Ao se negar a comparecer à CPI e fornecer documentos, Parente faz confissão de culpa, segundo deputados integrantes da CPI da Petrobrás
Rogerio Lessa - AEPET
Convidado a comparecer à CPI da Petrobrás, em andamento na Assembleia Legislativa do RJ (Alerj) e presidida pelo deputado Paulo Ramos (PSol-RJ), o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, deixou uma impressão ruim, como se tivesse algo a esconder. Para não comparecer nem fornecer documentos sobre vendas de ativos, entrou na Justiça e conseguiu uma liminar, através da Juíza Mirela Erbisti, da 3ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Em vista disso, o presidente da CPI, Paulo Ramos, declarou: “CPI não é audiência pública, nem um seminário. É um órgão investigativo. A Petrobrás é a maior empresa do País, e seu presidente deveria ser o primeiro a fornecer informações para a população brasileira. Quando se nega a fazer isso, deixa a impressão de que tem algo a esconder”, disse o deputado, alertando que, a partir dessa negativa, que gera suspeitas, “as pessoas gentilmente convidadas podem se transformar em investigáveis”.