terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Verbas públicas para Globo aumentaram 63% em 2017



(Ao lançar novo escritório de “jornalismo”, os irmãos Marinho brindaram com nosso dinheiro).

– João Doria também ganhou presentinhos do governo federal (ver ao final do post).

A grande imprensa golpista, como todos já sabem, esqueceu completamente de monitorar os gastos federais com publicidade. Durante a era Lula, a mesma imprensa passava o pente fino, todos os meses, na publicidade federal, caçando investimentos na mídia alternativa.

Cabia à Folha, em particular, este triste papel, sempre tentando produzir sensacionalismo com as migalhas que o então governo, acuado pela própria mídia, investia em alguns veículos “não-alinhados” à narrativa golpista. Chegava a ser quase engraçado. Os jornalistas descobriam que os governos Lula e Dilma tinham torrado bilhões de reais na Globo, mas a manchete era sempre para as verbas mixurucas que iam para um grupo reduzido de blogs, desde sempre estigmatizados como “pró-PT” (a mídia tucana jamais chamaria a si mesma de “mídia anti-PT”, ou mídia pró-PSDB”).

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

SINPRO-DF ESCANCARA SUA POLÍTICA ASSISTENCIALISTA



Nonato Menezes - É fácil de notar a postura eclética, para esconder o conservadorismo, da maioria dos nossos Sindicatos de trabalhadores. 

O nosso, por exemplo, cuida de convênios diversos. Arranjou atendimento psicológico, propagandeia cursos particulares, divulga com afinco ações do Governo e, quando é possível, faz “politiquinha” pública e sindical.

Para a Diretoria do nosso Sinpro-DF, a mesma que foi eleita e não quis discutir o Golpe no período eleitoral, a crise política que vivenciamos parece não ser de sua alçada. Ou, se é, não passa de questão menor, passível de discussão apenas nas Redes Sociais e nas mesas dos bares.

Intervenção pode ser parte de um plano muito maior



O Brasil vive um dos piores capítulos da sua História. Além da insegurança jurídica, da ausência de garantias constitucionais e da supressão da presunção de inocência, que deixaram todos os brasileiros à mercê dos humores e simpatias políticas de magistrados, o país vive hoje sob o domínio do ódio, da hipocrisia, do cinismo e da farsa, cujas consequências são visíveis no comportamento dos três poderes, que apresentam talvez a mais medíocre composição da sua História.

A guerra chegou

Foto El Pais

A guerra chegou

por Pedro Augusto Pinho
https://jornalggn.com.br/

O grande pensador contemporâneo Noam Chomsky esclareceu que temos a ditadura, um governo de exceção, toda vez que o governo controla as pessoas pelos cassetetes ou quando manipula a consciência da população pela propaganda, pela criação de ilusões, e marginalizando o povo em geral, reduzindo-o a alguma forma de apatia.

Vivemos neste século XXI sob a tirania da banca, designação que dou ao sistema financeiro internacional, um conjunto de meia centena de famílias que detém mais de um terço dos fluxos financeiros internacionais, administram um sistema de organismos, ocultos e públicos, de gestão particular e de Estados Nacionais, para pesquisa, para propaganda e diversas finalidades que interferem diretamente na vida de mais da metade da população mundial.

A intervenção no Rio e a guerra contra os pobres


A intervenção no Rio e a guerra contra os pobres

por Aldo Fornazieri

Nestas alturas dos acontecimentos todos sabem que a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro é injustificável e que se revestiu de um ato eminentemente político. Injustificável porque o Rio está longe de ser a cidade mais violenta do Brasil, ficando, inclusive, atrás de várias outras capitais. Injustificável, porque durante o Carnaval não houve o propalado surto de violência. Pelo contrário: dos 27 indicadores de violência, 16 caíram em relação ao Carnaval de 2017. O indicador de homicídios, por exemplo, caiu 14,81% e o de roubos teve uma queda de 9,85%. Até mesmo o conservador Estadão fez um duro editorial classificando a intervenção como injustificável em face da ausência de um fato objetivo plausível para aplicá-la. Enquanto isso, os tradicionais representantes da esquerda vacilante, somados à Marina Silva e a Miro Teixeira, a aprovam ou titubeiam na sua condenação.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Peixe fêmea da Amazônia se reproduz sem sexo e desafia teoria de extinção da espécie


Jonathan Ball / BBC News

A teoria da evolução sugere que as espécies que se reproduzem de forma assexuada tendem a desaparecer rapidamente, uma vez que seu genoma acumula mutações mortais ao longo do tempo.

Mas um estudo sobre um peixe amazônico lançou dúvidas sobre a velocidade desse declínio.

Apesar de milhares de anos de reprodução assexuada, o genoma das molinésias da Amazônia é notavelmente estável ​​e a espécie sobreviveu.

Estados Unidos: Quanto mais alto, maior a queda



A arrogância de Trump está no auge. Mas, se a crise das bolsas for duradoura, pode ter chegado ao seu limite

Os dias têm sido agitados para a política dos Estados Unidos. O vice-diretor do FBI, Andrew McCabe, renunciou inesperadamente em 29 de janeiro. Sofria pressão da Casa Branca e do Partido Republicano com o pretexto de que sua esposa, Jill, candidata democrata ao Senado estadual da Virgínia em 2015, recebeu uma doação de 500 dólares de um grupo ligado ao governador desse estado, aliado de Hillary Clinton, mas por trás havia a intenção de puni-lo por não ajudar a deter a investigação em torno das conexões russas da campanha de Donald Trump.

A ditadura neoliberal e os caminhos para vencê-la

 

Por Juarez Guimarães 

A ditadura neoliberal e os caminhos para vencê-la

Em seu momento de menor legitimação e dificuldade de coordenação, a coalizão golpista trilha claramente o caminho da violência judicial contra Lula e, agora, militariza seus movimentos e instituições. O desafio em 2018 é produzir uma alternativa democrática, com unidade, força popular e capacidade política de vencer

Com o artigo “O PSDB virou um partido golpista?”, publicado nesta Carta Maior, em dezembro de 2014, começou-se a se constituir um campo de previsão sobre a crise da democracia brasileira. Um campo de previsão, em uma conjuntura marcada exatamente pela ruptura de padrões políticos já instáveis, necessariamente inclui uma indeterminação mais larga que um tempo político mais institucionalizado mas visa principalmente criar uma narrativa e um sentido, uma bússola e um norte para os acontecimentos. Para ser capaz disso, este campo de previsão precisa se inscrever em temporalidades e horizontes internacionais mais largos, centralizar-se conceitualmente na nova ordem do conflito de poder, ser capaz de analisar a força objetiva das vontades políticas que organizam a disputa e pensá-la nas condições subjetivas de classe que as enquadram.