sábado, 24 de agosto de 2019

Não é a queimada, estúpido! É Jair Messias Bolsonaro



O escândalo que move governos e populações de vários países europeus contra o Brasil não é apenas por causa das queimadas na Amazônia. É por causa da iniciativa impertinente de Jair Bolsonaro de tentar esconder dados científicos de desmatamento na região amazônica mediante a demissão do diretor do INPE, Ricardo Galvão. Antes disso as intenções malévolas do Presidente já haviam surgido com sua tentativa de se apossar do dinheiro noruguês e alemão do Fundo Amazônico para “indenizar” grileiros da floresta.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Bolsonaro, a opção de anular o mandato

Diante de uma agenda de destruição nacional e de um presidente sem limites, que desconcerta seus próprios aliados, surge uma hipótese: levar adiante – sem protelação – as denúncias de crime eleitoral, cassar a chapa e refazer as eleições



Posicionamento da Plataforma Reforma Política

A escalada arriscada de posições e atitudes assumidas pela presidência da República nas últimas semanas, aliada à revelação de uma rede de corrupção e fraudes envolvendo membros do Judiciário, fez acender, até em quem outrora apoiou o projeto político de Jair Bolsonaro, uma luz de alerta quanto aos caminhos que estão sendo trilhados pelo país.

Ante a gravidade das denúncias que envolvem os procedimentos adotados por promotores e juízes à frente da Operação Lava Jato, os tradicionais aliados da mídia hegemônica, alguns militares e representantes do sistema financeiro entraram em ação para desacreditar os diálogos revelados. Estes apontam evidências de que a Lava Jato não respeitou o sistema legal brasileiro, violando a Constituição, o Código da Magistratura e o Código da Lei Penal. A seriedade destas denúncias exige uma resposta efetiva do Estado à sociedade brasileira.

A grande mentira da ineficiência das estatais, por Andre Motta Araujo

O Brasil moderno foi construído pelas ESTATAIS E NÃO PELO MERCADO, as estatais representaram o Estado Nacional, uma visão de Pais, um projeto de desenvolvimento.



A grande mentira da ineficiência das estatais

por Andre Motta Araujo

A operação Lava Jato em aliança política com o neoliberalismo de mercado inventou a lenda da ineficiência das estatais brasileiras. É lenda, eis porque:
A estatal ELETROBRAS construiu o MAIOR PARQUE GERADOR DO MUNDO, 164 usinas gerando 42.000 MW mais 58.000 km de linhas de transmissão que correspondem a 57% do total nacional, o maior conjunto de geração e transmissão na mesma companhia. Tudo foi construído por uma EMPRESA ESTATAL, sem monopólio no setor, companhias privadas poderiam construir e não construíram nada, sem estatal o Brasil estaria apagado.

Boca do caixa

Ninguém está acima da democracia. Nem Dallagnol
Ninguém está acima da democracia. Nem Dallagnol (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Por Leandro Fortes

Os novos vazamentos do Intercept Brasil revelam que os procuradores da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, eram alegres capachos do sistema financeiro. Ao mesmo tempo em que iniciavam a destruição quase que completa da indústria de construção pesada do Brasil, levando as maiores empreiteiras do País à falência, poupavam os bancos – operadores reais das lavagens de dinheiro dos esquemas de corrupção – em nome do temor ao manjado “risco sistêmico”.

A Amazônia e o óleo que inflama o fogo, por William Nozaki

Nos últimos anos, os rios e mares que orbitam o perímetro amazônico tem sido objeto de disputas petrolíferas cada vez mais intensas, por trás das fumaças do fogo há interesses em torno do óleo.


Fonte: https://www.valor.com.br/brasil/4534893/nova-frente-de-exploracao-de-petroleo-no-pais-ameaca-o-litoral-da-amazonia

A Amazônia e o óleo que inflama o fogo

por William Nozaki[1]

Por trás do crescente interesse da comunidade internacional em torno da devastação e das queimadas na Amazônia há mais do que a preocupação com a preservação do meio-ambiente e da floresta. Nos últimos anos, os rios e mares que orbitam o perímetro amazônico tem sido objeto de disputas petrolíferas cada vez mais intensas, por trás das fumaças do fogo há interesses em torno do óleo.

Queimar para entregar



Não sei se trata-se de falar o óbvio, mas como pouco ou quase nada tenho lido ou ouvido a respeito, me sinto no dever de dizer:

A queimada que toma conta da Amazônia é intencional, promovida pelo descaso do governo Bolsonaro e que tem um só objetivo: “Queimar para entregar”. Um slogan bem diferente dos antigos militares, cujo lema era “Ocupar para não entregar”.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

OpenDemocracy: Documentos vazados mostram que Bolsonaro tem planos devastadores para a Amazônia

OpenDemocracy teve acesso a uma apresentação em PowerPoint que mostra que o governo de Bolsonaro pretende usar o discurso do ódio para isolar as minorias da Amazônia.

Incêndios florestais vêm devastando a floresta amazônica há semanas. Dados de satélite mostram um aumento de 84% de focos de incêndio no mesmo período em 2018 - Pixabay

do OpenDemocracy


por Manuella Libardi

Documentos vazados mostram que o governo de Jair Bolsonaro pretende usar o discurso de ódio do presidente brasileiro para isolar as minorias que vivem na região amazônica. Slides de PowerPoint, que o democraciaAbierta teve acesso, também revelam planos para implementar projetos predatórios que poderiam ter um impacto ambiental devastador.

O governo Bolsonaro tem como uma de suas prioridades habitar a região amazônica para prevenir a realização de projetos multilaterais de proteção à floresta, especificamente o projeto denominado “Triplo A”.

Bolsonaro suspende bombeamento da transposição do Rio São Francisco à Paraíba

Trecho da transposição do São Francisco. Foto: Agência Brasil


Jornal GGN – Há cerca de seis meses o governo Bolsonaro suspendeu o bombeamento das águas do Rio São Francisco até Monteiro, na Paraíba. Sem a passagem da água da transposição, o canal vem acumulando apenas água das chuvas, mas não o suficiente para ocupar todo espaço. O resultado é o aparecimento de rachaduras e acúmulo de areia em vários pontos.

O alerta é do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, em entrevista ao jornalista Luis Nassif na TV GGN. “O bombeamento de água custa 300 milhões de reais por ano, bem abaixo da renúncia fiscal de 80 bilhões de reais ao agronegócio que o governo concedeu”, observa Coutinho.