segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Buraco na rua provoca desastre: de quem é a responsabilidade?


Buraco na rua provoca desastre: de quem é a responsabilidade?

por Percival Maricato

São Paulo não vai bem: lixo nas vias públicas, população de rua crescendo como nunca e espalhada na cidade inteira, aumento de roubos, lâmpadas e semáforos queimados, aumento das mortes no trânsito, epidemias, buracos nas ruas.

Estes últimos surgem e demoram para serem reparados, o que provoca risco de ocorrências graves, onde pode haver até mortes.

Não se pode exigir perfeição do Poder Público, mas os buracos em ruas e também em rodovias não deveriam tomar vulto a ponto de poder virar um carro, fazer com que o motorista perca a direção ou mesmo provocar estouro de pneus e estragos graves em veículos. Exige-se um trabalho de prevenção, ou no mínimo que sejam reparados em prazos razoáveis, especialmente em lugares de trânsito intenso ou de maior velocidade.

"Laranjas do Império" II


Suportamos um boçal na Presidência da República. Além de boçal, um conspirador barato a serviço dos EUA.

Antes mesmo de ser colocado como presidente, já era acusado de servir aos interesses do Império. 


Como presidente não tem outra função, senão entregar nossas riquezas aos ianques:

- Pré-sal,

- Base de Alcântara, 

- Embraer,

- Setor Elétrico,

- Etc, etc e etc.

Condenação de Lula: confronto ou derrota histórica


Condenação de Lula: confronto ou derrota histórica

por Aldo Fornazieri

A condenação de Lula por unanimidade pela turma do TRF-4 que o julgou, embora previsível, representou uma grave derrota para o ex-presidente, para o PT e para as forças progressistas que defendem a democracia, a justiça e os direitos sociais. As ilusões que alguns alimentavam de que pudesse haver um dois a um ou até uma absolvição se esfumaçaram no céu tormentoso de Porto Alegre. Essas ilusões perdidas devem servir de lição, indicando que, embora se deva lutar nos tribunais superiores pela anulação do processo condenatório e pelo direito de Lula ser candidato, não se deve ter fé nos mesmos, pois amplos setores do Judiciário estão comprometidos com o golpe e com a interdição de qualquer ameaça que possa significar a vitória de forças comprometidas com os interesses do povo.

O "Pobre de direita" é o bode expiatório perfeito


O "Pobre de direita" é o bode expiatório perfeito

por Ion de Andrade

Tradicionalmente a esquerda política se entende como portadora da visão política do povo e entende que a eventual não adesão ideológica desse povo aos valores políticos que o beneficiariam como decorrente de uma alienação política que provem da própria dominação. Já dizia Marx que as ideias dominantes numa sociedade são as ideias da classe dominante, razão porque o voto dos oprimidos, pela própria razão de que são oprimidos é comumente um voto conservador. A “alienação política” é parte integrante do problema que deve ser solucionado.

Historicamente a esquerda se entende, portanto, como força emancipadora, cuja missão é justamente a de enfrentar a dominação política da direita e de contribuir para a emancipação do povo, entendido aliás como o protagonista das transformações sociais.

Judiciário fere Estado Democrático de Direito

Por Joaquim Ernesto Palhares 


Coragem e disposição para a luta. Esta foi a mensagem de Lula a cerca de 50 mil pessoas que se reuniram na Praça da República nesta quarta-feira (24 de janeiro), após a decisão dos desembargadores do TRF-4 que, sem provas, recusaram o recurso do presidente e ainda aumentaram a pena de nove para 12 anos. 

Quem está no banco dos réus é o Lula. Mas quem já foi condenado é o povo brasileiro. Tudo a tende a piorar quando eles consagrarem a reforma da Previdência”

“Hoje falaram 10 horas seguidas, leram não sei quantas páginas e não tem um crime. Se apresentarem crime, eu desisto da candidatura. Eu agora quero ser candidato à Presidência da República. Eu agora tenho vontade de ser”, afirmou o ex-presidente.

O fracasso do golpe e o aprofundamento da injustiça

Da Ponte para o Futuro à injustiça do TRF4, Brasil só vê o prolongamento da recessão e a ruptura da democracia

por Marcio Pochmann

Instalado desde 2016, o programa denominado Ponte para o Futuro pelo governo Temer não produziu fracasso maior, não fossem medidas de natureza bastarda do keynesianismo, contraditoriamente adotadas ad hoc pela equipe econômica neoliberal – aquela dos sonhos do mercado. A mensagem original era a do ajuste fiscal e do resgate da credibilidade para fazer com que a economia voltasse a crescer pela retomada dos investimentos privados.

Vale tudo para tirar o Sapo Barbudo do jogo



No balcão com Aldir Blanc, em diálogo platônico, um papo sobre os carrascos do rio Guaíba e a justiça sob encomenda

Champanhe e foguetório na Bolsa de Valores e no cassino financeiro; a cachaça da melancolia popular no beco, na viela, na Encruzilhada (Recife), no Ver-o-peso ou no mercadão de Madureira. No país que castiga o macaco pela febre amarela, cada sujeito no seu mercado. E assim terminou a farsa ensaiada do TRF-4 para tirar o Sapo Barbudo do jogo, pena que isso não é apenas uma fábula de Esopo. No tapetão, ou com gol da mão invisível da Fiesp, é mais gostoso para a galera de camisa da CBF.

O assombro do mundo com a farsa que condenou Lula


JEFERSON MIOLA

A farsa do tribunal de exceção da Lava Jato para condenar Lula sem provas e num processo totalmente manipulado, foi denunciada por juristas brasileiros e do mundo inteiro. Especialistas ficaram assombrados com o espetáculo dantesco que testemunharam.

No Brasil, assim como em todo o planeta, espocaram manifestações escandalizadas:

- "Brasil nojento. Os corruptos e os EUA governam o Brasil sem limites"; Jean-Luc Mélenchon, político francês;

- "Apesar de os juízes tentarem mostrar que respeitam a democracia, foi uma grande farsa, a segunda parte da farsa desde o impeachment. Essa decisão confirma que no atual Judiciário do Brasil não há condições de Lula ser examinado por uma Justiça equânime. Nos Estados Unidos se chama isso de 'tribunal canguru', quando já se sabe que o réu está condenado"; Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro de Direitos Humanos do governo FHC;