sábado, 22 de outubro de 2016

Carandiru e a cultura da impunidade no Brasil

Documento solicita a abertura de um inquérito sobre a conduta do desembargador que anulou a condenação dos 74 policiais envolvidos no Massacre do Carandiru

        Tatiana Carlotti // www.cartamaior.com.br

Vinte e cinco entidades de direitos humanos e mais de trinta personalidades apresentaram, na última terça-feira (18.10.2016), uma reclamação disciplinar contra o desembargador Ivan Sartori, do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O documento (leia a íntegra), encaminhado à ministra Carmem Lúcia, presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), solicita a abertura de um inquérito sobre a conduta do desembargador, durante o julgamento que anulou a condenação dos 74 policiais militares envolvidos no Massacre do Carandiru.

5 anos da morte de Muammar Kadhafi: o assassinato que arruinou a Líbia e prefiguração da ruina no Brasil

                DOM ORVANDIL // http://www.brasil247.com/
Amigo Aleilson Soares, Rio de Janeiro, RJ

Neste 20 de outubro de 2016 o mundo lembra de que há 5 anos Barak Obama em visita ao Brasil ordenou de dentro do Palácio do Planalto o assassinato do grande Presidente líbio Muammar Kadhafi, num flagrante desrespeito imperialista e diplomático ao Estado brasileiro.

Num comentário sob um dos meus artigos um analfabeto político ou coxinha ou fascista ironizou de mim sobre os projetos políticos daquele grande estadista e de que sua morte fosse obra da OTAN com os sempre arruaceiros, mercenários e inimigos internos do seu País.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Maçonaria, Opus Dei, TFP e outros golpistas, por Altamiro Borges

             http://oespiritualismoocidental.blogspot.com.br/
Texto de Altamiro Borges

A secreta Maçonaria se revela na eleição". Este é o título da reportagem publicada no Estadão deste domingo (16). Ela mostra a crescente presença desta confraria arcaica no processo político brasileiro. Juntamente com outras seitas, como a Opus Dei e os grupos saudosos da ditadura e até da monarquia, a maçonaria tupiniquim, composta de várias vertentes, deixou de lado a penumbra do passado para interferir mais agressivamente nas disputas políticas. Na onda conservadora que devasta o mundo e o Brasil, estas organizações tiveram papel de relevo na convocação das marchas golpistas pelo "Fora Dilma" e também apoiaram candidatos na direita no pleito municipal deste ano.

Em busca da reconstrução da superestrutura política

JOSE CARLOS DE ASSIS // http://www.brasil247.com/
Jose Carlos de Assis

A única estrutura de relacionamento entre cidadãos que ainda existe hoje no Brasil é a própria sociedade civil, em suas raízes mais genuínas. Acima dela, todas as instituições do Estado faliram. Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, todos eles, por diferentes razões, seja diretamente por corrupção, seja por invasão de competência uns dos outros, seja por inércia e compactuação com o crime, perderam credibilidade junto à população. Somos uma sociedade sem superestrutura. Isso, como advertiu numa entrevista recente o senador Roberto Requião, pode levar a uma ruptura social, uma guerra civil.

Não estou sendo dramático. Se olharmos a própria sociedade civil em si, veremos que também ela sofreu as consequência do derretimento acima dela. Quem tem memória lembra-se das três grandes instituições da sociedade civil no tempo das diretas já. O processo político avançou em grande parte por conta da atuação gloriosa da OAB, ABI e CNBB. Hoje, das três, resta apenas a CNBB. A OAB optou pelo golpismo. E a ABI é um departamento ideológico do Sistema Globo. A pergunta óbvia é: Quem salvará a República? Claro que não serão essas instituições derretidas, pois ninguém pode se erguer puxado pelo próprio cabelo.

Emanuel Cancella: Prender Cunha é ‘chutar cachorro morto’, quero ver a Lava Jato prender um tucano

             http://www.viomundo.com.br/

cunha e tucanos

Prender Eduardo Cunha é ‘chutar cachorro morto’, quero ver a Lava Jato prender um tucano


Antes de citar os tucanos gostaria de falar dos ministros do governo Lula e Dilma, presos pela operação Lava Jato.

Antonio Palocci e Paulo Bernardo foram presos às vésperas da eleição municipal, numa clara jogada eleitoral. E José Dirceu, ministro da Casa Civil do governo Lula está preso há anos com base no seguinte parecer jurídico : “Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite” (1).

Alguma coisa saiu errada

                RIBAMAR FONSECA // http://www.brasil247.com/
Wilson Dias/Agência Brasil
Além da ameaça representada pela ação do PSDB no Tribunal Superior Eleitoral, o presidente Temer tem agora outra espada no pescoço: Eduardo Cunha, preso inesperadamente pelo juiz Sergio Moro. Por isso antecipou o seu retorno do outro lado do mundo, onde se encontrava, voltando às pressas do Japão para segurar a língua do homem-bomba, antes que ele acenda o pavio e exploda o seu governo. Aparentemente alguma coisa saiu errada nos planos de Temer que, provavelmente, teria prometido a Cunha que ele não seria preso, mas esqueceu de avisar o magistrado de Curitiba ou, então, este decidiu, por alguma razão desconhecida, quebrar possível promessa feita através do ministro da Justiça Alexandre de Moraes, com quem estreitara relações, antecipando a prisão do ex-deputado carioca, a quem havia dado o prazo de dez dias para apresentar defesa num dos processos a que responde. E o ex-parlamentar deve estar se sentindo traído.

SÓ FALTOU A LIMOUSINE

                Nonato Menezes
Em tempos de Lava-jato, o patético é o show. Helicópteros, inclusive o da Rede Globo, sobrevoando a detenção dos criminosos.

Dezenas de agentes federais, armados até os sapatos. Delegados, procuradores do Ministério Público, num alvoroço que nem Al Capone foi capaz de provocar.

Jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas num corre-corre, num frenesi de paparazzi; todos querendo a melhor posição para uma foto, uma imagem ou uma expressão daquele inimigo público, tipo: puta que pariu!

Daquele meliante, qualquer gesto ou expressão serve para ocupar espaço e tempo na mídia esgoto de coliformes fecais.

Mas...

Depois de morto, entra Eduardo Cunha no script.

A quebra de protocolo da prisão de Cunha é gritante e merece explicação. Por Kiko Nogueira

           por : Kiko Nogueira // http://www.diariodocentrodomundo.com.br/

Sem show

Das estranhezas da prisão de Eduardo Cunha, a mais gritante é a quebra de protocolo com relação às anteriores, supondo-se que haja um protocolo.

Primeiro, não há um apelido genial. Operação Malparido, digamos.

Não houve vazamento para a imprensa preparar o show. Não havia equipes de TV com câmeras.

Num despacho, Sérgio Moro determinou que “não deve ser utilizada algema, salvo se, na ocasião, evidenciado risco concreto e imediato à autoridade policial”.