domingo, 21 de janeiro de 2018

Privatização de linhas do Metrô é uma violência contra o povo de São Paulo

Privatização de linhas do Metrô é uma violência contra o povo de São Paulo

Os metroviários decidiram em assembleia realizada na última quarta (16) pela paralisação da categoria durante todo o dia de ontem, 17. O Sindicato dos Metroviários reivindica a não privatização das linhas 5 e 7 do metrô, que foram a leilão hoje. A categoria denuncia que leilão das linhas teria sido feito sob medida para a compra pela CCR, que acabou vencedora do certame.
Na licitação, o governo estipula um critério de habilitação técnica altamente limitador, destinando o contrato apenas às empresas que comprovarem a operação de sistema de Metrô com média de 400 mil passageiros diários, conforme nota divulgada pelo mandato da Vereadora Sâmia Bomfim, do PSOL/SP. Sendo o Grupo CCR/AS o único Grupo com capacidade econômica para disputar o Edital e que se enquadraria nesta exigência, o que indica um direcionamento dos critérios da licitação para favorecer o Grupo CCR, que já opera hoje a Linha 4- Amarela do Metrô. Vencendo a licitação, o grupo consolidaria o seu monopólio no transporte público sobre trilhos na cidade de São Paulo.

A chantagem dos Marinho contra a família de Lula

Por Ricardo Amaral 

Não é preciso ler a matéria da Revista Época desta semana para entender o recado da capa. É uma chantagem da família Marinho contra Lula e sua família. Mais ou menos assim: se você for candidato, nós vamos usar a Lava Jato e os nossos jornalistas pistoleiros para perseguir seus filhos, noras, netos e bisnetos; não vamos deixar dona Marisa descansar em paz.

A Globo não perdoa Lula por ter sido o melhor presidente do Brasil de todos os tempos, por ter incluído o povo brasileiro na economia e no processo político como protagonista.

Estão desesperados, porque não há provas contra Lula na sentença de Moro e porque o povo quer Lula de volta. A possibilidade legal de Lula ser candidato, independentemente do resultado do julgamento de quarta-feira, não estava no roteiro. Os golpistas foram surpreendidos, quem diria?, pela lei eleitoral.

A condução de Sérgio Cabral é um ponto de não-retorno


As portas do inferno se abriram no dia 30 de novembro de 2015, quando o Ministro Teori Zavascki ordenou a prisão do senador Delcídio do Amaral. De um lado, um servidor público exemplar; do outro, um político menor e corrupto. Uma mistura que legitima todos os abusos bateu em um caráter momentaneamente contaminado pelo pecado capital da soberba. E resultou no gesto de exceção que marcaria o país dali para frente.

Gradativamente, as forças das profundezas passaram a testar limites, até que se chegou no dia nacional da infâmia, 13 de março de 2016, com a divulgação pelo juiz Sérgio Moro, com autorização do Procurador Geral da República Rodrigo Janot, de diálogos pessoais da presidente da República Dilma Rousseff com Lula.

Janio não deixa Moro sobre Moro


Ele condenou Lula por um ato de ofício indeterminado: ou seja, não existente

Por Janio de Freitas, na Folha:

Batalhar com a defesa de Lula é só uma das tarefas, e talvez não a mais árdua, do trio de magistrados que julgará o recurso de Lula daqui a três dias. A outra tarefa é batalhar com a sentença do juiz Sergio Moro que condenou Lula a nove anos e meio, no caso do apartamento de Guarujá. A rigor, estarão em julgamento o réu Lula e a sentença de Moro, a ser julgada em seus possíveis erros e acertos. E nesse julgamento paralelo os três juízes federais se deparam com malabarismos dedutivos, justificativas gelatinosas e vazios que, para serem aceitos, exigiriam o mesmo do novo julgador.

África devolve os insultos ao presidente Donald Trump


África devolve os insultos ao presidente Donald Trump

Abuja, (Prensa Latina) Africa reagiu e com acidez às declarações racistas do presidente estadunidense, Donald Trump, que qualificou de países repugnantes ao Haiti, aos estados africanos e de outros continentes.

Em Botsuana, a chancelaria convocou ao embaixador estadunidense para transmitir-lhe um protesto formal e pedir-lhe esclarecimento sobre as formulações que qualificou em uma declaração ulterior de 'muito irresponsáveis, repreensíveis e racistas'.

As 14 características do fascismo, por Umberto Eco. Parecem familiares?



Cynara Menezes
http://www.socialistamorena.com.br/

Fragmento de uma conferência que Umberto Eco fez em 1995 na Universidade de Columbia, em que elaborou uma rápida caracterização do que chamou "Ur-Fascismo" ou "fascismo eterno"



(Adaptado do PijamaSurf)

Umberto Eco (1932-2016) é uma das personalidades que melhor poderiam definir o fascismo, pois nele se combinaram a experiência própria, a erudição e a lucidez analítica. Como italiano, viveu de perto o fascismo e suas consequências, e como intelectual dedicou-se a estudá-lo, entendê-lo e explicá-lo, mas, acima de tudo, a denunciá-lo e preveni-lo. De todos os males que o ser humano pode gerar a si mesmo, poucos são tão nefastos como um regime totalitário, em que normalmente o sofrimento é muito maior do que os possíveis benefícios.

Se Lula for condenado sem provas, qualquer brasileiro poderá ser

Foto: Ricardo Stuckert

ALEX SOLNIK
https://www.brasil247.com/

A condenação de Lula em segunda instância, se ocorrer, vai abrir um grave e perigoso precedente na legislação brasileira: tornará possível condenar uma pessoa à prisão e à perda dos direitos políticos – pois é disso que se trata no caso Lula – mesmo sem provas.

Não é preciso ser advogado ou jurista para chegar à conclusão de que não há provas contra Lula no caso do tríplex.

sábado, 20 de janeiro de 2018

A Justiça no banco dos réus

REUTERS/Nacho Doce


São muitos os cronistas e analistas políticos que têm afirmado: o julgamento de Lula, no TRF4, será, simbolicamente, o julgamento do poder judiciário brasileiro.

Os que conhecem nosso sistema de justiça, principalmente sua vertente criminal, sabem que o poder judiciário sempre foi serviçal dos poderosos e do capital. Segundo um estudo do eminente professor emérito da USP, Fábio Konder Comparato, sobre o judiciário brasileiro, “um poder submisso às elites, corrupto em sua essência e comprometido com a injustiça.” Leia aqui.