Senadores Azis, Braga e Vanessa Gazziotin (esquerda) defendem o lobby dos refrigerantes
GILBERTO MENEZES CÔRTES, gilberto.cortes@jb.com.br
Quando assumiu o ministério da Fazenda, há três meses, Eduardo Guardia, ex-secretário Geral de Henrique Meirelles, traçara como meta reforçar o caixa com a reoneração da folha de pagamentos de alguns setores, as privatizações, como a da Eletrobras e suas subsidiárias, e a revisão da cessão onerosa entre a Petrobras e a União, com venda do excedente que coubesse à União. Foi atropelado pelas concessões que o governo teve de fazer na greve dos caminhoneiros. O que parecia ruim, com o baixo crescimento da economia, ficou pior.