domingo, 20 de agosto de 2017

Uma cleptocracia cruel, covarde e assassina

Foto: Marcos Corrêa/PR


Que o Brasil é comandado por uma coalizão de ladrões não há dúvidas. Além do bando que tomou de assalto o Executivo, observa-se também um Parlamento majoritariamente formado por larápios; outros tantos estão no Judiciário – que por omissão, ação ou conivência respaldam e dão suporte à empreitada golpista.

Mas, por que estamos sob o domínio de uma cleptocracia? Porque somos dirigidos por “um tipo de governo no qual as decisões são tomadas com extrema parcialidade, indo totalmente ao encontro de interesses pessoais dos detentores do poder político. Assim, a riqueza é extraída de toda a população e destinada a um grupo específico de indivíduos detentores de poder. Muitas vezes são criados programas, leis e projetos sem nenhuma lógica ou viabilidade, que no fundo, possuem a função de beneficiar certos indivíduos ou simplesmente desviar a verba pública para os bolsos dos governantes.”

ALDO FORNZIERI: “MORO É COPARTÍCIPE DO GOLPE”

REPRODUÇÃO | Agência Brasil

https://www.brasil247.com/

Em entrevista à TV 247, o cientista político e professor Aldo Fornazieri criticou o que chamou de "parcialidades" da Operação Lava Jato e avaliou que a investigação, embora tenha um papel importante no combate à corrupção, "se perdeu"; "Ela se perdeu nas parcialidades, na ação persecutória do Moro e de procuradores contra o Lula", afirmou; para ele, "Moro agiu politicamente em todo o processo"; "Ele foi copartícipe do processo do golpe, não tenho dúvidas disso", ressaltou; "É vergonhosa a atuação dele"; Fornazieri faz uma crítica à esquerda na reação contra o golpe e defende a criação de uma frente progressista para 2018, com um programa de governo; "O mais importante é a unidade, porque a fragmentação favorece aqueles que deram o golpe", diz; assista

Enquanto a realidade se transforma, a verdade evolui

Enquanto a realidade se transforma, a verdade evolui. 27151.jpegO dualismo formado pelos conceitos de "verdade" e "inverdade" só pode ser estabelecido quando o objeto apreciado possa ser contestado quanto à sua existência ou ocorrência. Pela simples apresentação do objeto e o reconhecimento incontestável, por parte de qualquer observador, de sua existência como elemento de tal espécime, assim, não se pode tratá-lo como sendo "verdade" ou "inverdade", mas tão somente como real. [Wikipédia: "Realidade (do latim realitas isto é, "coisa") significa em uso comum "tudo o que existe". Em seu sentido mais livre, o termo inclui tudo o que é, seja ou não perceptível, acessível ou entendido pela filosofia, ciência ou qualquer outro sistema de análise."]

Como a vivência cotidiana do racismo pode se converter em traumas

Como a vivência cotidiana do racismo pode se converter em traumas
       A psicanalista Maria Lúcia da Silva (Arte Revista CULT)

Paulo Henrique Pompermaier
https://revistacult.uol.com.br/

Além de desigualdades materiais, o racismo produz marcas psicológicas profundas. É o que a psicóloga e psicanalista Maria Lúcia da Silva observa em suas análises clínicas diariamente: na escola, no trabalho e na família, o preconceito racial provoca traumas, ansiedade, crises de identidade e depressão. É prejudicial à saúde psíquica dos sujeitos.
Esse é um dos temas que Maria Lúcia da Silva aborda em O racismo e o negro no Brasil: Questões para a psicanálise, lançado recentemente pela editora Perspectiva. O livro, organizado junto das psicólogas Noemi Moritz Kon e Cristiane Curi Abud, se propõe a investigar os efeitos do racismo em nossa subjetividade, além de repensar o papel da psicanálise neste contexto.

Como retornam a países emergentes alunos de Universidades dos EUA? Por André Araújo


Por André Araújo


A influência americana sobre corações e mentes não se dá por um plano estruturado de determinado governo ou Presidência, e sim por um sistema de atração intelectual que vem dos anos 20, com o cinema e a disseminação do "american way of life", como sendo o modo mais elevado de vida na Terra. Esse "imã" atrator funciona em qualquer governo americano, Democrata ou Republicano, é automático e os países emergentes caem na rede da aranha como insetos, sentem uma atração inexplicável para cair nessa rede, uma espécie de néctar: os induz a ser catequizados.

Governo Temer e os “bacanais dos bacanas”


Por Wellington Calasans, Colunista do Cafezinho, na Suécia

Recebi o texto que publico a seguir do Presidente da Fenafisco – Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital, Charles Alcantara. A Fenafisco é uma entidade que representa 31 mil filiados e é composta por mais de 30 sindicatos.

No texto vemos mais um exemplo de como a elite brasileira assaltou o poder para se apossar do Estado que só é ruim para esta mesma elite quando oferece Bolsa Família ou outros programas sociais voltados às camadas menos favorecidas. A luta de classes é diariamente escancarada no Brasil. É preciso barrar esses abusos. Boa leitura!

Criança Esperança afronta nossa consciência

Reprodução / TV Globo

PAULO MOREIRA LEITE

Houve uma época em que o programa Criança Esperança era visto com a inocência das iniciativas filantrópicas – e seu rosto era o de Renato Aragão, o último palhaço genuíno que a TV brasileira foi capaz de exibir.

Na versão 2017, o Criança Esperança tornou-se uma plataforma política, com agenda, palavras de ordem e uma linha de intervenção definida sobre as grandes questões do país.

"Qual o grande problema do Brasil?" perguntou, na noite de sábado a atriz Leandra Leal, uma das apresentadoras. "A corrupção", respondeu Marcos Caruso, o Pedrinho da novela das 7 Pega-Pega, alinhado com a orientação da casa, que desde 2014 empenha-se em transformar Sérgio Moro em ídolo popular.

Xadrez da influência dos EUA no golpe, por Luís Nassif


http://jornalggn.com.br/

A cada dia que passa fica mais nítida a participação de forças dos Estados Unidos no golpe do impeachment. Trata-se de tema polêmico, contra o qual invariavelmente se lança a acusação de ser teoria conspiratória. O ceticismo decorre do pouco conhecimento sobre o tema e da dificuldade óbvia de se identificar as ações e seus protagonistas. Imaginam-se cenas de filmes de suspense e de vilões sendo articulados por um comitê central com todos os protagonistas  orientados por um comitê central.
Obviamente não é assim.
Um golpe sempre é fruto da articulação das forças internas de um país, não necessariamente homogêneas, e, em muito, da maneira como o governo atacado reage. No decorrer do golpe, montam-se alianças temporárias, em torno do objetivo maior de derrubar o governo. Há interesses diversos em jogo, que provocam atritos e se acentuam depois, na divisão do butim.