Nonato Menezes
Parece extremista, excessivamente radical, politicamente equivocada ou uma expressão “idiota”, mas afirmo e refirmo o título, pelos seguintes motivos.
Estamos num momento eleitoral de escolha, entre outras, da pessoa que assumirá a Presidência da República; o que nada tem de simplório.
Na disputa ao cargo principal da Gestão Pública, um dos candidatos é cristalinamente fascista. Ele defende, sem reservas, o estupro, que a mulher deva ganhar menos porque fica grávida, que a Amazônia deva ser entregue aos norte-americanos - sabem-se lá os motivos -, entre outras defesas tão bem acalentadas pelo espírito fascista.
Defender o que revela o parágrafo acima já aponta para a indignidade humana. É suficiente até para os meio imbecis perceberem o quanto isso significa, pois é a negação do espírito de humanidade, no seu sentido mais elementar.
No essencial, o candidato fascista defende o que foi defendido pelo regime alemão na década de 30 do Século passado, cujos princípios encantaram a sociedade, entre eles o da “Raça Pura”: branca, de olhos azuis e loira.
Bem definida então, a posição ocupada pelos judeus, negros, latinos entre outras categorias.
Eis que no nosso País reascende essa luz. Um candidato nazifascista é defendido por milhões de pessoas entre elas, negros, mulheres, homossexuais etc.
Agora, imagine um negro defendendo esse candidato fascista, cuja índole, tomando o princípio do regime alemão da década de 30, onde o negro, sequer era enviado para os crematórios, justamente para evitar despesas e, como solução, era o tiro na nuca no primeiro encontro com um "SS".
Pois é o que estamos a presenciar. Deparamos com negros, mulheres, homossexuais entre outros, defendendo o candidato nazifascista. Os mesmo que deveriam, até em defesa da vida, serem contrários.
Como se trata de parcela considerável da sociedade que defende o candidato fascista, cuja índole, reafirmo, é contra a própria vida, só devo admitir que essa parcela da nossa sociedade é de imbecis. Sem ressalvas, justamente porque as intenções e propostas estão mais que esclarecidas, sem necessidade de recorrer à História ou a qualquer meio de conhecimento necessário para uma decisão política Justa e ideal.
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