Para economista, proposta ortodoxa de Guedes, de enxugar o Estado, não daria certo ao desenvolvimento de nenhum país. '[Ministro] acaba com o Estado, vulnerabilizando soberania nacional, ao focar no acessório e não no essencial'
Por Jornal GGN
Por Cesar Fonseca
Choque ideológico
A inexistência de restrição financeira do governo para gastar, ampliando déficit público, para retomar o desenvolvimento econômico sustentável, colocada por André Lara Resende, em artigo no Valor Econômico, “Razão e superstição”, está provocando grandes controvérsias, nos meios econômicos, políticos e sociais, e colocando em xeque a política ultraneoliberal de Paulo Guedes.
Sua proposição joga por terra o neoliberalismo paulguedeseano radical, que inviabiliza retomada econômica, colocando em risco – como já temem os militares – as forças armadas, como avalistas do governo Bolsonaro, sem perspectiva alguma para enfrentar o grande problema nacional: a escalada do desemprego, da violência social e instabilidade política, como consequência da paralisia econômica.