoção por parte de autoridade legítima e é facultado a todos os cidadãos, de qualquer condição social etc etc.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

COMO MANTER UMA COLÔNIA OU ELIMINAR UM CONCORRENTE.


(Do blog com equipe)

Inspirados pelo livro de 1937, de Dale Carnegie, “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, e por personagens recentes de nossa história, subitamente elevados à condição de celebridades, ousamos, como no caso do Pequeno Manual do Grande Manuel, nos aventurar no atrativo mercado das obras de auto-ajuda, em 15 passos (três a mais que os alcoólatras anônimos) com o tema “Como manter uma colônia ou eliminar um concorrente”.

Sem mais preâmbulos, vamos à receita:

1 - Comece por cortar a sua possibilidade de financiamento, apoiando a criação de leis que impeçam o seu endividamento, mesmo que ele tenha uma das menores dívidas públicas entre as 10 maiores economias do mundo e centenas de bilhões de dólares em reservas internacionais, que você esteja devendo muito mais do que ele com relação ao PIB, e que ele seja o seu quarto maior credor individual externo.

Lula entre a negociação e a dura trilha da vida real

REUTERS/Ueslei Marcelino


A afirmação da senadora Gleisi Hoffman, presidente do PT, de que Lula é um "negociador" e não deve atemorizar Wall Street obriga a um tipo de reflexão com que a sociedade brasileira não está acostumada. Estamos costumados, sim, a atacar o sistema financeiro como um instrumento de escravização do povo. Mas não estamos acostumados a refletir sobre o funcionamento específico desse instrumento, na verdade uma rede mundial de relações financeiras que penetra por todas as gretas e buracos no conjunto da sociedade.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

"Eu, neocon" – a política externa do imperador Trump

http://resistir.info/ // por Wayne Madsen [*]
Claudius, imperador de Roma, 41-54 DC.
Poucos observadores acreditam que o secretário de Estado Rex Tillerson sobreviverá como o mais neutralizado secretário de Estado dos EUA desde os tempos em que o secretário de segurança nacional de Richard Nixon, Henry Kissinger, tomava as decisões sobre política externa do desapontado secretário de Estado William Rogers. Ao invés de liderar como presidente constitucionalmente mandatado, Donald Trump sob muitos aspectos emulou o imperador romano Claudius.

O título deste artigo a parafraseia o romance Eu, Claudius , de Robert Graves, publicado em 1934. Tal como Trump, Claudius entrou na política numa época tardia da vida – embora, no caso de Claudius, se tornasse o co-consul do seu irmão, o tirânico imperador Calígula, aos 46 anos. Trump entrou na política presidencial dos EUA vindo do mundo do imobiliário, dos casinos e do entretenimento, no fim de 60 anos de vida. Claudius, tal como Trump, passou a maior parte do tempo da sua vida pré-política atolado em jogos de azar e de caça a mulheres. Claudius teve quatro esposas, Trump três. Claudius, como Trump, era fã ávido de desportos violentos. Claudius gostava de duelos até à morte de gladiadores e de corridas de bigas, Trump de lutas livre e de box "profissional". 

Bestiário jornalístico de 2015 a 2018


As opiniões expressadas pelos jornalistas durante o governo Dilma Rousseff mudaram um pouco desde que começou o desgoverno Michel Temer. Por isso resolvi fazer esse bestiário.

por Fábio de Oliveira Ribeiro

Governo Dilma Rousseff

Gasolina 2,50: isso é inadmissível, alguma coisa tem que ser feita, o povo não aguenta mais pagar a gasolina mais cara do planeta.

Pedaladas Fiscais: isso é crime de responsabilidade, o motivo para o impedimento existe e a presidenta deve ser afastada do cargo.

Política Externa: o imperialismo canarinho é ridículo, o Brasil não pode se alinhar ao BRICS

Cotas Raciais: não somos racistas, a política de cotas é uma aberração.

Rombo orçamentário: o país tem que cortar gastos sociais, em razão do rombo orçamentários teremos uma nova década perdida.

As silenciosas polêmicas da 'tucana' Raquel Dodge


Tida como simpatizante do PSDB, PGR pega no pé do governo, investe contra rival 'petista' e desperta comentários desabonadores entre colegas e no STF

Por André Barrocal
https://www.cartamaior.com.br/

O presente de grego que Michel Temer recebeu às vésperas do Natal do juiz Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma intimação para responder em 15 dias a certas perguntas da Polícia Federal (PF), acelera o fim das investigações de um decreto presidencial sobre portos.

Quando o inquérito acabar, caberá à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidir se há razão para denunciar à Justiça o peemedebista, de notórias e históricas ligações com empresários do porto de Santos, por algum crime.