sexta-feira, 13 de abril de 2018

Gilmar Mendes denuncia o esfarelemento do Estado de Direito no país


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Cadê o show de Dallagnol & os Moralistas diante das mamatas judiciais de Alckmin? Por Donato

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É noix

Quando o deputado Carlos Giannazi oficiou ao Ministério Público Federal para que o ‘caso Alckmin’ fosse enviado para a primeira instância da Lava Jato e o braço paulista da operação saiu em disparada pedir acesso ao inquérito – uma vez que o ex-governador está sem foro privilegiado -, o vice-procurador-geral, Luciano Mariz Maia afirmou não haver provas e encaminhou o processo para a Justiça Eleitoral.

Maia afirmou o seguinte: “Quem quer que tenha prova, pode fazer a investigação que quiser. Eu não tinha prova.”

Muito bem. Sem provas, nada feito? Estranho, pois ‘convicção’ tem recebido um peso maior do que provas ultimamente.

Hoje ficamos sabendo também que Alckmin depôs ao Superior Tribunal de Justiça por escrito antes de ter seu inquérito encaminhado à Justiça Eleitoral e que tudo permanece no mais absoluto sigilo desde novembro do ano passado.

Em momentos de crise, a primeira vítima da casa-grande é a democracia

Bruno Monteiro


A prisão do ex-presidente Lula – ilegal, arbitrária, ato de perseguição política -, que chega sem surpresa para os que enxergam um palmo adiante do nariz, encerra um capítulo da Operação Lava Jato e escancara um novo ciclo dentro do golpe instalado com o impeachment de Dilma Rousseff. Mas igualmente indica para as forças populares novos objetivos imediatos e, forçosamente, novas formas de luta.

E exige, como imperativo histórico, sua unidade.

Não é inteligente minimizar o ataque e suas consequências: a adversidade deve ser mais um instrumento de nossa aproximação com as grandes massas, ainda chocadas com a violência.

A invasão dos ratos, por Urariano Mota


A invasão dos ratos, por Urariano Mota

Os cientistas, os pesquisadores sabem e provam que eles transmitem doenças aos humanos de qualquer país. Os ratos são animais que transmitem desde a leptospirose, gerada quando urinam, cujo contato provoca febre, dores, hemorragias e morte, até o hantavírus, que eles geram quando defecam e se propaga pelo ar. Essas são as mais simples e conhecidas doenças por eles transmitidas, mas há pelo menos mais de 200, das quais a mais grave para a vida ainda não se sabia no Brasil e no mundo civilizado. 

Agora, sabemos da sua peste mais feroz, porque se mostram aos milhares a tomar de assalto as cidades de todos os brasileiros. Não vêm como os pássaros do filme de Hitchcock, que apareceram a trazer o terror sem qualquer explicação. Tampouco desceram sobre a terra como os marcianos, porque apenas subiram dos esgotos onde se sempre se esconderam. Então, por que vêm a criar a mais medonha anormalidade à saúde de toda a gente? 

Os homens de bem, os puteiros e a prisão de Lula


FELIPE PENA
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Os homens de bem comemoram a prisão de Lula em um puteiro. No ritual macabro, o dono do bordel amarra uma funcionária, arranca sua calcinha e torce seu pescoço na frente de outros homens de bem que bebem a cerveja servida de graça pelo cafetão.

No alto da cena, como a ungir aquela entidade satânica, lá estão as fotos emolduras da presidente do STF e do juiz Sergio Moro. Duas fotos para um mesmo retrato. O retrato do país onde os homens de bem que aplaudem a tortura de prostitutas nuas em praça pública são os mesmos homens de bem que condenam a nudez de uma exposição de arte nas galerias de um museu.

Não haverá democracia no Brasil sem Lula


EMIR SADER
https://www.brasil247.com/

Não adiantam as especulações sobre o espólio de Lula. Não haverá espólio simplesmente porque ou Lula participa diretamente na disputa presidencial ou não haverá democracia no Brasil. Com Lula preso ou impedido de se candidatar, o processo politico estará castrado. Nenhum outro candidato tem a força indispensável para enfrentar a brutal ofensiva da direita contra a democracia, contra os direitos da massa da população e contra a soberania popular.

A prisão de Lula completa o golpe, que derrubou Dilma Rousseff e tenta tirá-lo da vida política nacional. Prendê-lo foi a forma mais direta de impedir que ele siga suas pregações por todo o país, como único líder político que faz isso em escala nacional, diretamente, em todos os rincões, para todos setores populares. Essas pregações são indispensáveis para o combate à alienação da massa da população, à sua falta de organização, falta de representação política.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Fernando Henrique Cardoso e a inveja que a elite tem de Lula. Por Joaquim de Carvalho

Por Joaquim de Carvalho
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Fernando Henrique e seu povo, a base parlamentar na CâmaraLula e seu povo. Foto de Francisco Proner

A entrevista de Fernando Henrique Cardoso à rádio CBN reflete um sentimento que não é só dele, mas da elite brasileira: a inveja de Lula.

Não há outra explicação para a declaração que deu à emissora sobre a prisão de Lula: para ele, o cárcere é justo, embora “triste”.

Fernando Henrique entregou o governo a Lula com 26% de brasileiros considerando desemprenho dele (FHC) ótimo ou bom.

O que o futuro reserva para Sérgio Moro

     Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Renato Rovai


Quando milhões de brasileiros cantavam o hino nacional e desfilavam com seus patos pelas ruas do país, Sérgio Moro era um herói.

Era aplaudido por onde passasse, ganhava prêmios, gravava vídeos defendendo projetos de lei, sambava na cara dos investigados.

Era o Super Moro.

Ontem, o juiz das camisas pretas, como costuma defini-lo meu amigo Rodrigo Vianna, começou a ver como a mão da história é pesada.