segunda-feira, 19 de março de 2018

BC atua como sindicato dos banqueiros enquanto povo perde emprego e renda

Imunes ao ajuste fiscal do governo Temer, que destrói direitos da população, os ricos e privilegiados patrocinam a mídia para acobertar o desastre

   MARCELO CAMARGO/ABR
Alheio ao agravamento da pobreza no país, Copom permitiu 'tranquilidade', ao setor do mercado que vive apenas de aplicações no sistema financeiro
por Marcio Pochmann, para a RBA 

A gravíssima recessão que atingiu a economia brasileira produziu efeitos muito desiguais. Para a maioria do conjunto dos setores das atividades econômicas, a recessão implicou queda no nível de produção ou até mesmo redução na capacidade de produção (desinvestimento), acompanhada da redução no faturamento e na taxa média de lucro.

Em função disso, por exemplo, setores industriais e da construção civil amargaram diminuição significativa no nível de produção e emprego de mão de obra. A participação da indústria de manufatura no Produto Interno Bruto recuou ao observado na década de 1910.

Quem matou Marielle Franco?

Sugestão: Natasha Pmentel

Marielle Franco representa tudo o que nos faz acreditar que um dia venceremos todos os monstros.

Todos os dias passam por nós mortes sem explicação. Algumas porque os seus motivos são indecifráveis, outras porque as pessoas nos são tão alheias, e a distância é tanta, que nem nos conseguem perturbar. Não há nada no fim daquelas vidas que nos faça procurar uma razão. Morre gente enquanto mudamos de canal sem sequer nos perguntarmos porquê.

Esta não. Esta foi uma pancada seca, certeira. A noite passada mataram uma mulher. Quatro tiros na cabeça. Não, a noite passada executaram uma mulher. A sua morte rasga-nos por dentro e sabemos exatamente porquê. Porque no fundo, ao ler a notícia, todos sentimos o que escreveu Alexandra Lucas Coelho(link is external): “O país onde esta mulher voltará a pisar ainda não existe. E sem o ainda estamos todos mortos.”

"SIGA O DINHEIRO"


Nonato Menezes

Se há um tema que objetivamente carece ser debatido no Brasil é a relação entre os poderes da República. Função, limites e possibilidades, “por mais triviais” que possam parecer, estão longe de serem bem entendidas, sobretudo, por nós pessoas comuns. 

Não basta que a Constituição seja precisa quanto a isso, nem que as “leis orgânicas” dos estados e municípios, assim como as leis regulamentadoras sejam ampliadas e ajudem na compreensão dessa relação. É mais que necessário um debate amplo, profundo e provocativo nacional, que tenha a indispensável participação popular e que seja de iniciativa das casas legislativas, visto ser ele, o debate, função primordial. 

Marielle e a volta ao trágico-normal

CMRJ | Mídia NINJA


A brutal execução da vereadora Marielle Franco provocou uma onda de choque emocional que atingiu praticamente todo o Brasil. O choque despertou forças anímicas de indignação, revolta, tristeza, compaixão, solidariedade e dor nos mais diversos setores sociais. Fora algumas manifestações hipócritas é de se crer na sinceridade dessas diversas manifestações sentimentais com o ocorrido.

Com o início da nova semana, contudo, a onda de choque perde poder de propagação e as forças anímicas se enfraquecem e tudo voltará ao trágico-normal da sociedade brasileira. Claro, Marielle será uma heroína no PSol e inspirará dezenas de ativistas em torno das causas das mulheres e negras, dos jovens pobres e negros das periferias, dos direitos humanos e assim por diante. Mas o trágico-normal será mais forte com o passar dos dias e a dor silenciosa e persistente ficará apenas na alma dos familiares de Marielle e de seus amigos e amigas mais próximos.

Não é só Marielle: Mais 24 casos de ativistas políticos mortos nos últimos quatro anos no Brasil


Sugestão: Natasha Pimentel

A vereadora do PSOL Marielle Franco foi a última vítima da violência que atinge líderes e militantes políticos no Brasil. Desde 2014, pelo menos outros 24 líderes comunitários, ativistas e militantes políticos foram evidentemente executados. Artigo do Opera Mundi.

O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) na noite desta quarta-feira (14/03) acendeu o alerta para um facto alarmante: desde 2014, pelo menos outros 24 líderes comunitários, ativistas e militantes políticos foram evidentemente executados em diferentes regiões do Brasil. O levantamento não inclui mortes suspeitas de lideranças nem trabalhadores que não tinham, pelo menos de forma evidente, papel político de liderança. Usando esses dois critérios adicionais, a lista chegaria a centenas de nomes.

Ativismo de Marielle Franco incomodava, diz imprensa francesa

Políticos e amigos de Marielle se curvaram à Globo como as vítimas de sequestro aceitam o abraço do sequestrador


https://www.diariodocentrodomundo.com.br/

Dois fatos chamaram a atenção no Fantástico de ontem: a canalhice da cobertura sobre a morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, e a atração que a emissora exerce sobre as pessoas que são vítimas dessa manipulação.

Da esposa de Marielle ao deputado estadual Marcelo Freixo, todos se prestaram a dar entrevista à emissora como se estivessem diante da BBC.

domingo, 18 de março de 2018

Não pode ser considerada nação o povo que permite a prisão de seu maior líder em toda história. Por Afrânio Silva Jardim

    Lula e Afrânio, em evento no Rio


PUBLICADO ORIGINALMENTE NO FACEBOOK DO AUTOR

O ex-presidente Lula está sendo vítima de brutal “Lawfare”.

Foi condenado por receber um apartamento que não recebeu ! Agora, dizem que o imóvel foi “atribuído” ao ex-presidente. Mas esta conduta não é penalmente típica. Aliás, que conduta ???

Foi condenado por “lavagem de dinheiro”, sem ter recebido um centavo de propina. Se não recebeu o apartamento, não podia ocultar uma propriedade que nunca teve. É até mesmo intuitivo. Ademais, em relação a esta conduta, já ocorreu a prescrição retroativa.