quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Eduardo quer o AI-5 e Heleno, que o Congresso se foda, mas, para Moro, é Lula que ameaça a segurança nacional. Por Joaquim de Carvalho

          Publicado por Joaquim de Carvalho
          ​https://www.diariodocentrodomundo.com.br/
Eduardo Bolsonaro, Lula e general Heleno

O governo Bolsonaro teve hoje mais uma vez sua face autoritária revelada, ao se tomar conhecimento de que o ex-presidente Lula prestou depoimento em uma investigação aberta com base na Lei de Segurança Nacional, remanescente da ditadura militar.

Quem pediu a abertura do inquérito foi Sergio Moro, com base em uma manifestação política do ex-presidente, feita um dia depois de ser solto, em discurso no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Zizek: Sanders sacode a política nos EUA

Emergência de um forte candidato anticapitalista redefine o velho bipartidarismo. Agora, há quatro posições nítidas. E, alarmados, democratas do establishment parecem preferir Trump ao candidato que ameaça o poder do 0,1%

          por Blog da Boitempo
          https://outraspalavras.net/

Por Slavoj Zizek, no Blog da Boitempo

Duas semanas atrás, quando promovia seu novo filme na Cidade do México, Harrison Ford disse que “A América perdeu sua liderança moral e credibilidade”.1 Será mesmo? Mas afinal, quando foi que os EUA exerceram liderança moral sobre o mundo? Na gestão Reagan, na gestão Bush? Os Estados Unidos perderam o que nunca tiveram. Ou seja, perderam a ilusão (daí o termo “credibilidade” na colocação do ator) de que detinham essa liderança moral. Com Trump, só se tornou visível aquilo que desde sempre já era verdadeiro. Em 1948, logo no início da Guerra Fria, essa verdade foi formulada com um brutal franqueza por George Kennan:

Laranja é usado para contratar outdoor da Lava jato

Foto: Reprodução


“Ó, seu delegado, eu acho que isso aí foi fraude. Porque usaram meus dados para contratar isso daí”, foi a resposta de João Carlos Queiroz Barbosa ao delegado da Polícia Federal (PF) no dia 11 de abril de 2019, diante de uma foto de um outdoor veiculado na saída do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba. “Vou ser bem sincero para o senhor, eu nem manjo do que está acontecendo sobre política, sobre Lava Jato. O que eu sei são coisas que passam na minha TV quando eu nem estou prestando atenção. Se você me perguntar quem é quem nessa foto, eu não vou saber.”

Folha: Da naturalização do fascismo ao grito tímido, por Luis Felipe Miguel

A Folha, que apesar das escaramuças com Bolsonaro, não recua um milímetro do apoio à política destrutiva de Guedes, fazendo o que for necessário, inclusive - e sobretudo - manipular a informação.

         Por Luis Felipe Miguel
         https://jornalggn.com.br/

Folha: Da naturalização do fascismo ao grito tímido, por Luis Felipe Miguel

Folha faz hoje um editorial “forte” contra o presidente cuja eleição ela tanto apoiou.

Fiel à mitografia que criou para si mesma, coloca-se como pura representante da intrépida imprensa que desafia todos os poderes. A frase que abre o texto é: “Ao completar 99 anos de fundação, esta Folha está mais uma vez sob ataque de um presidente da República”.

Bolsonaro, Luiz Bacci e o Uber: o Brasil que odeia as mulheres! (por Laura Sito)

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Laura Sito (*)
https://www.sul21.com.br/

As forças conservadoras, ao impulsionarem a eleição insana de Bolsonaro, também amplificam o discurso de ódio contra as mulheres em nosso país.

Escrevo no dia 18 de fevereiro, uma terça-feira, e em menos de 24h me deparei com três notícias que escancaram e ilustram a violência que as mulheres são submetidas diariamente.

Qual o limite de Bolsonaro e qual o limite para a sociedade brasileira e suas instituições reagirem?

Por décadas Bolsonaro quebra o decoro. Não são apenas "declarações polêmicas". Quanto já custou ao Brasil o eufemismo cúmplice da mídia corporativa, das instituições do Estado, como Congresso Nacional e STF, diante das atrocidades ditas e feitas por Bolsonaro?

Bolsonaro é Bolsonaro há 32 anos na vida política. *EleNão mudou.

Por Maria Frô
https://revistaforum.com.br/

No último post deste blog trouxe à tona o relatório da violência da FENAJ, que aponta Bolsonaro campeão disparado de ataque a jornalistas e órgãos de imprensa. Só em 2019, Bolsonaro sozinho foi responsável por 121 casos de agressão contra a imprensa.

Desde a semana passada os ataques veementes e grotescos de Bolsonaro, de seus filhos (veja aqui e aqui) e de sua milícia virtual não poupam a honra da premiada jornalista Patrícia Campos Mello da Folha. Bolsonaro chegou ao ponto de dizer que ela “queria dar o furo“, fazendo trocadilho com o jargão jornalístico de noticiar em primeira mão, transformando a expressão em alegações sexuais contra a jornalista.

Exército já assume como seu o governo Bolsonaro

Forças Armadas tentavam vender a versão de que este era um governo com militares, mas não dos militares. Com a chegada de Braga Netto, essa ilusão acabou.

          por Thomas Traumann
          https://vermelho.org.br/

A nomeação do general Braga Netto para a chefia da Casa Civil marca uma nova postura das Forças Armadas em relação ao governo Bolsonaro. Desde a posse do presidente capitão, as Forças tentavam vender a versão de que este era um governo com militares, mas não dos militares. Com a chegada de Braga Netto, essa ilusão acabou.

A Folha ajudou a criar o chefe do bando

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

Moisés Mendes
https://www.brasil247.com/

O editorial em que a Folha de S. Paulo ataca Bolsonaro, definido como um ignorante e machista abjeto, com espírito de facção e de chefe de bando, tem alguns esquecimentos.

A Folha não identifica as origens de Bolsonaro no golpe que o próprio jornal ajudou a articular e tampouco cita os cúmplices do bolsonarismo entre os pares da Folha no empresariado nacional.