sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Golpista, corrupto e mentiroso: é assim que Cristovam Buarque entrará para a história.

Cristovam Buarque


Cristovam Buarque passou boa parte da vida tentando criar um personagem: o senador da Educação. Mas ele passará à história como golpista. Há evidências para considerá-lo também corrupto e mentiroso.

“Posso ser golpista para você, mas não sou corrupto perante minha consciência e perante o Brasil”, escreveu no Twitter.

Não é bem assim.

As histórias que relacionam Cristovam à corrupção são antigas e se mantêm ao longo do tempo.

Desaprovação a Moro é a melhor notícia do ano


BEPE DAMASCO
https://www.brasil247.com/

Três anos de Operação Lava Jato. Três anos nos quais o arbítrio e o atropelo sistêmico dos direitos e garantias fundamentais mergulharam o país no estado de exceção dos dias atuais. Três anos que arruinaram os setores de petróleo, gás e construção civil. Três anos de quebra de empresas e desemprego em massa. Na certa, os historiadores e cientistas sociais do futuro envolverão a Lava Jato com a moldura adequada. Um dia os estudantes receberão ensinamentos sobre os brutais prejuízos que um certo juiz de 1ª instância e um punhado de procuradores fascistas causaram à ordem democrática e à economia do Brasil.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Analfabetismo e falta de escolaridade no Brasil têm cor e lugar

  Foto: Divulgação

Jornal GGN - Os dados da educação divulgados hoje pelo IBGE não são dos melhores: o Brasil tem quase 12 milhões de analfabetos e quase 25 milhões de pessoas entre 14 e 29 anos fora da escola. Ainda, 51% da população adulta no país concluiu apenas o ensino fundamental contra 15,3% que detém ensino superior. 

Mas os dados revelam que os baixos níveis de educação têm cor e localização geográfica: enquanto mais de 22% dos brancos tem nível superior, a porcentagem reduz para 8,8% na população preta ou parda. E as menores médias de anos de estudo estão no Norte (7,4 anos) e no Nordeste (6,7) do país.

Avanço imperialista


BRENO ALTMAN

Provavelmente nenhuma outra medida econômica teve ou terá tanto impacto sobre a ordem capitalista mundial, nas últimas décadas, como a reforma tributária aprovada ontem pelos EUA, reduzindo os impostos corporativos de 35 para 21% e amenizando a taxação sobre lucros das multinacionais do país no estrangeiro.

Trata-se de um programa potente, com grande potencial de dar maior competitividade às empresas estadunidenses, substituindo importações e alavancando a taxa interna de investimentos.

Cerveja: o transgênico que você bebe?

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por Flavio Siqueira Júnior e Ana Paula Bortoletto

Sem informar consumidores, Ambev, Itaipava, Kaiser e outras marcas trocam cevada pelo milho e podem estar levando à ingestão inconsciente de OGMs

[Este é o blog do site Outras Palavras em CartaCapital. Aqui você vê o site completo]

Por Flavio Siqueira Júnior* e Ana Paula Bortoletto*

Vamos falar sobre cerveja. Vamos falar sobre o Brasil, que é o 3º maior produtor de cerveja do mundo, com 86,7 bilhões de litros vendidos ao ano e que transformou um simples ato de consumo num ritual presente nos corações e mentes de quem quer deixar os problemas de lado ou, simplesmente, socializar.

Não se sabe muito bem onde a cerveja surgiu, mas sua cultura remete a povos antigos. Até mesmo Platão já criou uma máxima, enquanto degustava uma cerveja nos arredores do Partenon quando disse: “era um homem sábio aquele que inventou a cerveja”.

A elite brasileira está cavando sua própria cova

Saulo Cruz


Boa parte do mercado financeiro, os especuladores, rentistas, banqueiros e os vendilhões do capital nacional ainda não perceberam, mas tem algo estranho que paira longe do projeto arquitetado por eles para tirar Lula da disputa em 2018. Justamente aqueles que lidam com números, gráficos, acompanham dia e noite as variações da bolsa de valores, não conseguiram fazer um cálculo tão simples. Essa conta não está batendo!

“Guerra” no Maracanã evidencia drama da torcida que foi expulsa dos estádios


Talvez, eles só quisessem o Mengão de volta, talvez eles só quisessem ser o que sempre foram: a maior torcida do Brasil, composta por gente pobre, preta, favelada, que construiu, com canções lindíssimas de inspiração popular, a mística das gerais do Maracanã. Eu era criança ainda e íamos ao cinema para ver o Maracanã, no CANAL 100, um jornal cinematográfico, para lá de situacionista, que elogiava os militares e o golpe, mas que trazia imagens inesquecíveis de uma torcida que contagiou e conquistou o Brasil.

A rede federal de educação é a nova Petrobrás


A rede federal de educação é a nova Petrobrás

por Daniel Neri e Elenira Vilela

A rede federal de educação está sob ataque. A reforma do ensino médio, a emenda do teto dos gastos, a reforma trabalhista, mudanças no PNLD, as recentes incursões da justiça e da polícia federal contra universidades e institutos federais, e até o movimento escola sem partido são elementos que se entrelaçam numa trama que leva à mercadorização do ensino no Brasil.

Estamos chamando de mercadorização o processo pelo qual a educação brasileira está se transformado em uma mercadoria padronizada, de conteúdo pobre e métodos simples e diretos de comercialização. Fazendo uma analogia livre, podemos comparar o modo como a estrutura da educação brasileira está sendo modificada com um processo de fabricação e venda de fastfoods: um número limitado de opções, de fácil acesso e baixa qualidade.