O primeiro-ministro social-democrata da Suécia, Olof Palme, em Salzburgo, Áustria, 1971. (Imagno/Getty Images)
TRADUÇÃO: PEDRO PERUCCA
A social-democracia sueca é frequentemente idealizada como uma força reformista benigna que proporciona bem-estar às massas agradecidas. No entanto, o modelo foi produto de um radicalismo da classe trabalhadora ao qual os social-democratas agora se opõem.
Por quase um século, grande parte da esquerda internacional olhou para a social-democracia sueca como modelo, esperando que ela oferecesse um meio democrático para uma sociedade totalmente socialista. Este foi um projeto construído sobre um movimento de massas de trabalhadores, fortes garantias de bem-estar social e, na década de 1970, até mesmo ideias como o Plano Meidner, que prometia uma socialização gradual da economia.