Sérgio Lima/Poder360
Ato em Copacabana foi mais fraco do que se pensava, mas expôs com mais nitidez o ímpeto eleitoral da direita – e sua tática para outubro. Há tempo de evitar a ameaça, mas o governo e os partidos progressistas precisam mudar sua atitude
O bolsonarismo realizou um novo ato público neste domingo (21), em Copacabana, no qual houve uma quase repetição das falas e do conteúdo mostrado em outro evento, o da Paulista, em 25 de fevereiro. Mas também chamou atenção, desta vez, uma atenção mais pronunciada para as eleições municipais.
Não que o assunto tenha passado batido no ato da Paulista. Na ocasião, Michelle Bolsonaro buscou legitimar a união entre religião e política e seu marido falou que “[em] 2024 temos eleições municipais. Vamos caprichar no voto, em especial, para vereadores.” Ali a fala do ex-presidente evidenciava uma das prioridades táticas da extrema direita e do campo conservador: eleger o máximo possível de candidatos à Câmara Municipal neste ano.