A revista americana The Nation destaca que entre os grupos que buscam promover o golpe, há um pouco discutido: o das empresas que lucram com a escravidão.
Greg Grandin - The Nation // www.cartamaior.com.br
The Nation, a revista mais antiga dos Estados Unidos, fundada em 1865, e uma das mais bem conceituadas por sua seriedade, publica artigo devastador sobre interesses por trás do golpe em curso no Brasil.
por :Paulo Nogueira // http://www.diariodocentrodomundo.com.br/
De onde menos se espera é que não sai nada mesmo: Lewandowski
Não esperem nada do Supremo.
Foi em essência esta a mensagem que um grupo de vinte parlamentares progressistas ouviram de Ricardo Lewandowski, presidente do STF, num encontro ocorrido nesta terça.
Com alguma esperança, eles levaram a Lewandowski uma lista de razões pelas quais Eduardo Cunha deveria ser afastado de suas funções de presidente de Câmara.
Peça 1 - Um presidente interino, prestes a assumir o poder, com escassa legitimidade, dentro de um caso clássico de golpe parlamentar.
Peça 2 - uma guerra política prévia que dividiu o país ao meio espalhando o ódio.
Peça 3 - um aglomerado de forças dispersas, divididas entre vários núcleos de micro poder, prestes a tomar a cidadela adversária, sem obedecer a um comando central.
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Jessé Souza, disse nesta terça-feira (3) que o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff não possui legitimidade e só foi viabilizado por um sentimento de revolta de determinadas classes sociais.
De longe, o lado mais cruel da vida brasileira é a
ignorância política. Ignorância mesmo, demonstrada até nos momentos cruciais da
nossa vida pública.
Por exemplo.
A ignorância por falta de instrução é uma delas,
pois somos um grande País em matéria de burrice funcional. O que, de certa maneira,
contribui enormemente com a ignorância política.
Mineiro de Mariana, Fernando Morais (70) é escritor, jornalista, biógrafo e está gestando um novo projeto para internet. Usuário assíduo do Facebook, ele anunciou no dia 28 de abril a criação de um blog chamado Nocaute.
Essas audiências de dez, doze horas de duração como a Câmara dos Deputados fez e como agora está fazendo o Senado, verdadeiras maratonas, são como aqueles filmes de dez, doze horas de duração: quem consegue assistir até o final sai do cinema atordoado e mais confuso do que entrou e sem condições de se lembrar de muita coisa do que viu.
'Projeto tem alguns objetivos estratégicos: controle dos recursos naturais e, como já disse Michel Temer, a privatização das empresas estatais. Esse é o objetivo do golpe de Estado', afirma ativista argentino
“O que está acontecendo no Brasil tem a ver com o projeto de recolonização do continente. Esse projeto tem alguns objetivos estratégicos: o controle dos nossos recursos naturais e, como já disse Michel Temer, a privatização das empresas estatais. Esse é o objetivo do golpe de Estado”, afirma o arquiteto e ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz em 1980, em entrevista ao site Sul21, para quem todo o processo é capitaneado pelos Estados Unidos.
Na última semana, ele precisou falar apenas um minuto no Senado brasileiro para sentir de perto a fúria da oposição que busca derrubar a presidente Dilma Rousseff. Após utilizar a palavra “golpe” para definir o que está acontecendo hoje no Brasil, a oposição exigiu do senador Paulo Paim (PT-RS), que presidia a sessão, a retirada da palavra dos anais da sessão, demanda que acabou atendida. “Não falei mais de um minuto. Eles me pediram para que eu fizesse uma saudação e eu expliquei por que estava aqui no Brasil, para apoiar a democracia, a continuidade constitucional e evitar a consumação de um golpe de Estado”, diz.