domingo, 8 de dezembro de 2019

As transferências milionárias da família Piñera Morel para os paraísos fiscais e a investigação do SII contra o Bancard

           Por: Sergio Jara Román e Héctor Cárcamo Silva 
           https://www.eldesconcierto.cl//

Entre 2015 e 2016, o Bancard Inversiones Limitada, empresa que controla 66% do presidente Piñera, transferiu gratuitamente US $ 96 milhões para o Bancard International Investment, empresa de seus filhos domiciliados nas Ilhas Virgens Britânicas. O Internal Revenue Service detectou anomalias fiscais em 2017 para essa operação, quando Piñera era candidato à presidência e não tinha confiança cega, e submeteu o Bancard a uma auditoria que terminou com uma liquidação fiscal, depois de dois anos sem pagar, quando Piñera já havia Assumiu seu segundo mandato. O Disconcert descobriu que a empresa reconheceu a violação e concordou em pagar seus impostos apenas em 2018, embora o Estado chileno, hoje com estreiteza fiscal para enfrentar as demandas sociais, Ele foi perdoado por parte das multas e juros. O Bancard também transferiu outros US $ 400 milhões para as empresas dos filhos de Piñera no mesmo paraíso fiscal e também no Luxemburgo. Até o momento, não há certeza se o SII supervisionou e cobrou impostos para essas outras operações. A empresa diz que tem sua situação tributária atual, mas reconhece que teve "discrepâncias" com o órgão de supervisão.

Lula: “Não é possível que no país com o maior rebanho do mundo, o povo pobre não possa comprar carne”

Lula soltou um vídeo onde comenta a postura da Globo, a alta da carne e a rejeição de parte do projeto de Moro

Foto: Reprodução

Por Redação
https://revistaforum.com.br/

Em vídeo, disparado em seu canal neste domingo (8), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou vários assuntos, entre eles o preço da carne, as notícias tendenciosas da TV Globo e a, segundo ele, “vitória parcial” do campo progressista no Congresso a respeito do Pacote Anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

As novas rotas da seda em ação na fronteira China-Cazaquistão

A Ásia Central, entre a China e a Europa, está fervilhando

(Foto: Pepe Escobar/Asia Times)

Por Pepe Escobar, no Asia Times
https://www.brasil247.com/

Tradução de Patricia Zimbres

Estamos rodando em uma impecável super-rodovia de quatro pistas, de 380 quilômetros de comprimento, que liga Almaty a Korgos – concluída em 2016 ao custo de 1,25 bilhões de dólares, 85% dos quais cobertos por um empréstimo do Banco Mundial. E de repente, correndo paralela a nós, surge a verdadeira superstar da conectividade das Novas Rotas da Seda. 

Aqui está Yuxinou, o trem porta-contêineres que faz o trajeto de ida e volta ao longo do corredor ferroviário de 11.000 quilômetros que liga Chongqin, na província de Sichuan, passando por Xinjiang e pelo Cazaquistão, à Rússia, Belarus, Polônia e chegando por fim a Duisberg, no vale do Ruhr. E tudo isso em apenas treze dias.

Cercado de fascistas, fiquei com saudade de um pequeno rei sábio, por Sebastião Nunes

Ah, que saudades que tenho de quando o presidente da Funarte entendia de arte, o ministro da educação sabia escrever e havia, na área da cultura, pessoas cultas ligadas à música e à literatura

Por Sebastiao Nunes
https://jornalggn.com.br/

Cercado de fascistas, fiquei com saudade de um pequeno rei sábio

Por Sebastião Nunes

Ah, que saudades que tenho de quando o presidente da Funarte entendia de arte, o ministro da educação sabia escrever e havia, na área da cultura, pessoas cultas ligadas à música e à literatura. Em suma, quando havia vida inteligente no governo, no lugar dessa quantidade espantosa de débeis mentais.

O novo velho continente e suas contradições: A resistência das esquerdas


Por Celso Japiassu
https://www.cartamaior.com.br/

Ao fim da Segunda Guerra Mundial os partidos comunistas tiveram um importante papel na política de quase todo os países europeus. Eles vinham do combate ao nazismo liderando as ações clandestinas de resistência, perseguidos como terroristas pelos governos colaboracionistas ou ocupados pelos gauleiter nazistas. Os movimentos de esquerda hoje existentes na Europa tiveram sua matriz naqueles partidos e numa tradição que vem desde a Revolução Russa e suas dissidências.

Do samba ao funk, o Brasil que reprime manifestações culturais de origem negra e periférica

Ao longo da história, cultura e religiões de matriz negra ou africana foram tratadas com violência pelas autoridades, que se empenham em impedir a ocupação do espaço público

CRIS ISIDORO/DIADORIM IDEIAS


Na década de 1930 andar pelas ruas do Rio de Janeiro carregando um pandeiro bastava para levar um tapa na cara da polícia e passar a noite na cadeia. Para as autoridades, frequentar uma roda de samba também justificava o esculacho. Mais de oitenta anos depois, a repressão se volta para outro gênero musical: o funk. Basta ir a um baile —ou fluxos, como são conhecidos— nas periferias de São Paulo para estar sujeito a tiro, porrada e bomba. Foi o que aconteceu na madrugada do dia 1º, quando uma ação da Polícia Militar na festa conhecida como DZ7, em Paraisópolis, terminou com nove jovens mortos pisoteados depois de serem encurralados pela tropa.

sábado, 7 de dezembro de 2019

A “licença para matar as populações do campo” de Bolsonaro

Artigo ressalta importância dos movimentos sociais na defesa dos direitos humanos frente as declarações do Governo Bolsonaro


Por Euzamara de Carvalho*
Da Página do MST

A realização plena dos seres humanos exige que seus direitos sejam respeitados e efetivados simultaneamente em todas as suas dimensões individuais, coletivas e dos povos, o que põe na pauta a luta pelos direitos civis e políticos (integridade física, moral, direito de resistência, luta e manifestação e à liberdade) e pelos direitos sociais, culturais, econômicos e ambientais (direito a terra, trabalho, moradia, educação, saúde, cultura e soberania).

"Não havia vestígios de remorso"

Gerhard Wiese foi, nos anos 1960, um dos promotores do primeiro julgamento sobre os crimes de Auschwitz na Alemanha. Em entrevista à DW, ele fala da grande tarefa de sua vida, que ainda ocupa sua mente.

Gerhard Wiese (esq.) durante os julgamento em Frankfurt


O jurista alemão Gerhard Wiese tem 91 anos. Ele foi um dos procuradores no primeiro processo na Alemanha sobre os crimes cometidos pelos nazistas no campo de concentração de Auschwitz. Os julgamentos começaram em dezembro de 1963 e se estenderam por 20 meses.

Em entrevista à DW, Wiese, o último promotor envolvido no processo ainda vivo, relembra como foi, para ele e muitos outros, entrar pela primeira vez em contato com os detalhes das atrocidades cometidas no campo de extermínio. Ele fala ainda da decepção com as sentenças aos acusados.