sexta-feira, 21 de setembro de 2018

A História do Golpe — Ato 2: O Desastre


https://youtu.be/JcMDlll7axk

Civilização ou barbárie?



O quadro de outubro próximo, visto pura e simplesmente do ponto de vista eleitoral, ou seja, na sua aparência, ensejará, a escolha entre o capitão e a alterativa representada por Fernando Haddad ou Ciro Gomes.

Na primeira hipótese, teremos a transição, pela via eleitoral (anunciada para o segundo turno), do Estado autoritário para a ditadura fascista, aqui (como em toda parte) apoiada, em suas origens, por grandes contingentes populares (açulados pela grande imprensa e pelo neopentecostalismo primitivo) e por poderosos setores econômicos e militares, espalhados nas tropas e nos comandos entre oficiais superiores da reserva (os mais falantes) e da ativa.

A semiótica das pesquisas eleitorais



O cenário eleitoral vai se afunilando e a movimentação do eleitor se intensifica, seja para trocar sua posição, seja para consolidar escolhas construídas ao longo do período pré-eleitoral.

A segmentação do eleitor brasileiro não é apenas de cor, classe, idade e inclinação ideológica. Ela é também discursiva, traço qualitativo que é atravessado por uma série mais complexa de crenças, práticas e autoidentificações.

AO VIVO – o cheiro de armação no inquérito da PF sobre facada em Bolsonaro


Publicado por Joaquim de Carvalho
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

A eleição da imbecilidade

LUIS MACEDO - Câmara


Tome Márcio Pochmann, um dos intelectuais mais preparados e brilhantes do país, e faça dele candidato a deputado federal. Se ganhar, ilustrará o Parlamento com uma competência sem paralelo. Entretanto, como ganhar? Dão-lhe sete segundos de televisão. É uma passagem para a imbecilidade. Como explicar questões complexas de economia política, como o embuste do déficit fiscal, nesse tempo minúsculo? A conseqüência é que ele tem de se nivelar por baixo, ao estilo burlesco de Enéas, décadas atrás.

Não é apenas isso. Em período eleitoral - justamente em período eleitoral! – as universidades estão fechadas para discussões políticas. O que começou de forma até aceitável como escola sem partido involuiu para escola sem política. Há algo mais estúpido? Como esclarecer o eleitor sobre questões públicas fundamentais se não podem ser discutidas nos espaços públicos? O fato é que campanha se reduz a dinheiro – dinheiro de fundo eleitoral, dinheiro de emenda, dinheiro de cargo público, dinheiro de ministérios.

Revista Economist detona Bolsonaro e o chama de “última ameaça da América Latina”



“DEUS é brasileiro”, afirma um ditado popular que se tornou o título de um filme. A beleza, a riqueza natural e a música do Brasil muitas vezes fazem que o país pareça singularmente abençoado. Mas hoje em dia os brasileiros devem se perguntar se, como a divindade no filme, Deus saiu de férias. A economia está em um desastre, as finanças públicas estão sob pressão e a política está completamente podre. O crime de rua está aumentando também. Sete cidades brasileiras estão entre as 20 mais violentas do mundo.

As eleições nacionais no próximo mês dão ao Brasil a chance de começar de novo. No entanto, se tudo parece possível, a vitória vai para Jair Bolsonaro, para populistas de direita, eles correm o risco de tornar tudo pior. Sr. Bolsonaro, cujo nome do meio é Messias, ou “Messias”, promete a salvação; Na verdade, sou uma ameaça para o Brasil e para a América Latina.

Canadense e executiva: a verdadeira história da ‘brasileira negra e pobre’ no vídeo da campanha de Bolsonaro


Mulher que aparece em vídeo ligado a Bolsonaro é canadense e atualmente trabalha como executiva de multinacional. Foto: Reprodução
De Ricardo Senra na BBC Brasil.

A mulher descrita como “negra e de família pobre” em um vídeo favorável ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) é na verdade canadense e trabalha como executiva na coordenação financeira de uma multinacional.

O vídeo causou polêmica na última terça-feira. A campanha do candidato diz não ter relação direta com o material e que ele foi produzido por um apoiador.